Plano para travar «genocídio» no Darfur
O presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou esta segunda-feira uma nova estratégia para a resolução do conflito no Sudão e para travar a crise humanitária que se vive no Darfur, que descreveu como um «genocídio».
O chefe de Estado norte-americano disse que vão ser impostas novas sanções ao governo de Cartum caso o Executivo do país africano não se empenhe na resolução do conflito. A colaboração por parte do governo sudanês, por outro lado, dará direito a incentivos por parte de Washington.
«O genocídio no Darfur custou a vida a centenas de milhar de pessoas e fez milhões de deslocados», sublinha Barack Obama na apresentação do seu plano para travar aquela que é considerada com uma das maiores catástrofes humanitárias da actualidade
De acordo com as Nações Unidas, já morreram cerca de 300 mil pessoas, desde 2003, na região sudanesa afectada.
Para o chefe de Estado norte-americano há duas frentes que devem ser enfrentadas «simultaneamente com urgência». «Primeiro, devemos procurar um fim definitivo para o conflito, para os abusos grosseiros dos direitos humanos e para o genocídio do Darfur. Em segundo, O Acordo de Paz entre o Norte e o Sul no Sudão deve ser implementado para criar a possibilidade de uma paz duradoura», lê-se na nota presidencial.
Barack Obama considera que o governo sudanês deve «assumir as suas responsabilidades» e dar «passos concretos numa nova direcção». Mas adianta também que a paz no país depende do empenho do EUA e dos parceiros internacionais. «Actualmente, iremos trabalhar agressivamente para assegurar que o Sudão não sirva de santuário para terroristas internacionais», é frisado.
O governo de Cartum já reagiu, lamentando que a Casa Branca descreva o conflito no Darfur como um «genocídio». O Sudão realça, contudo, que a nova estratégia dos EUA para a paz tem «pontos positivos» por não se tratar de um plano «isolacionista».
Fonte: IOL
O chefe de Estado norte-americano disse que vão ser impostas novas sanções ao governo de Cartum caso o Executivo do país africano não se empenhe na resolução do conflito. A colaboração por parte do governo sudanês, por outro lado, dará direito a incentivos por parte de Washington.
«O genocídio no Darfur custou a vida a centenas de milhar de pessoas e fez milhões de deslocados», sublinha Barack Obama na apresentação do seu plano para travar aquela que é considerada com uma das maiores catástrofes humanitárias da actualidade
De acordo com as Nações Unidas, já morreram cerca de 300 mil pessoas, desde 2003, na região sudanesa afectada.
Para o chefe de Estado norte-americano há duas frentes que devem ser enfrentadas «simultaneamente com urgência». «Primeiro, devemos procurar um fim definitivo para o conflito, para os abusos grosseiros dos direitos humanos e para o genocídio do Darfur. Em segundo, O Acordo de Paz entre o Norte e o Sul no Sudão deve ser implementado para criar a possibilidade de uma paz duradoura», lê-se na nota presidencial.
Barack Obama considera que o governo sudanês deve «assumir as suas responsabilidades» e dar «passos concretos numa nova direcção». Mas adianta também que a paz no país depende do empenho do EUA e dos parceiros internacionais. «Actualmente, iremos trabalhar agressivamente para assegurar que o Sudão não sirva de santuário para terroristas internacionais», é frisado.
O governo de Cartum já reagiu, lamentando que a Casa Branca descreva o conflito no Darfur como um «genocídio». O Sudão realça, contudo, que a nova estratégia dos EUA para a paz tem «pontos positivos» por não se tratar de um plano «isolacionista».
Fonte: IOL