Mais um português no Guinness
Um minuto e 59 segundos foi o tempo que Pedro Matias demorou a realizar o “sonho longínquo” de ter o nome no livro do Guinness. O português, de 27 anos, foi o mais rápido a escrever uma mensagem num telemóvel, num campeonato mundial de SMS, que decorreu este mês, em Nova Iorque.
Pedro fazia parte da equipa portuguesa (de apenas dois elementos) que estava em competição pelo título de mais rápida do mundo a escrever mensagens. Mas a competição colectiva – que foi ganha pela Coreia do Sul – não o entusiasmou e desde logo se concentrou na competição paralela, onde estava em causa um recorde do Guinness, que há quatro anos não era batido. “Sou mesmo muito competitivo. Gosto de bater tudo o que são recordes. Desde o momento em que soube que ia haver a competição individual, concentrei-me nisso.”
Foi através de um anúncio na rádio que Pedro Matias soube que a fabricante de telemóveis LG estava a promover em vários países a Mobile World Cup, um torneio de SMS que daria acesso a uma final nos EUA. O objectivo de Pedro era conseguir o telemóvel que era o prémio dos vencedores da primeira fase da competição. Mas acabou por ganhar a final portuguesa e seguir para Nova Iorque.
Para Pedro Matias, que trabalha em Lisboa numa empresa de gestão dívidas sediada em Inglaterra, “fazer parte do Guinness era um sonho longínquo”. O Guinness, porém, “tem recordes muito específicos” e, por isso, Pedro nunca pensou seriamente na possibilidade de conseguir bater um deles.
Contudo, o recorde do português também está recheado de especificidades. O telemóvel utilizado tem um teclado qwerty (ou seja, semelhante ao dos computadores), mas em miniatura (em vez dos teclados numéricos que equipam a maioria dos telemóveis). O texto – sobre a invenção do telefone por Alexander Graham Bell – estava em inglês e, com espaços incluídos, tinha 318 caracteres (muito mais do que um SMS tradicional). A mensagem tinha de ser introduzida apenas com um dos polegares. E não podiam falhar quaisquer acentos ou letras maiúsculas.
Aos concorrentes, foi revelado com uma semana de antecedência o texto que teriam de escrever. Porém, o português optou por não treinar muito. Escrevia a frase apenas “cinco ou seis vezes” por dia. Pedro queria decorar o texto, mas não podia treinar demasiado, porque o telemóvel que tinha destinava-se ao treino para a competição em equipa e era diferente daquele com que iria tentar bater o recorde do Guinness. “Não queria ganhar vícios”.
No dia da competição (os concorrentes tinham apenas uma oportunidade), Pedro Matias chegou a pensar que tinha falhado. “A concorrente americana terminou uns segundos antes. Faltavam-me os últimos dois ou três caracteres. O público já estava a festejar. Fiquei um pouco frustrado. Ela estava sorridente e eu acabei por pensar que tinha ficado na praia.” Mas, afinal, a concorrente americana tinha saltado uma parte do texto.
Fonte: Público
Pedro fazia parte da equipa portuguesa (de apenas dois elementos) que estava em competição pelo título de mais rápida do mundo a escrever mensagens. Mas a competição colectiva – que foi ganha pela Coreia do Sul – não o entusiasmou e desde logo se concentrou na competição paralela, onde estava em causa um recorde do Guinness, que há quatro anos não era batido. “Sou mesmo muito competitivo. Gosto de bater tudo o que são recordes. Desde o momento em que soube que ia haver a competição individual, concentrei-me nisso.”
Foi através de um anúncio na rádio que Pedro Matias soube que a fabricante de telemóveis LG estava a promover em vários países a Mobile World Cup, um torneio de SMS que daria acesso a uma final nos EUA. O objectivo de Pedro era conseguir o telemóvel que era o prémio dos vencedores da primeira fase da competição. Mas acabou por ganhar a final portuguesa e seguir para Nova Iorque.
Para Pedro Matias, que trabalha em Lisboa numa empresa de gestão dívidas sediada em Inglaterra, “fazer parte do Guinness era um sonho longínquo”. O Guinness, porém, “tem recordes muito específicos” e, por isso, Pedro nunca pensou seriamente na possibilidade de conseguir bater um deles.
Contudo, o recorde do português também está recheado de especificidades. O telemóvel utilizado tem um teclado qwerty (ou seja, semelhante ao dos computadores), mas em miniatura (em vez dos teclados numéricos que equipam a maioria dos telemóveis). O texto – sobre a invenção do telefone por Alexander Graham Bell – estava em inglês e, com espaços incluídos, tinha 318 caracteres (muito mais do que um SMS tradicional). A mensagem tinha de ser introduzida apenas com um dos polegares. E não podiam falhar quaisquer acentos ou letras maiúsculas.
Aos concorrentes, foi revelado com uma semana de antecedência o texto que teriam de escrever. Porém, o português optou por não treinar muito. Escrevia a frase apenas “cinco ou seis vezes” por dia. Pedro queria decorar o texto, mas não podia treinar demasiado, porque o telemóvel que tinha destinava-se ao treino para a competição em equipa e era diferente daquele com que iria tentar bater o recorde do Guinness. “Não queria ganhar vícios”.
No dia da competição (os concorrentes tinham apenas uma oportunidade), Pedro Matias chegou a pensar que tinha falhado. “A concorrente americana terminou uns segundos antes. Faltavam-me os últimos dois ou três caracteres. O público já estava a festejar. Fiquei um pouco frustrado. Ela estava sorridente e eu acabei por pensar que tinha ficado na praia.” Mas, afinal, a concorrente americana tinha saltado uma parte do texto.
Fonte: Público