Vilar de Mouros pode voltar em 2011
Autarca de Vilar de Mouros referiu que o certame que se realizava em Caminha poderá regressar em 2011
O festival de música de Vilar de Mouros, que não se realiza desde 2007, dificilmente regressará àquela aldeia de Caminha ainda este ano. Apesar da mudança autárquica, que das mãos da CDU passou, em Outubro, para o PSD, tudo indica que as condições ainda não estão reunidas para retomar o Woodstock português este Verão. Até porque as negociações entre a junta de freguesia e as quatro empresas promotoras interessadas na organização do festival só agora vão avançar.
"Ainda não temos a certeza sobre datas para o regresso do Festival. Não podemos assumir qualquer compromisso porque ainda só agora vamos começar a ouvir as propostas das empresas interessadas", começou por apontar Sónia Fernandes, presidente da Junta de Vilar de Mouros.
Aquela autarquia é proprietária dos 50 mil metros quadrados de terreno onde se realiza o mais antigo festival de música português, tendo a concessão para a organização, nos últimos anos, estado a cargo da PortoEventos. Esta ligação terminou com vários desentendimentos.
O festival de 2007, anunciado como momento de estreia em Portugal do músico Brian Wilson (ex-Beach Boys), foi cancelado um mês antes da data prevista para a sua realização, por decisão da junta de freguesia e da PortoEventos, em conflito com a autarquia de Caminha.
O conflito só foi sanado definitivamente em 2009 com um protocolo tripartido entre a promotora, Câmara de Caminha e Junta de Freguesia, em que a PortoEventos deixou de ser detentora da concessão, cedendo, ainda, às duas autarquias, a marca Festival de Vilar de Mouros, que tinha registado em seu nome.
"Para salvaguardar qualquer euforia ou expectativa que se possa gerar temos de admitir que este ano pode ainda não ser possível realizar o festival, tendo em conta o pouco tempo que falta e as negociações que ainda têm de ser feitas", adverte desde já a autarca de Vilar de Mouros, Sónia Fernandes.
A Câmara de Caminha e a Junta de Freguesia já chegaram a entendimento e, em protocolo aprovado e rubricado por todas as partes, comprometem-se a "institucionalizar uma estrutura autónoma, complementada com eventuais parcerias a celebrar com entidades terceiras", que assuma a realização dos futuros festivais.
Fonte: DN
O festival de música de Vilar de Mouros, que não se realiza desde 2007, dificilmente regressará àquela aldeia de Caminha ainda este ano. Apesar da mudança autárquica, que das mãos da CDU passou, em Outubro, para o PSD, tudo indica que as condições ainda não estão reunidas para retomar o Woodstock português este Verão. Até porque as negociações entre a junta de freguesia e as quatro empresas promotoras interessadas na organização do festival só agora vão avançar.
"Ainda não temos a certeza sobre datas para o regresso do Festival. Não podemos assumir qualquer compromisso porque ainda só agora vamos começar a ouvir as propostas das empresas interessadas", começou por apontar Sónia Fernandes, presidente da Junta de Vilar de Mouros.
Aquela autarquia é proprietária dos 50 mil metros quadrados de terreno onde se realiza o mais antigo festival de música português, tendo a concessão para a organização, nos últimos anos, estado a cargo da PortoEventos. Esta ligação terminou com vários desentendimentos.
O festival de 2007, anunciado como momento de estreia em Portugal do músico Brian Wilson (ex-Beach Boys), foi cancelado um mês antes da data prevista para a sua realização, por decisão da junta de freguesia e da PortoEventos, em conflito com a autarquia de Caminha.
O conflito só foi sanado definitivamente em 2009 com um protocolo tripartido entre a promotora, Câmara de Caminha e Junta de Freguesia, em que a PortoEventos deixou de ser detentora da concessão, cedendo, ainda, às duas autarquias, a marca Festival de Vilar de Mouros, que tinha registado em seu nome.
"Para salvaguardar qualquer euforia ou expectativa que se possa gerar temos de admitir que este ano pode ainda não ser possível realizar o festival, tendo em conta o pouco tempo que falta e as negociações que ainda têm de ser feitas", adverte desde já a autarca de Vilar de Mouros, Sónia Fernandes.
A Câmara de Caminha e a Junta de Freguesia já chegaram a entendimento e, em protocolo aprovado e rubricado por todas as partes, comprometem-se a "institucionalizar uma estrutura autónoma, complementada com eventuais parcerias a celebrar com entidades terceiras", que assuma a realização dos futuros festivais.
Fonte: DN
