Tintin já pode ser Dingding
Pela primeira vez, os álbuns de banda desenhada de Hergé, protagonizados pelo intrépido repórter Tintin, vão ter na China uma tradução autorizada e mais fiel ao original.
As aventuras de Tintin - ou Dingding em mandarim - serão publicadas este ano no mercado chinês com uma nova tradução, directamente do francês, e não do inglês, com acontecia até aqui.
A nova tradução ficou por conta de Wang Bingdong, um professor de francês na Universidade de Pequim, que dedicou três anos a traduzir as 22 histórias de banda desenhada de Tintin.
"Senti-me muito feliz a traduzir, senti-me jovem ao lado de Tintin e das outras personagens da família Tintin, diariamente ao meu lado", disse o tradutor em entrevista à agência France Press.
As novas edições, com a autorização da editora Casterman, excluem apenas o álbum "Tintin no país dos sovietes", uma história ainda indesejada na China por criticar o comunismo e a antiga União Soviética. A primeira vez que as aventuras de Tintin surgiram na China foi nos anos 1980, em edições de bolso, mas a edição oficial só aconteceria em 2001, com uma tradução a partir do inglês.
Venderam-se mais de dois milhões de exemplares dos livros de Hergé, mas as histórias tinham imprecisões quanto a nomes de personagens e de locais.
Agora, os detectives Dupond e Dupont passam a chamar-se Dubang e Dupang e os famosos impropérios do Capitão Haddock serão, por exemplo "Tian da lei pi!" ("Com mil milhões de raios e trovões!").
Para os tintinófilos chineses, esta pode ser a melhor notícia de 2010, até porque uma das histórias de Hergé passa-se na China ("O Lótus Azul") e outra tem o Tibete como cenário.
Fonte: JN
As aventuras de Tintin - ou Dingding em mandarim - serão publicadas este ano no mercado chinês com uma nova tradução, directamente do francês, e não do inglês, com acontecia até aqui.
A nova tradução ficou por conta de Wang Bingdong, um professor de francês na Universidade de Pequim, que dedicou três anos a traduzir as 22 histórias de banda desenhada de Tintin.
"Senti-me muito feliz a traduzir, senti-me jovem ao lado de Tintin e das outras personagens da família Tintin, diariamente ao meu lado", disse o tradutor em entrevista à agência France Press.
As novas edições, com a autorização da editora Casterman, excluem apenas o álbum "Tintin no país dos sovietes", uma história ainda indesejada na China por criticar o comunismo e a antiga União Soviética. A primeira vez que as aventuras de Tintin surgiram na China foi nos anos 1980, em edições de bolso, mas a edição oficial só aconteceria em 2001, com uma tradução a partir do inglês.
Venderam-se mais de dois milhões de exemplares dos livros de Hergé, mas as histórias tinham imprecisões quanto a nomes de personagens e de locais.
Agora, os detectives Dupond e Dupont passam a chamar-se Dubang e Dupang e os famosos impropérios do Capitão Haddock serão, por exemplo "Tian da lei pi!" ("Com mil milhões de raios e trovões!").
Para os tintinófilos chineses, esta pode ser a melhor notícia de 2010, até porque uma das histórias de Hergé passa-se na China ("O Lótus Azul") e outra tem o Tibete como cenário.
Fonte: JN