Casa da Música: programação 2010
A Casa da Música, do Porto, anunciou ontem, quinta-feira, a programação dos três primeiros meses de 2010. Num total de 50 concertos, as propostas reflectem o que se passará ao longo do ano: o equilíbrio entre os vários géneros musicais.
O director artístico da Casa da Música, António Jorge Pacheco, quis salientar que o presente ano, que está a chegar ao fim, trouxe performances de grande nível da Orquestra Nacional do Porto, do Remix Ensemble e do Coro, este último criado em Outubro e que nos três concertos que realizou "teve sempre casa praticamente cheia, o que é revelador do espaço que havia e da receptividade que existia na comunidade musical para um agrupamento deste género". Em termos de público, apesar da crise, António Jorge Pacheco considerou que "2009 foi um ano muitíssimo bom para a Casa da Música".
O director artístico anunciou o jovem compositor em residência durante o próximo ano, trata-se de Daniel Marinho, e que Peter Rundell renovou o contrato para se manter como maestro titular do Remix Ensemble até 2012. Entretanto, a Casa da Música editou, tal como no ano passado, uma colecção de discos com gravações ao vivo do que se passou nos seus espaços em 2009.
Quanto à programação para os próximos três meses houve a preocupação de investir no equilíbrio entre os géneros musicais, a exemplo do que vai acontecer ao longo do ano.
Pacheco destacou que grandes estrelas de nível mundial vão animar a Casa da Música nos próximos meses, entre os quais os pianistas Jean-Efflam Bavouzet, Boris Giltburg, Boris Berezovski e Yundi Li, a violinista chinesa Midori, Joshua Redman e San Francisco Jazz Collective, Jason Moran com a Orquestra Nacional do Porto e a Orquestra de Jazz de Matosinhos, os Yo La Tengo, Joan Baez, e Tony Allen.
Em termos de novas linhas na programação saliente-se o facto de as terças-feiras, ao fim da tarde, passarem a ser dedicadas aos novos valores do jazz, aos talentos que despontam na área do fado e da guitarra portuguesa. "Não tínhamos grande oferta durante a semana. Achamos que era fundamental responder aquelas pessoas que gostam de sair diriamente ou que ao fim de semana não estão no Porto, nomeadamente a população estudantil", confessou o director artístico.
O "Ano Áustria" na Casa da Música entra em força logo no dia 1 de Janeiro, com o tradicional Concerto de Ano Novo, "num formato que nada tem de original", ou seja, a Orquestra Nacional do Porto vai interpretar reportório austríaco. Esta formação iniciará "a grande aventura da integral das sinfonias de Mahler" com a "Sinfonia nº1" no dia 16 de Janeiro.
O primeiro Clubbing surgirá dia 23 do mesmo mês e terá uma participação forte de artistas austríacos. No mesmo dia, numa actividade catalogada como pré-Clubbing, será projectado o filme "Nosferatu", de Murnau, acompanhado ao vivo pelo organista e compositor austríaco Wolfgang Mitterer. A música com filmes vai ser um caminho a explorar nos próximo tempos.
O Remix Ensemble actuará, como habitualmente, uma vez em cada mês. Interpretará "Winterreise", de Schubert, homenageará Fernando Pessoa com um projecto cénico em que participa o actor João Reis e estará empenhado noutra proposta orientada pelo coreógrafo Rui Horta e que servirá de tributo a John Cage.
Fonte: JN
O director artístico da Casa da Música, António Jorge Pacheco, quis salientar que o presente ano, que está a chegar ao fim, trouxe performances de grande nível da Orquestra Nacional do Porto, do Remix Ensemble e do Coro, este último criado em Outubro e que nos três concertos que realizou "teve sempre casa praticamente cheia, o que é revelador do espaço que havia e da receptividade que existia na comunidade musical para um agrupamento deste género". Em termos de público, apesar da crise, António Jorge Pacheco considerou que "2009 foi um ano muitíssimo bom para a Casa da Música".
O director artístico anunciou o jovem compositor em residência durante o próximo ano, trata-se de Daniel Marinho, e que Peter Rundell renovou o contrato para se manter como maestro titular do Remix Ensemble até 2012. Entretanto, a Casa da Música editou, tal como no ano passado, uma colecção de discos com gravações ao vivo do que se passou nos seus espaços em 2009.
Quanto à programação para os próximos três meses houve a preocupação de investir no equilíbrio entre os géneros musicais, a exemplo do que vai acontecer ao longo do ano.
Pacheco destacou que grandes estrelas de nível mundial vão animar a Casa da Música nos próximos meses, entre os quais os pianistas Jean-Efflam Bavouzet, Boris Giltburg, Boris Berezovski e Yundi Li, a violinista chinesa Midori, Joshua Redman e San Francisco Jazz Collective, Jason Moran com a Orquestra Nacional do Porto e a Orquestra de Jazz de Matosinhos, os Yo La Tengo, Joan Baez, e Tony Allen.
Em termos de novas linhas na programação saliente-se o facto de as terças-feiras, ao fim da tarde, passarem a ser dedicadas aos novos valores do jazz, aos talentos que despontam na área do fado e da guitarra portuguesa. "Não tínhamos grande oferta durante a semana. Achamos que era fundamental responder aquelas pessoas que gostam de sair diriamente ou que ao fim de semana não estão no Porto, nomeadamente a população estudantil", confessou o director artístico.
O "Ano Áustria" na Casa da Música entra em força logo no dia 1 de Janeiro, com o tradicional Concerto de Ano Novo, "num formato que nada tem de original", ou seja, a Orquestra Nacional do Porto vai interpretar reportório austríaco. Esta formação iniciará "a grande aventura da integral das sinfonias de Mahler" com a "Sinfonia nº1" no dia 16 de Janeiro.
O primeiro Clubbing surgirá dia 23 do mesmo mês e terá uma participação forte de artistas austríacos. No mesmo dia, numa actividade catalogada como pré-Clubbing, será projectado o filme "Nosferatu", de Murnau, acompanhado ao vivo pelo organista e compositor austríaco Wolfgang Mitterer. A música com filmes vai ser um caminho a explorar nos próximo tempos.
O Remix Ensemble actuará, como habitualmente, uma vez em cada mês. Interpretará "Winterreise", de Schubert, homenageará Fernando Pessoa com um projecto cénico em que participa o actor João Reis e estará empenhado noutra proposta orientada pelo coreógrafo Rui Horta e que servirá de tributo a John Cage.
Fonte: JN