Presidência não alimenta intrigas
A Presidência da República afirmou hoje que o relacionamento entre o chefe de Estado, Cavaco Silva, e o primeiro-ministro, José Sócrates, é do domínio do reservado e “não alimenta intrigas montadas para desviar as atenções”.
A posição do Palácio de Belém foi transmitida à agência Lusa a título de “esclarecimento” pela chefia da Casa Civil da Presidência da República, através da Assessoria para a Comunicação Social, na sequência de notícias sobre a existência de alegado desagrado por parte de Cavaco Silva por José Sócrates ter estado ausente na quarta-feira da cerimónia de posse dos novos conselheiros de Estado.
“O relacionamento do Presidente da República com o primeiro-ministro é do domínio reservado. A Presidência da República não alimenta intrigas montadas para desviar as atenções”, refere Belém.
Hoje, no Diário de Notícias, o gabinete do primeiro-ministro respondeu às notícias sobre o desagrado do Presidente da República face à ausência de José Sócrates na cerimónia de posse dos novos conselheiros de Estado: “O gabinete do primeiro-ministro já não estranha a intriga mesquinha que, a propósito e a despropósito, é colocada nos jornais contra o primeiro-ministro.”
Este caso, relacionado com a ausência de José Sócrates na cerimónia de posse dos novos conselheiros de Estado, na quarta-feira, deu origem a notícias nos dias seguintes.
Primeiro, no Diário Económico, na sexta-feira, onde se citava o “incómodo de Belém” perante o facto de Sócrates ter “trocado uma reunião de Estado por uma reunião partidária”, informando “poucas horas antes” o Presidente da República; depois, no semanário Expresso, ontem, que reiterava o “desagrado” do Presidente perante o mesmo facto.
Ao Diário de Notícias, o gabinete do primeiro-ministro garantiu “não ser verdade” que Sócrates “tenha trocado uma reunião de Estado por uma reunião partidária”.
“Simplesmente, não conseguimos chegar a tempo para a cerimónia de posse dos conselheiros de Estado, pelo que [o primeiro-ministro] pediu ao ministro dos Negócios Estrangeiros que o substituísse”, acrescentou a mesma fonte.
De resto, em São Bento, segundo o Diário de Notícias, alega-se que Sócrates ainda terá sugerido o adiamento por umas horas do encontro a dois [com Cavaco Silva], o que não terá sido possível por agenda do Presidente da República não o permitir.
Mas, ainda de acordo com o DN, o que desagradou mesmo ao gabinete de Sócrates foi ver notícias sobre o assunto na imprensa.
Fonte: Público
A posição do Palácio de Belém foi transmitida à agência Lusa a título de “esclarecimento” pela chefia da Casa Civil da Presidência da República, através da Assessoria para a Comunicação Social, na sequência de notícias sobre a existência de alegado desagrado por parte de Cavaco Silva por José Sócrates ter estado ausente na quarta-feira da cerimónia de posse dos novos conselheiros de Estado.
“O relacionamento do Presidente da República com o primeiro-ministro é do domínio reservado. A Presidência da República não alimenta intrigas montadas para desviar as atenções”, refere Belém.
Hoje, no Diário de Notícias, o gabinete do primeiro-ministro respondeu às notícias sobre o desagrado do Presidente da República face à ausência de José Sócrates na cerimónia de posse dos novos conselheiros de Estado: “O gabinete do primeiro-ministro já não estranha a intriga mesquinha que, a propósito e a despropósito, é colocada nos jornais contra o primeiro-ministro.”
Este caso, relacionado com a ausência de José Sócrates na cerimónia de posse dos novos conselheiros de Estado, na quarta-feira, deu origem a notícias nos dias seguintes.
Primeiro, no Diário Económico, na sexta-feira, onde se citava o “incómodo de Belém” perante o facto de Sócrates ter “trocado uma reunião de Estado por uma reunião partidária”, informando “poucas horas antes” o Presidente da República; depois, no semanário Expresso, ontem, que reiterava o “desagrado” do Presidente perante o mesmo facto.
Ao Diário de Notícias, o gabinete do primeiro-ministro garantiu “não ser verdade” que Sócrates “tenha trocado uma reunião de Estado por uma reunião partidária”.
“Simplesmente, não conseguimos chegar a tempo para a cerimónia de posse dos conselheiros de Estado, pelo que [o primeiro-ministro] pediu ao ministro dos Negócios Estrangeiros que o substituísse”, acrescentou a mesma fonte.
De resto, em São Bento, segundo o Diário de Notícias, alega-se que Sócrates ainda terá sugerido o adiamento por umas horas do encontro a dois [com Cavaco Silva], o que não terá sido possível por agenda do Presidente da República não o permitir.
Mas, ainda de acordo com o DN, o que desagradou mesmo ao gabinete de Sócrates foi ver notícias sobre o assunto na imprensa.
Fonte: Público