Duelo de líderes
Se as tendências significarem alguma coisa, então dê especial atenção ao último quarto de hora do Sporting de Braga-Benfica desta noite. Nas oito jornadas anteriores, os dois líderes da Liga mostraram grande apetência para marcar na parte final dos jogos. Os bracarenses pontuaram muito à custa disso. Os lisboetas não precisaram tanto, porque distribuíram melhor os seus golos, que surgiram em mais de metade dos casos na sequência de lances de bola parada.
A equipa de Domingos Paciência deu muita utilidade aos seis golos que obteve na parte final dos jogos - todos a partir dos 80 minutos. Logo na ronda inaugural, a primeira das suas sete vitórias seguidas foi conseguida com um golo de Meyong aos 86", que acabou com a resistência da Académica (1-0). Foi uma de quatro vitórias conseguidas perto do fim. O camaronês foi igualmente o homem do remate decisivo contra o Sporting (1-2) e o Marítimo (1-2), este através de uma grande penalidade. Em Olhão, Alan fez de Meyong e festejou o único golo do encontro já no terceiro minuto dos descontos.
O Benfica também não se tem dado mal no último período das partidas, embora a sua capacidade goleadora tenha esbatido essa evidência. Nos dois primeiros jogos ganhou pontos ao cair do pano: na Luz, o suplente Weldon salvou a equipa da derrota com o Marítimo (1-1); na semana seguinte, em cima dos 90", Ramires ganhou os três pontos em Guimarães (0-1). Entretanto, as "águias" fizeram mais sete golos nos últimos 15 minutos das partidas, mas só um, o de Cardozo, de penálti, que valeu o triunfo em Leiria (1-2), foi verdadeiramente útil - 17 dos 22 pontos do clube já estavam encaminhados ao intervalo.
O Benfica, que é de longe o melhor ataque do campeonato, já fez 30 golos (ver infografia no link ao lado), 17 deles através de lances de bola parada - quatro de canto, sete de livre indirecto, um de livre directo e cinco de grande penalidade. A formação comandada por Jorge Jesus também tem um número considerável de golos de cabeça, 11 - ou, escrito de outra maneira, 36,7 por cento do total.
A análise aos remates de sucesso do Benfica permite perceber que é uma equipa inclinada para a esquerda (e que joga sem um verdadeiro extremo-direito): os seis cruzamentos - três de Coentrão, dois de César Peixoto e um de Di María - que terminaram em golo partiram todos do lado esquerdo.
Braga prefere bola corrida
Ao contrário do seu adversário de hoje, a maioria dos golos do Sp. Braga, uma de apenas três equipas capazes de virar um resultado nesta temporada, foram conseguidos em jogadas de bola corrida: foram dez dessa forma e apenas três de bola parada. A melhor defesa da Liga é a dos minhotos, que limitaram os adversários a quatro golos - o Benfica tem mais um golo sofrido.
Individualmente, a nível ofensivo, há vários jogadores dos dois clubes entre os destaques do campeonato. Meyong acumula três golos e uma assistência e o médio Hugo Viana também já marcou três vezes, mas é Alan, que normalmente se ocupa do lado direito do ataque, que apresenta melhores números. O brasileiro soma duas assistências e três golos, mais um do que conseguiu em toda a época passada.
Do lado do Benfica, além dos 11 golos (e duas assistências) de Cardozo, merecem realce as assistências de Fábio Coentrão (leva seis, apesar de só ter sido titular duas vezes) e Pablo Aimar (cinco).
Fonte: Público
A equipa de Domingos Paciência deu muita utilidade aos seis golos que obteve na parte final dos jogos - todos a partir dos 80 minutos. Logo na ronda inaugural, a primeira das suas sete vitórias seguidas foi conseguida com um golo de Meyong aos 86", que acabou com a resistência da Académica (1-0). Foi uma de quatro vitórias conseguidas perto do fim. O camaronês foi igualmente o homem do remate decisivo contra o Sporting (1-2) e o Marítimo (1-2), este através de uma grande penalidade. Em Olhão, Alan fez de Meyong e festejou o único golo do encontro já no terceiro minuto dos descontos.
O Benfica também não se tem dado mal no último período das partidas, embora a sua capacidade goleadora tenha esbatido essa evidência. Nos dois primeiros jogos ganhou pontos ao cair do pano: na Luz, o suplente Weldon salvou a equipa da derrota com o Marítimo (1-1); na semana seguinte, em cima dos 90", Ramires ganhou os três pontos em Guimarães (0-1). Entretanto, as "águias" fizeram mais sete golos nos últimos 15 minutos das partidas, mas só um, o de Cardozo, de penálti, que valeu o triunfo em Leiria (1-2), foi verdadeiramente útil - 17 dos 22 pontos do clube já estavam encaminhados ao intervalo.
O Benfica, que é de longe o melhor ataque do campeonato, já fez 30 golos (ver infografia no link ao lado), 17 deles através de lances de bola parada - quatro de canto, sete de livre indirecto, um de livre directo e cinco de grande penalidade. A formação comandada por Jorge Jesus também tem um número considerável de golos de cabeça, 11 - ou, escrito de outra maneira, 36,7 por cento do total.
A análise aos remates de sucesso do Benfica permite perceber que é uma equipa inclinada para a esquerda (e que joga sem um verdadeiro extremo-direito): os seis cruzamentos - três de Coentrão, dois de César Peixoto e um de Di María - que terminaram em golo partiram todos do lado esquerdo.
Braga prefere bola corrida
Ao contrário do seu adversário de hoje, a maioria dos golos do Sp. Braga, uma de apenas três equipas capazes de virar um resultado nesta temporada, foram conseguidos em jogadas de bola corrida: foram dez dessa forma e apenas três de bola parada. A melhor defesa da Liga é a dos minhotos, que limitaram os adversários a quatro golos - o Benfica tem mais um golo sofrido.
Individualmente, a nível ofensivo, há vários jogadores dos dois clubes entre os destaques do campeonato. Meyong acumula três golos e uma assistência e o médio Hugo Viana também já marcou três vezes, mas é Alan, que normalmente se ocupa do lado direito do ataque, que apresenta melhores números. O brasileiro soma duas assistências e três golos, mais um do que conseguiu em toda a época passada.
Do lado do Benfica, além dos 11 golos (e duas assistências) de Cardozo, merecem realce as assistências de Fábio Coentrão (leva seis, apesar de só ter sido titular duas vezes) e Pablo Aimar (cinco).
Fonte: Público