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Falando aos jornalistas no final de um encontro com a Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE), o líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, referiu que a avaliação de professores e o estatuto são "duas áreas que imediatamente é possível corrigir".

"Se o Governo não o quiser fazer, deve ser o Parlamento a fazê-lo e nós estamos disponíveis e mobilizados para isso. Neste momento há um desafio forte colocado ao PS, que é saber se continua com a via do machado de guerra ou se, pelo contrário, aceita uma posição de sensatez e equilíbrio neste contexto", declarou.

O secretário-geral da FNE, João Dias da Silva, manifestou uma posição semelhante, sublinhando a importância de "acabar com a divisão dos professores em duas categorias e substituir a avaliação de desempenho por uma outra que valorize o que é mais importante no trabalho do professor que é a sua relação pedagógica com os alunos".

Dias da Silva alertou também para a "sobrecarga horária dos professores", alegando que há uma "falta de critérios que está a fazer com estes ultrapassem largamente dentro das escolas aquilo que é o tempo de trabalho que deviam desenvolver" e exigindo que seja feita a "contabilização do tempo de trabalho".

"Se houver realização de trabalho extraordinário que seja remunerado como tal", advogou.

Fonte: JN