Universal obrigada a indemnização
Produtora terá de pagar perto de 15 mil euros por ter citado recortes falsos de alguns meios da região onde decorre a acção do filme como parte de uma campanha de 'marketing'
A julgar pela campanha de marketing viral montada pela Universal, o filme The Fourth Kind, de Olatunde Osunsanmi, seria baseado em factos reais. Combinaria depoimentos inéditos, feitos por pessoas reais que teriam vivido aquelas situações, com momentos reproduzidos por actores conhecidos, como Milla Jovovich. A história, essa, centrar-se-ia no rapto de alguns habitantes de Nome, Alasca (EUA), por extraterrestres. Só havia um problema: era mentira. E a promotora, que falsificou recortes de jornais para tornar a história mais real, foi obrigada a indemnizar, em mais de 15 mil euros, os meios afectados.
De acordo com a Associated Press, entre os jornais que a Universal teria citado no seu site contavam-se sete títulos, incluindo o The Nome Nugget e o Fairbanks Daily News-Miner. Além de obituários falsos, a promotora disponibilizou na Internet notícias sobre a morte de uma personagem do filme, William Tyler, que não terá sequer existido, ou sobre os desaparecimento de vários cidadãos.
John McKay, o advogado de Anchorage (maior cidade do Alasca) que defendeu o Fairbanks Daily News-Miner e conseguiu chegar a acordo com a promotora, alegou que as histórias falsas publicadas comprometiam a credibilidade dos meios citados. E para evitar que o processo chegasse aos tribunais, a Universal aceitou os termos propostos. Removeu os artigos falsos da Internet, pagou cerca de 13 500 euros ao Alaska Press Club, contribuiu com 1700 euros para uma bolsa de investigação e doou um valor que não foi divulgado para um abrigo local. Depois de anunciar o acordo, McKay elogiou a atitude da produtora.
O Alaska Press Club foi quem ficou a ganhar com toda esta situação. A organização, que apoia os jornalistas do estado, não estava sequer envolvida no processo, mas foi o próprio advogado quem sugeriu que o valor revertesse a seu favor, para apoiar os profissionais da região. Segundo Kathleen McCoy, a presidente daquela instituição, o montante recebido chega mesmo a superar os lucros anuais da organização.
Fonte: DN
A julgar pela campanha de marketing viral montada pela Universal, o filme The Fourth Kind, de Olatunde Osunsanmi, seria baseado em factos reais. Combinaria depoimentos inéditos, feitos por pessoas reais que teriam vivido aquelas situações, com momentos reproduzidos por actores conhecidos, como Milla Jovovich. A história, essa, centrar-se-ia no rapto de alguns habitantes de Nome, Alasca (EUA), por extraterrestres. Só havia um problema: era mentira. E a promotora, que falsificou recortes de jornais para tornar a história mais real, foi obrigada a indemnizar, em mais de 15 mil euros, os meios afectados.
De acordo com a Associated Press, entre os jornais que a Universal teria citado no seu site contavam-se sete títulos, incluindo o The Nome Nugget e o Fairbanks Daily News-Miner. Além de obituários falsos, a promotora disponibilizou na Internet notícias sobre a morte de uma personagem do filme, William Tyler, que não terá sequer existido, ou sobre os desaparecimento de vários cidadãos.
John McKay, o advogado de Anchorage (maior cidade do Alasca) que defendeu o Fairbanks Daily News-Miner e conseguiu chegar a acordo com a promotora, alegou que as histórias falsas publicadas comprometiam a credibilidade dos meios citados. E para evitar que o processo chegasse aos tribunais, a Universal aceitou os termos propostos. Removeu os artigos falsos da Internet, pagou cerca de 13 500 euros ao Alaska Press Club, contribuiu com 1700 euros para uma bolsa de investigação e doou um valor que não foi divulgado para um abrigo local. Depois de anunciar o acordo, McKay elogiou a atitude da produtora.
O Alaska Press Club foi quem ficou a ganhar com toda esta situação. A organização, que apoia os jornalistas do estado, não estava sequer envolvida no processo, mas foi o próprio advogado quem sugeriu que o valor revertesse a seu favor, para apoiar os profissionais da região. Segundo Kathleen McCoy, a presidente daquela instituição, o montante recebido chega mesmo a superar os lucros anuais da organização.
Fonte: DN