Windows 7 seduz analistas
O Windows 7, que será lançado no dia 22, promete apagar as más memórias deixadas pelo Vista, publicado há três anos.
Entre as novidades, destacam-se a barra de tarefas melhorada, com pré-visualização em "pop-up" e um sistema de pesquisa de ficheiros que se assemelha a uma pesquisa na Internet. O Windows 7 também se destaca por uma maior compatibilidade com aparelhos electrónicos como, por exemplo, umas colunas de som wireless ou uma impressora. Outra das funções do sistema operativo que foram melhoradas prende-se com a possibilidade de criar redes domésticas com maior facilidade e com maiores privilégios. Desta forma, é possível "partilhar" ficheiros de forma mais rápida entre computadores da mesma rede.
A navegação na área de trabalho foi, também, melhorada com a introdução do "Aero Peek" e do "Aero Shake" onde apenas é preciso abanar a janela para "sacudir" todas as outras do ambiente de trabalho.O "Aero Snap" foi uma das novidades mais aclamadas pelos especialistas, pois torna possível ajustar o tamanho de duas janelas (por forma a comparar o conteúdo de ambas, ao mesmo tempo) sendo apenas preciso arrastar a janela e largá-la.
O Windows Media Center está "de cara lavada" e permite gravar programas de televisão, à semelhança de um Gravador Digital Incorporado. Com uma vasta lista de formatos que consegue ler, os "bugs" do Windows Vista fora corrigidos e novas funcionalidades foram adicionadas.
O Windows 7 foi disponibilizado em versão de teste e "descarregado" por milhões de pessoas. Para a maioriados que o experimentaram, é um sistema operativo mais simples que o seu antecessor, tendo na rapidez um dos seus maiores trunfos.
A Techradar vê o novo sistema como "o Windows Vista, se este tivesse sido feito correctamente", opinião partilhada por diversos especialistas informáticos. A PC World aponta que a Microsoft esperou "demasiado tempo para encontrar um substituto satisfatório para o XP". Já a portuguesa PC Guia testou o sistema operativo e relata que"não é tão poderoso" como esperado, mas que "consegue ganhar aos seus antecessores".
Mesmo assim, o director executivo da Microsoft, Steve Ballmer, já admitiu que o lançamento do Windows 7 não irá aumentar a procura de computadores pessoais de forma significativa, ao contrário do que era esperado pelos fabricantes de computadores pessoais e portáteis. "Haverá um aumento em PCs mas provavelmente não será um aumento enorme", refere, apontando a conjuntura económica como principal razão.
O sistema estará disponível em 35 idiomas diferentes, mas a versão portuguesa só será lançada a 31 de Outubro. Disponível em diversas versões, o sistema custará, em Portugal, entre 119,99 e 319 euros.
Fonte: JN