Obama lembra diversidade
Barack Obama elogiou hoje a coragem dos militares e civis que acorreram às vítimas do tiroteio na base militar de Fort Hood, no Texas, e dominaram o atacante, um major psiquiatra, filho de imigrantes palestinianos e muçulmano devoto.
O Presidente americano pediu também para que ninguém retire conclusões precipitadas deste incidente, lembrando que o Exército é composto por “pessoas de todas as raças, credos e condições”.
O alerta de Obama, no seu discurso semanal pela rádio, surge depois de organizações de muçulmanos americanos terem dito temer que a comunidade seja responsabilizada pelo incidente – o mais grave ocorrido numa base em solo americano.
Os soldados dos Estados Unidos, sublinhou, “são cristãos e muçulmanos, judeus e não crentes. São descendentes de imigrantes e eles próprios imigrantes”. Mas apesar da sua diversidade partilham “o patriotismo”, “o empenho pelo país” e “a mesma coragem, compaixão e camaradagem que os soldados e civis em Fort Hood mostraram à América e ao mundo”.
Obama, que classificou o ataque como um “crime contra a nação”, prestou tributo aos 12 mortos (11 dos quais militares) e também aos camaradas que acorreram ao local do tiroteio. “Mesmo quando confrontados com o pior da natureza humana, vimos também o melhor da América. Vimos o mérito, o altruísmo e a união que fazem dos nossos homens e mulheres o melhor Exército do mundo”, declarou o Presidente, que anunciou a intenção de estar presentes nas cerimónias fúnebres, ainda não agendadas.
O tiroteio começou ao início de quinta-feira, nas imediações do Howze Theatre, onde se preparava uma cerimónia de graduação para os soldados que terminaram o ensino universitário.
O comandante da base, o general Robert Cone, revelou que, de acordo com uma testemunha ocular, o major Nidal Malik Hasan terá gritado a frase “Allahu Akbar” (Alá é Grande) antes de abrir fogo. Contudo, os investigadores escusam-se a especular sobre as motivações do militar, com experiência no tratamento de veteranos de guerra e que estaria, ele próprio, prestes a ser enviado para o Afeganistão.
O atirador acabou por ser atingido a tiro quatro vezes antes de cair ao solo. Uma agente da polícia local que rapidamente acorreu ao local e tentou imobilizar o atacante, Kimberly Munley, acabou por ficar ferida. Hasan continua internado e em estado considerado estável.
Fonte: Público
O Presidente americano pediu também para que ninguém retire conclusões precipitadas deste incidente, lembrando que o Exército é composto por “pessoas de todas as raças, credos e condições”.
O alerta de Obama, no seu discurso semanal pela rádio, surge depois de organizações de muçulmanos americanos terem dito temer que a comunidade seja responsabilizada pelo incidente – o mais grave ocorrido numa base em solo americano.
Os soldados dos Estados Unidos, sublinhou, “são cristãos e muçulmanos, judeus e não crentes. São descendentes de imigrantes e eles próprios imigrantes”. Mas apesar da sua diversidade partilham “o patriotismo”, “o empenho pelo país” e “a mesma coragem, compaixão e camaradagem que os soldados e civis em Fort Hood mostraram à América e ao mundo”.
Obama, que classificou o ataque como um “crime contra a nação”, prestou tributo aos 12 mortos (11 dos quais militares) e também aos camaradas que acorreram ao local do tiroteio. “Mesmo quando confrontados com o pior da natureza humana, vimos também o melhor da América. Vimos o mérito, o altruísmo e a união que fazem dos nossos homens e mulheres o melhor Exército do mundo”, declarou o Presidente, que anunciou a intenção de estar presentes nas cerimónias fúnebres, ainda não agendadas.
O tiroteio começou ao início de quinta-feira, nas imediações do Howze Theatre, onde se preparava uma cerimónia de graduação para os soldados que terminaram o ensino universitário.
O comandante da base, o general Robert Cone, revelou que, de acordo com uma testemunha ocular, o major Nidal Malik Hasan terá gritado a frase “Allahu Akbar” (Alá é Grande) antes de abrir fogo. Contudo, os investigadores escusam-se a especular sobre as motivações do militar, com experiência no tratamento de veteranos de guerra e que estaria, ele próprio, prestes a ser enviado para o Afeganistão.
O atirador acabou por ser atingido a tiro quatro vezes antes de cair ao solo. Uma agente da polícia local que rapidamente acorreu ao local e tentou imobilizar o atacante, Kimberly Munley, acabou por ficar ferida. Hasan continua internado e em estado considerado estável.
Fonte: Público