Egipto cessa cooperação com o Louvre
O Egipto decidiu terminar toda a cooperação arqueológica com o museu francês Louvre, uma vez que os elementos de um túmulo faraónico não foram restituídos, declarou o chefe de antiguidades egípcias Zahi Hawass.
A decisão foi tomada “esperando a restituição” destas peças arqueológicas “roubadas”, provenientes de um túmulo situado perto de Luxor (700km a sul do Cairo), adiantou M. Hawass.
Esta situação afecta as conferências organizadas com o museu francês e os trabalhos desenvolvidos pelo Louvre sobre o sítio arqueológico de Saqqara, perto do Cairo.
M. Hawass referiu que esta decisão foi tomada “há dois meses”, o que pressupõe que não está relacionada com o facto da candidatura do ministro da Cultura egípcio Farouk Hosni à direcção da Unesco ter falhado.
O secretário geral do conselho superior das antiguidades egípcias acrescentou que o pedido de restituição destas obras tinha sido feito há já um ano.
Por outro lado, M. Hawass acusou o museu francês de ter adquirido ilegalmente estas peças. “Comprar peças roubadas significa que certos museus encorajam a destruição e roubam antiguidades egípcias”, afirmou.
Os serviços culturais franceses no Cairo indicaram hoje que a decisão egípcia se traduziria pela anulação de duas conferências.
A direcção do Louvre declara estar aberta à restituição dos cinco frescos do túmulo egípcio, "respeitando os procedimentos" franceses, anunciou a direcção do museu francês.
Fonte: Público
A decisão foi tomada “esperando a restituição” destas peças arqueológicas “roubadas”, provenientes de um túmulo situado perto de Luxor (700km a sul do Cairo), adiantou M. Hawass.
Esta situação afecta as conferências organizadas com o museu francês e os trabalhos desenvolvidos pelo Louvre sobre o sítio arqueológico de Saqqara, perto do Cairo.
M. Hawass referiu que esta decisão foi tomada “há dois meses”, o que pressupõe que não está relacionada com o facto da candidatura do ministro da Cultura egípcio Farouk Hosni à direcção da Unesco ter falhado.
O secretário geral do conselho superior das antiguidades egípcias acrescentou que o pedido de restituição destas obras tinha sido feito há já um ano.
Por outro lado, M. Hawass acusou o museu francês de ter adquirido ilegalmente estas peças. “Comprar peças roubadas significa que certos museus encorajam a destruição e roubam antiguidades egípcias”, afirmou.
Os serviços culturais franceses no Cairo indicaram hoje que a decisão egípcia se traduziria pela anulação de duas conferências.
A direcção do Louvre declara estar aberta à restituição dos cinco frescos do túmulo egípcio, "respeitando os procedimentos" franceses, anunciou a direcção do museu francês.
Fonte: Público