Benfica junta-se ao Braga no topo
Depois do empate no dia anterior do Sporting de Braga em Matosinhos, o Benfica tinha a possibilidade de regressar ao topo da Liga de futebol e não desperdiçou a oportunidade. Em noite de muita chuva, a formação orientada por Jorge Jesus bateu no Estádio da Luz a Académica por 4-0 e soma agora 29 pontos, tal como o Braga.
A história recente de confrontos entre as duas equipas na Luz era desfavorável ao Benfica. Duas vitórias nas duas últimas temporadas davam à equipa de André Villas-Boas uma motivação extra para tentar igual desfecho perante os “encarnados”, que, nas três jornadas anteriores da Liga, haviam marcado apenas um golo.
No ataque benfiquista, nada de novo. Aimar era a dúvida mas entrou no “onze” inicial, Cardozo e Saviola os habituais avançados, mais Di María e Ramires a entrar pelos flancos. A única mudança era forçada pelo castigo de Javi García. Ruben Amorim seria o médio mais recuado, com outros argumentos técnicos, mas sem a capacidade física do espanhol. A Académica, à imagem da ambição do seu jovem treinador, queria jogar no mesmo plano que os homens da casa, com uma defesa adiantada, meio campo dominador e ataque criativo.
A não ajudar ninguém, a chuva já muito tempo antes começara a causar os seus efeitos no relvado. Com a água a misturar-se com a terra, o verde do relvado ia dando lugar ao castanho. Assim, Jesus deverá ter agradecido o golo madrugador de Cardozo, logo aos 6’, após passe de Saviola, e beneficiando de uma tremenda falha de marcação de Berger, naquele que foi o primeiro remate do Benfica no jogo.
Fiel à sua estratégia inicial, a Académica acertou as marcações, manteve a dinâmica e gozou de um período de domínio territorial, com a bola bem tratada pelos homens mais adiantados: João Ribeiro, Sougou e Éder. Mas perigo para a baliza de Quim, nenhum. E o que chegasse lá perto encontrava pelo caminho David Luiz, omnipresente e sem cerimónia.
O domínio dos homens de Coimbra durou até ao segundo golo do Benfica, um momento mágico de Saviola ao minuto 32. Após receber a bola de Ramires, o argentino picou-a e fez um chapéu a Rui Nereu. Destruiu a resistência da Académica e tornou as coisas fáceis para o Benfica poder voltar aos resultados expressivos.
E ainda entraram mais dois, ambos com a assinatura de Cardozo. Primeiro, numa recarga após remate de Di María que Nereu defendeu mal. O paraguaio nem se mexeu, só inclinou a cabeça na direcção da baliza. Para o último golo do jogo, os mesmos protagonistas, livre de Di María, cabeça de Cardozo e mau posicionamento do guarda-redes da Académica. Para ganhar este jogo, não era preciso golear, dizia Jorge Jesus, mas se pudesse o Benfica iria fazê-lo. O técnico benfiquista teve o que queria. O relvado é que não aguentou.
Fonte: Público
A história recente de confrontos entre as duas equipas na Luz era desfavorável ao Benfica. Duas vitórias nas duas últimas temporadas davam à equipa de André Villas-Boas uma motivação extra para tentar igual desfecho perante os “encarnados”, que, nas três jornadas anteriores da Liga, haviam marcado apenas um golo.
No ataque benfiquista, nada de novo. Aimar era a dúvida mas entrou no “onze” inicial, Cardozo e Saviola os habituais avançados, mais Di María e Ramires a entrar pelos flancos. A única mudança era forçada pelo castigo de Javi García. Ruben Amorim seria o médio mais recuado, com outros argumentos técnicos, mas sem a capacidade física do espanhol. A Académica, à imagem da ambição do seu jovem treinador, queria jogar no mesmo plano que os homens da casa, com uma defesa adiantada, meio campo dominador e ataque criativo.
A não ajudar ninguém, a chuva já muito tempo antes começara a causar os seus efeitos no relvado. Com a água a misturar-se com a terra, o verde do relvado ia dando lugar ao castanho. Assim, Jesus deverá ter agradecido o golo madrugador de Cardozo, logo aos 6’, após passe de Saviola, e beneficiando de uma tremenda falha de marcação de Berger, naquele que foi o primeiro remate do Benfica no jogo.
Fiel à sua estratégia inicial, a Académica acertou as marcações, manteve a dinâmica e gozou de um período de domínio territorial, com a bola bem tratada pelos homens mais adiantados: João Ribeiro, Sougou e Éder. Mas perigo para a baliza de Quim, nenhum. E o que chegasse lá perto encontrava pelo caminho David Luiz, omnipresente e sem cerimónia.
O domínio dos homens de Coimbra durou até ao segundo golo do Benfica, um momento mágico de Saviola ao minuto 32. Após receber a bola de Ramires, o argentino picou-a e fez um chapéu a Rui Nereu. Destruiu a resistência da Académica e tornou as coisas fáceis para o Benfica poder voltar aos resultados expressivos.
E ainda entraram mais dois, ambos com a assinatura de Cardozo. Primeiro, numa recarga após remate de Di María que Nereu defendeu mal. O paraguaio nem se mexeu, só inclinou a cabeça na direcção da baliza. Para o último golo do jogo, os mesmos protagonistas, livre de Di María, cabeça de Cardozo e mau posicionamento do guarda-redes da Académica. Para ganhar este jogo, não era preciso golear, dizia Jorge Jesus, mas se pudesse o Benfica iria fazê-lo. O técnico benfiquista teve o que queria. O relvado é que não aguentou.
Fonte: Público