Motas eléctricas: 100km por 1€
Motos que fazem 100 quilómetros com uma bateria que se carrega numa vulgar tomada de electricidade estão este sábado a ser testadas em Santa Maria da Feira, onde quem experimenta conduzi-las tem reagido com surpresa e cálculos de economia.
Eduardo Rodrigues já andava a pesquisar veículos eléctricos há mais de um ano e hoje, na empresa M-Sell, decidiu-se: gastou 5300 euros numa Batlight Thunder 5000 Li azul, que vai passar a usar nos 60 quilómetros que faz diariamente «para trabalhar e dar umas voltinhas».
Considerou todas as variantes ao fazer as contas e garante: «O investimento compensa porque o meu carro gasta quatro litros e meio aos 100, o que dá uns 6 a 7 euros em gasóleo. Com a mota que eu comprei, gasto, no máximo, 60 cêntimos a carregar a bateria, que, a uma velocidade constante de 72 quilómetros, dá para fazer 95 quilómetros de estrada».
«É verdade que há motas destas, também eléctricas, que só custam 900 euros», reconhece o designer de Ovar, «mas eu queria uma robusta, mais adequada ao tipo de estradas onde vou andar, e esta já dá 90 quilómetros por hora».
Nas contas também influi o facto de este tipo de veículos eléctricos permitir a dedução de 30 por cento do seu valor no IRS (Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares), além de dispensar grandes cuidados de manutenção.
«O carro implica mudar o óleo, fazer a manutenção do motor e tem outros custos que são sempre fixos», observa Eduardo Rodrigues. «Na mota, é só mudar os pneus e as pastilhas do travão, quando tiver que ser».
Alfredo Costa é sócio-gerente da empresa M-Sell, que representa a marca Batlight no distrito de Aveiro e Porto litoral, e considera que «é por falta de divulgação e comodismo» que a utilização destes veículos estará limitada «a umas 1000 motos no país todo».
Por um lado, «as pessoas só ouvem falar dos carros eléctricos, que ainda não chegaram ao mercado, e desconhecem o potencial de condução destas motos». Por outro, «há quem faça as contas e perceba que um veículo carregado a electricidade é muito mais barato».
Alfredo Costa gostava, por isso, que as cidades portuguesas adoptassem a prática dominante nas capitais estrangeiras: «Basta ir a Madrid e vê-se que toda a gente anda de moto».
Fonte: IOL
Eduardo Rodrigues já andava a pesquisar veículos eléctricos há mais de um ano e hoje, na empresa M-Sell, decidiu-se: gastou 5300 euros numa Batlight Thunder 5000 Li azul, que vai passar a usar nos 60 quilómetros que faz diariamente «para trabalhar e dar umas voltinhas».
Considerou todas as variantes ao fazer as contas e garante: «O investimento compensa porque o meu carro gasta quatro litros e meio aos 100, o que dá uns 6 a 7 euros em gasóleo. Com a mota que eu comprei, gasto, no máximo, 60 cêntimos a carregar a bateria, que, a uma velocidade constante de 72 quilómetros, dá para fazer 95 quilómetros de estrada».
«É verdade que há motas destas, também eléctricas, que só custam 900 euros», reconhece o designer de Ovar, «mas eu queria uma robusta, mais adequada ao tipo de estradas onde vou andar, e esta já dá 90 quilómetros por hora».
Nas contas também influi o facto de este tipo de veículos eléctricos permitir a dedução de 30 por cento do seu valor no IRS (Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares), além de dispensar grandes cuidados de manutenção.
«O carro implica mudar o óleo, fazer a manutenção do motor e tem outros custos que são sempre fixos», observa Eduardo Rodrigues. «Na mota, é só mudar os pneus e as pastilhas do travão, quando tiver que ser».
Alfredo Costa é sócio-gerente da empresa M-Sell, que representa a marca Batlight no distrito de Aveiro e Porto litoral, e considera que «é por falta de divulgação e comodismo» que a utilização destes veículos estará limitada «a umas 1000 motos no país todo».
Por um lado, «as pessoas só ouvem falar dos carros eléctricos, que ainda não chegaram ao mercado, e desconhecem o potencial de condução destas motos». Por outro, «há quem faça as contas e perceba que um veículo carregado a electricidade é muito mais barato».
Alfredo Costa gostava, por isso, que as cidades portuguesas adoptassem a prática dominante nas capitais estrangeiras: «Basta ir a Madrid e vê-se que toda a gente anda de moto».
Fonte: IOL