PM da Irlanda do Norte suspende funções
O primeiro-ministro da Irlanda do Norte, acusado de não ter denunciado às autoridades um empréstimo que a mulher (e também deputada) conseguiu junto de empresários para financiar o negócio de um amante, decidiu retirar-se do cargo até à conclusão dos inquéritos à sua conduta. Peter Robinson será substituído pela ministra da Economia, Arlene Foster, por um período não superior a seis semanas.
O anúncio foi feito esta tarde no Parlamento de Belfast, menos de uma hora depois de o principal partido unionista, o DUP, ter garantido “total apoio” a Robinson para continuar à frente da formação.
Segundo as normas que regem o governo autónomo da província, o primeiro-ministro pode suspender por seis semanas as suas funções sem necessidade de autorização do Parlamento. Peter Robinson espera que, durante esse período, as investigações que ele próprio pediu à sua conduta estejam terminadas e o seu nome tenha sido ilibado.
O chefe do governo autónomo está sob forte pressão para se demitir desde que a BBC divulgou, quinta-feira à noite, uma investigação aos negócios da sua mulher, Iris Robinson, deputada pela DUP nos Parlamentos de Westminster e Stormont. Segundo a investigação, ela angariou 50 mil libras junto de dois promotores imobiliários de Belfast para que o namorado, de 19 anos, pudesse abrir um café numa zona turística da cidade. Enquanto deputada, deveria ter declarado a recepção daquele montante aos serviços parlamentares, o que nunca aconteceu. Quando descobriu o caso, Peter Robinson obrigou a mulher a devolver o dinheiro, mas não a denunciou às autoridades, como estaria obrigado. Ele garante, contudo, que agiu sempre dentro da legalidade.
Sábado, o DUP anunciou a expulsão de Iris Robinson, que decidiu já abandonar os cargos de deputada e se encontra, segundo as últimas informações a receber “tratamento psiquiátrico” num hospital de Belfast.
Fonte: Público
O anúncio foi feito esta tarde no Parlamento de Belfast, menos de uma hora depois de o principal partido unionista, o DUP, ter garantido “total apoio” a Robinson para continuar à frente da formação.
Segundo as normas que regem o governo autónomo da província, o primeiro-ministro pode suspender por seis semanas as suas funções sem necessidade de autorização do Parlamento. Peter Robinson espera que, durante esse período, as investigações que ele próprio pediu à sua conduta estejam terminadas e o seu nome tenha sido ilibado.
O chefe do governo autónomo está sob forte pressão para se demitir desde que a BBC divulgou, quinta-feira à noite, uma investigação aos negócios da sua mulher, Iris Robinson, deputada pela DUP nos Parlamentos de Westminster e Stormont. Segundo a investigação, ela angariou 50 mil libras junto de dois promotores imobiliários de Belfast para que o namorado, de 19 anos, pudesse abrir um café numa zona turística da cidade. Enquanto deputada, deveria ter declarado a recepção daquele montante aos serviços parlamentares, o que nunca aconteceu. Quando descobriu o caso, Peter Robinson obrigou a mulher a devolver o dinheiro, mas não a denunciou às autoridades, como estaria obrigado. Ele garante, contudo, que agiu sempre dentro da legalidade.
Sábado, o DUP anunciou a expulsão de Iris Robinson, que decidiu já abandonar os cargos de deputada e se encontra, segundo as últimas informações a receber “tratamento psiquiátrico” num hospital de Belfast.
Fonte: Público
