Nobel da Física atríbuido
Foi uma descoberta relacionada com a fibra óptica, esse material que hoje forma o sistema circulatório que faz correr a informação à volta do mundo, que valeram a Charles Kao, da Universidade de Hong Kong, metade do Nobel da Física deste ano. William Boyle e George Smith repartem a outra metade, por terem inventado a primeira tecnologia de imagem que utiliza um sensor digital (CCD), que hoje se tornou o olho electrónico usado em quase todas as áreas da fotografia.
Com uma fibra do mais puro vidro, é possível transmitir sinais de luz à distância de 100 quilómetros – nos anos 1960, quando Kao (76 anos) fez as suas descobertas, apenas era possível transmitir informação por fibras ópticas à distância de 20 quilómetros.
O trabalho de Kao, diz o comunicado da Real Academia de Ciências Sueca, permitiu abrir novas fronteiras na área.As primeiras fibras ópticas ultrapuras foram fabricadas em 1970. Hoje transmitem texto, imagem, vídeo, música, todo o tipo de informação à volta do globo. Se se desdobrassem e esticassem todas as fibras de vidro que transmitem informação pelo globo fora, teríamos um único cabo com mais de mil mlhões de quilómetros de comprimento – o que chegaria para dar a volta à Terra umas 25 mil vezes, diz o comunicado do Nobel da Física. E está sempre a aumentar. Uma grande parte da informação transmitida por essa rede cada vez maior de fibras ópticas são imagens digitais – e aí a responsabilidade cai no colo dos norte-americanos Willard Boyle (85 anos) e George Smith (79 anos).
A tecnologia CCD usa um efeito fotoeléctrico, teorizado por Albert Einstein, que valeu ao famoso físico o Nobel de 1921. Através deste efeito, a luz é transformada em sinais eléctricos. O desafio a que se propuseram Boyle e Smith, ao conceber um sensor de imagem, foi torná-lo capaz de captar e ler sinais numa enorme quantidade de pontos de imagem (pixels), muito rapidamente.
O CCD tornou-se o olho electrónico das câmaras digitais e revolucionou a fotografia: a luz passava a poder ser capturada electronicamente, em vez de numa película. E, claro, se já está sob formato digital, fica facilitada a distribuição dessas imagens, por fibra óptica ou outros canais.
Fonte: Público
Com uma fibra do mais puro vidro, é possível transmitir sinais de luz à distância de 100 quilómetros – nos anos 1960, quando Kao (76 anos) fez as suas descobertas, apenas era possível transmitir informação por fibras ópticas à distância de 20 quilómetros.
O trabalho de Kao, diz o comunicado da Real Academia de Ciências Sueca, permitiu abrir novas fronteiras na área.As primeiras fibras ópticas ultrapuras foram fabricadas em 1970. Hoje transmitem texto, imagem, vídeo, música, todo o tipo de informação à volta do globo. Se se desdobrassem e esticassem todas as fibras de vidro que transmitem informação pelo globo fora, teríamos um único cabo com mais de mil mlhões de quilómetros de comprimento – o que chegaria para dar a volta à Terra umas 25 mil vezes, diz o comunicado do Nobel da Física. E está sempre a aumentar. Uma grande parte da informação transmitida por essa rede cada vez maior de fibras ópticas são imagens digitais – e aí a responsabilidade cai no colo dos norte-americanos Willard Boyle (85 anos) e George Smith (79 anos).
A tecnologia CCD usa um efeito fotoeléctrico, teorizado por Albert Einstein, que valeu ao famoso físico o Nobel de 1921. Através deste efeito, a luz é transformada em sinais eléctricos. O desafio a que se propuseram Boyle e Smith, ao conceber um sensor de imagem, foi torná-lo capaz de captar e ler sinais numa enorme quantidade de pontos de imagem (pixels), muito rapidamente.
O CCD tornou-se o olho electrónico das câmaras digitais e revolucionou a fotografia: a luz passava a poder ser capturada electronicamente, em vez de numa película. E, claro, se já está sob formato digital, fica facilitada a distribuição dessas imagens, por fibra óptica ou outros canais.
Fonte: Público