Militar dispara sobre colegas
O balanço do tiroteio foi actualizado e é actualmente de 13 mortos e 30 feridos, segundo um porta-voz citado pela Agência France Presse.
Segundo o comandante da maior unidade militar terrestre dos Estados Unidos, o general Bob Cone, "está um inquérito em curso mas as primeiras informações indicam que havia um só atirador que foi atingido por diversas balas. No entanto, não está morto como tinha sido anteriormente anunciado. Está hospitalizado sob detenção e a sua situação é estável".
Bob Cone confirmou que o atirador é um oficial do Exército, que designou por "comandante Hasan". Trata-se do major Nidal Malik Hasan, um psiquiatra militar que deveria em breve ser enviado para o Iraque. Brigadas das forças especiais SWAT e agentes do FBI estiveram hoje, sexta-feira, na casa do atirador, em Killeen, em busca de provas ou indícios que justifiquem o acto do militar, considerado o pior massacre numa base militar norte-americana, referiu Carol Smith, porta-voz da polícia, de acordo com a CNN O general Bob Cone não excluiu a hipótese de se ter tratado de um acto terrorista. "Mas os elementos de que dispomos não apontam nesse sentido", explicou. O comandante de Fort Hood não quis pronunciar-se sobre o móbil do tiroteio nem sobre os antecedentes do atirador porque ainda não falou com os investigadores. No entanto, um primo de Nidal Hasan, Nader Hasan, assegurou a uma cadeia de televisão que ele se queixava de ser incomodado pelos camaradas por causa da sua origem no Médio Oriente. Segundo o Washington Post, Nidal Hasan, de 39 anos, nasceu na Virgínia, nos Estados Unidos numa família de origem palestiniana. O presidente norte-americano; Barack Obama, considerou o tiroteio “trágico” e “uma horrífica explosão de violência”. O porta-voz da casa Branca, Robert Gibbs, adiantou que o caso está a ser acompanhado. Fonte: JN |