"Sim" à proibição dos minaretes
A televisão suíça romanda (TSR) disse ao princípio da tarde de hoje que, segundo as primeiras sondagens à boca das urnas de um referendo promovido por partidos da extrema-direita, 59 por cento dos eleitores aprovaram a proposta de se proibir a construção de novos minaretes nas mesquitas que houver no país.
O jornal "Le Temps" apresentou projecções que dão o "sim" a ganhar" com 53 por cento dos votos expressos, enquanto na cidade de Genebra 59 por cento da população teria dito "não".
“A iniciativa parece ter sido aceite. É uma enorme surpresa”, disse a televisão em língua francesa, 30 minutos depois de as urnas terem encerrado, ao meio-dia local (11h00 em Lisboa). Mas os resultados oficiais só serão divulgados pelas 17h00 locais (16h00 em Lisboa)
Tanto o Governo como o Parlamento tinham considerado que a iniciativa viola a Constituição, a liberdade de religião e a tradição de tolerância existente no país. Por isso, mesmo que o “sim” vença, segundo dizem as primeiras indicações, será difícil concretizar a proibição.
Dois partidos considerados de extrema-direita, a começar pela União Democrática do Centro (UDC), tinham decidido propor que se proibisse as torres das mesquitas a partir das quais os muçulmanos são normalmente chamados à oração. Consideram-nos o "símbolo aparente de uma reivindicação político-religiosa do poder, que coloca em causa dos direitos fundamentais.
Na Confederação Helvética, com perto de sete milhões e meio de habitantes, vivem cerca de 400.000 muçulmanos, essencialmente da Bósnia, do Kosovo e da Turquia.
Fonte: Público
O jornal "Le Temps" apresentou projecções que dão o "sim" a ganhar" com 53 por cento dos votos expressos, enquanto na cidade de Genebra 59 por cento da população teria dito "não".
“A iniciativa parece ter sido aceite. É uma enorme surpresa”, disse a televisão em língua francesa, 30 minutos depois de as urnas terem encerrado, ao meio-dia local (11h00 em Lisboa). Mas os resultados oficiais só serão divulgados pelas 17h00 locais (16h00 em Lisboa)
Tanto o Governo como o Parlamento tinham considerado que a iniciativa viola a Constituição, a liberdade de religião e a tradição de tolerância existente no país. Por isso, mesmo que o “sim” vença, segundo dizem as primeiras indicações, será difícil concretizar a proibição.
Dois partidos considerados de extrema-direita, a começar pela União Democrática do Centro (UDC), tinham decidido propor que se proibisse as torres das mesquitas a partir das quais os muçulmanos são normalmente chamados à oração. Consideram-nos o "símbolo aparente de uma reivindicação político-religiosa do poder, que coloca em causa dos direitos fundamentais.
Na Confederação Helvética, com perto de sete milhões e meio de habitantes, vivem cerca de 400.000 muçulmanos, essencialmente da Bósnia, do Kosovo e da Turquia.
Fonte: Público