Provedor do Público diz que o seu e-mail foi «vasculhado»
O provedor do leitor do Público denunciou hoje que a sua correspondência electrónica foi «vasculhada sem aviso prévio» e questiona se a actuação do diário no caso das escutas de Belém não obedece a uma agenda política oculta.
«Na sexta-feira, o provedor tomou conhecimento de que a sua correspondência electrónica, assim como a de jornalistas deste diário, fora vasculhada sem aviso prévio pelos responsáveis do Público», escreve Joaquim Vieira na edição de hoje do jornal.
Segundo o provedor, aqueles responsáveis procederam à detecção de envios e reenvios de e-mails entre membros da equipa do jornal (e presume-se também de e para o exterior)«, acrescentando que conviria que a asfixia democrática de que »se fala (...) não se traduzisse numa caça às bruxas no Público que sempre foi conhecido como um espaço de liberdade«.
Fonte: Diário Digital / Lusa