Macy Gray volta a Portugal
Cantora norte-americana actua terça-feira no Coliseu dos Recreios e no dia seguinte no Coliseu portuense.
A norte-americana Macy Gray, famosa pelo tom rouco da sua voz, regressa a Portugal para dois concertos. Desta forma, amanhã, às 22 horas, actua no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, e no dia seguinte, à mesma hora, no Coliseu do Porto.
Em conversa com o "Jornal de Notícias", a cantora, que não lança um álbum de originais desde 2007, refere que, durante o interregno, tem tido algumas participações em "séries de televisão e filmes". Além disso, quis "dedicar um tempo à família. É saudável parar de vez em quando, mesmo para descansar um pouco", explica, acrescentando que, neste período, também iniciou a preparação do seu novo disco. Questionada sobre a data de lançamento, a norte-americana diz que acredita que seja "no próximo ano", uma vez que está a trabalhar para que isso aconteça.
Em "Big", o mais recente disco que lançou, a cantora trabalhou com vários artistas, entre os quais, o grande amigo Will.i.am ("Treat me like your money") e os Black Eyed Peas ("Glad you're here") e Justin Timberlake ("Get out"). Sobre a experiência, Macy Gray afirma ter sido "fantástico", uma vez que aprendeu bastante com qualquer um, "a nível pessoal e a nível musical.
É sempre bom cruzarmos os nossos conhecimentos com outras pessoas, só nos enriquece", elucida.
A cantora regressa agora a Portugal para um duplo concerto, revelando-se ansiosa pelo reencontro com os portugueses. Perspectivando as duas actuações nos coliseus, Macy Gray garante que os seus fãs podem contar com "muita alegria" e com um espectáculo em que ela vai dar o seu melhor.
"Gosto do público português porque não pára um minuto e, nas outras vezes, confirmei que conhecem muito bem a minha música. Com um público assim, quem é que não anseia em voltar?", afirma, garantindo que este comportamento só a "motiva" a dar mais de si.
Em 1999, a artista lançou "On how life is", o seu primeiro álbum, que, no ano seguinte, lhe valeu dois Grammies. Lembrando esse momento, a cantora diz que não esperava ser nomeada, apesar de se ter esforçado muito para aquele trabalho. "É bom ver o nosso trabalhado ser reconhecido daquela maneira e, a partir do momento em que fui nomeada, estava um pouco à espera de ganhar", admite.
Apesar de toda esta confiança em si e nas suas capacidades, Macy Gray nem sempre foi assim. Quando andava a estudar, a cantora não apreciava a sua voz porque, "comparada com a das outras raparigas, não era muito usual". Com o passar do tempo, aprendeu, então, a valorizar a sua voz e até mesmo a gostar dela. "É graças a ela que estou onde estou", assegura.
Macy Gray começou a tocar piano quando tinha sete anos, momento em que a sua grande paixão pela música, que já vinha de trás, se consolidou. "Sempre gostei de música, mas quando me iniciei no piano é que comecei a perceber de música e de composição de música", recorda.
A partir de então, o mundo musical foi-se tornando cada vez mais atractivo e a sua vontade de descobrir "coisas novas" foi, também, aumentando. Em todo este processo, a cantora destaca a influência que teve de um músico que adora, Stevie Wonder.
Além da música, a cantora dedica-se ao cinema. Já entrou em filmes como "Homem-Aranha", com Tobey Maguire, William Dafoe e Kirsten Dunst, e "Dia de treino", com Denzel Washington e Ethan Hawke.
Sobre a experiência cinematográfica, a artista conta que aprendeu muito ao longo de todo o processo, desde a "construção das personagens ao relacionamento com os outros actores. Aprendi com todos. Com o Denzel, com o Ethan, com os produtores, realizadores. Admito que deu muito trabalho, que foi desgastante, mas só posso dizer que adoro fazer filmes", acrescenta.
No entanto, se um dia se visse obrigada a escolher apenas uma das actividades, refere que escolhia a carreira musical. "Gosto muito de fazer filmes, mas a música já faz parte de mim e, se tivesse de escolher algo, escolhia a minha grande paixão, a música", finaliza.
Os bilhetes para o concerto de Lisboa têm o preço único de 25 euros, enquanto para o do Porto o valor oscila entre os 25 (plateia em pé) e os 30 euros (tribuna).
Fonte: JN
A norte-americana Macy Gray, famosa pelo tom rouco da sua voz, regressa a Portugal para dois concertos. Desta forma, amanhã, às 22 horas, actua no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, e no dia seguinte, à mesma hora, no Coliseu do Porto.
Em conversa com o "Jornal de Notícias", a cantora, que não lança um álbum de originais desde 2007, refere que, durante o interregno, tem tido algumas participações em "séries de televisão e filmes". Além disso, quis "dedicar um tempo à família. É saudável parar de vez em quando, mesmo para descansar um pouco", explica, acrescentando que, neste período, também iniciou a preparação do seu novo disco. Questionada sobre a data de lançamento, a norte-americana diz que acredita que seja "no próximo ano", uma vez que está a trabalhar para que isso aconteça.
Em "Big", o mais recente disco que lançou, a cantora trabalhou com vários artistas, entre os quais, o grande amigo Will.i.am ("Treat me like your money") e os Black Eyed Peas ("Glad you're here") e Justin Timberlake ("Get out"). Sobre a experiência, Macy Gray afirma ter sido "fantástico", uma vez que aprendeu bastante com qualquer um, "a nível pessoal e a nível musical.
É sempre bom cruzarmos os nossos conhecimentos com outras pessoas, só nos enriquece", elucida.
A cantora regressa agora a Portugal para um duplo concerto, revelando-se ansiosa pelo reencontro com os portugueses. Perspectivando as duas actuações nos coliseus, Macy Gray garante que os seus fãs podem contar com "muita alegria" e com um espectáculo em que ela vai dar o seu melhor.
"Gosto do público português porque não pára um minuto e, nas outras vezes, confirmei que conhecem muito bem a minha música. Com um público assim, quem é que não anseia em voltar?", afirma, garantindo que este comportamento só a "motiva" a dar mais de si.
Em 1999, a artista lançou "On how life is", o seu primeiro álbum, que, no ano seguinte, lhe valeu dois Grammies. Lembrando esse momento, a cantora diz que não esperava ser nomeada, apesar de se ter esforçado muito para aquele trabalho. "É bom ver o nosso trabalhado ser reconhecido daquela maneira e, a partir do momento em que fui nomeada, estava um pouco à espera de ganhar", admite.
Apesar de toda esta confiança em si e nas suas capacidades, Macy Gray nem sempre foi assim. Quando andava a estudar, a cantora não apreciava a sua voz porque, "comparada com a das outras raparigas, não era muito usual". Com o passar do tempo, aprendeu, então, a valorizar a sua voz e até mesmo a gostar dela. "É graças a ela que estou onde estou", assegura.
Macy Gray começou a tocar piano quando tinha sete anos, momento em que a sua grande paixão pela música, que já vinha de trás, se consolidou. "Sempre gostei de música, mas quando me iniciei no piano é que comecei a perceber de música e de composição de música", recorda.
A partir de então, o mundo musical foi-se tornando cada vez mais atractivo e a sua vontade de descobrir "coisas novas" foi, também, aumentando. Em todo este processo, a cantora destaca a influência que teve de um músico que adora, Stevie Wonder.
Além da música, a cantora dedica-se ao cinema. Já entrou em filmes como "Homem-Aranha", com Tobey Maguire, William Dafoe e Kirsten Dunst, e "Dia de treino", com Denzel Washington e Ethan Hawke.
Sobre a experiência cinematográfica, a artista conta que aprendeu muito ao longo de todo o processo, desde a "construção das personagens ao relacionamento com os outros actores. Aprendi com todos. Com o Denzel, com o Ethan, com os produtores, realizadores. Admito que deu muito trabalho, que foi desgastante, mas só posso dizer que adoro fazer filmes", acrescenta.
No entanto, se um dia se visse obrigada a escolher apenas uma das actividades, refere que escolhia a carreira musical. "Gosto muito de fazer filmes, mas a música já faz parte de mim e, se tivesse de escolher algo, escolhia a minha grande paixão, a música", finaliza.
Os bilhetes para o concerto de Lisboa têm o preço único de 25 euros, enquanto para o do Porto o valor oscila entre os 25 (plateia em pé) e os 30 euros (tribuna).
Fonte: JN