Cirque du Soleil de luto
Um artista do Cirque du Soleil morreu no sábado após cair mal de um salto de trampolim numa sessão de treino em Montreal, Quebeque, Canadá.
O Cirque du Soleil informou que o artista ucraniano Oleksandr Zhurov (Sacha), de 24 anos, morreu num hospital de Montreal depois de ter caído na sessão de treinos de sexta-feira daquele circo mundialmente famoso, a cujo elenco se tinha juntado havia poucos meses.
"Ele teve um traumatismo craniano e estava inconsciente quando a ambulância o levou para o hospital", disse Benoit Garneau, chefe da equipa de socorros.
O fundador do circo, Guy Laliberté manifestou "profundo pesar" pela morte de Sacha e prometeu a melhor cooperação ao inquérito policial que foi iniciado para apurar as circunstâncias do acidente.
"Hoje é todo o Cirque que está de luto", disse Laliberté. "Sacha era parte da nossa grande família nos poucos meses que esteve connosco. Um incidente como este lembra-nos a coragem e determinação manifestadas todos os dias pelos nossos artistas. São seres humanos excepcionais que partilham os seus talentos com grande generosidade."
O Cirque du Soleil é uma companhia canadiana nascida em Montreal, Quebeque, em 1984, por iniciativa de Guy Laliberté e Daniel Gauthier. Laliberté comprou em 2000 a quota de Gauthier, controlando actualmente 95 por cento do capital do Cirque e figura na lista dos mais ricos do mundo segundo a revista Forbes. O Cirque du Soleil, que nasceu com 73 artistas, em 1984, dispõe actualmente de mais de 3500 empregados em 40 países, apresentando 15 espectáculos simultâneos por todo o mundo e facturando um lucro anual próximo dos 400 milhões de euros. Sem recurso a animais amestrados, o Cirque junta de uma forma muito criativa os espectáculos de rua com as mais arriscadas artes trapezísticas. Recentemente, Guy Laliberté, transformou-se no primeiro "palhaço astronauta", tendo viajado numa nave russa Soyuz até à Estação Espacial Internacional, para o que pagou 23,5 milhões de euros, num gesto que visou promover uma campanha mundial em defesa da água. Fonte: JN