Obama irá anunciar reforços
Após meses de discussões, Barack Obama vai revelar terça-feira a sua nova estratégia para o Afeganistão e, depois de ter dito que pretende “acabar o trabalho” iniciado em 2001, é quase certo que vai aprovar o envio de mais 30 mil militares. Mas o Presidente americano terá de convencer a opinião pública – que as sondagens mostram estar dividida – da importância deste reforço, com um custo estimado de um milhão de dólares por soldado.
“Estou muito confiante que quando o povo americano ouvir claramente as razões do que estamos ali a fazer e de como pretendemos atingir os nossos objectivos, vai dar-nos o seu apoio”, disse Obama terça-feira, na primeira indicação clara de qual será a sua decisão, a anunciar terça-feira à noite, num discurso na academia militar de West Point.
Mas as sondagens não são animadoras: um estudo divulgado pela CNN concluiu que um em cada dois americanos se opõe ao envio de mais tropas e que mais de metade (52 por cento) quer o fim do conflito, que provocou mais de 900 baixas. E em tempos de crise, adivinha-se difícil a tarefa da Administração para convencer os americanos a aceitarem uma expansão que poderá duplicar o orçamento de uma guerra que custa já 43 mil milhões de dólares por ano aos cofres federais.
Nas fileiras democratas foi entretanto lançada a ideia de criar um novo imposto para financiar o conflito e evitar novas derrapagens do défice. “Se esta guerra é importante para ser expandida e combatida, então também é suficientemente importante para ser paga”, disse à Time David Obey, presidente do comité de despesas da Câmara dos Representantes.
A iniciativa tem poucas hipóteses de ser aprovada no Congresso, mas a revista sublinha que o simples facto de ter sido apresentada comprova a forte oposição de muitos democratas ao envio de mais tropas – uma resistência que será visível nas audições que vão seguir-se ao discurso de Obama, incluindo do general Stanley McChrysrtal, o comandante das forças no Afeganistão.
Fonte: Público
“Estou muito confiante que quando o povo americano ouvir claramente as razões do que estamos ali a fazer e de como pretendemos atingir os nossos objectivos, vai dar-nos o seu apoio”, disse Obama terça-feira, na primeira indicação clara de qual será a sua decisão, a anunciar terça-feira à noite, num discurso na academia militar de West Point.
Mas as sondagens não são animadoras: um estudo divulgado pela CNN concluiu que um em cada dois americanos se opõe ao envio de mais tropas e que mais de metade (52 por cento) quer o fim do conflito, que provocou mais de 900 baixas. E em tempos de crise, adivinha-se difícil a tarefa da Administração para convencer os americanos a aceitarem uma expansão que poderá duplicar o orçamento de uma guerra que custa já 43 mil milhões de dólares por ano aos cofres federais.
Nas fileiras democratas foi entretanto lançada a ideia de criar um novo imposto para financiar o conflito e evitar novas derrapagens do défice. “Se esta guerra é importante para ser expandida e combatida, então também é suficientemente importante para ser paga”, disse à Time David Obey, presidente do comité de despesas da Câmara dos Representantes.
A iniciativa tem poucas hipóteses de ser aprovada no Congresso, mas a revista sublinha que o simples facto de ter sido apresentada comprova a forte oposição de muitos democratas ao envio de mais tropas – uma resistência que será visível nas audições que vão seguir-se ao discurso de Obama, incluindo do general Stanley McChrysrtal, o comandante das forças no Afeganistão.
Fonte: Público
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