60ª edição do Festival de Cinema de Berlim
Decorre de hoje até ao próximo dia 21 a 60ª edição do Festival de Cinema de Berlim, na Alemanha. A Berlinale é, com Cannes e Veneza, uma das manifestações cinematográficas mais importantes do Mundo, atribuindo anualmente os Ursos de Ouro e de Prata.
O destaque mais mediático, no que diz respeito às mais de duas dezenas de obras na secção oficial, vai para o mais recente filme de Martin Scorsese, "Shutter Island", com Leonardo DiCaprio, exibido fora de concurso, e a obra que afinal Roman Polanski ainda conseguiu completar, "The Ghost Writer", que surge desde logo como o mais sério candidato ao Urso de Ouro. Dos realizadores mais consagrados a lutar pelos principais prémios de Berlim, é justo salientar ainda a presença do britânico Michael Winterbottom, com "The Killer Inside Me", do dinamarquês Thomas Vinterberg, iniciador com Lars von Trier do manifesto Dogma 95, e que apresenta "Submarino", e o chinês Zhang Yimou de quem vai ser exibido "A Woman, a Gun and a Noodle Shop".
Mas Berlim tem sido nos últimos anos em grande parte um palco de descobertas, e a edição de 2010 não será decerto excepção, atendendo à variada proveniência dos restantes filmes da secção oficial, e que chegam da Turquia, Japão, Áustria, Noruega, Roménia, Índia, Bósnia e Herzegovina ou Argentina, além da natural representação do cinema germânico.
O cinema do mundo começa a revelar-se aliás já hoje, com a escolha para filme de abertura, normalmente efectuada com elevado grau de exigência, a recair no chinês Wang Quan'na, aliás vencedor do Urso de Ouro em 2007, e que agora regressa com "Apart Together", sobre o primeiro encontro de um grupo de soldados de Taiwan com os seus familiares de Xangai, meio século depois da separação daquela ilha da República Popular da China.
Mas o programa completo da Berlinale encontra-se dividido em sete secções. Além dos filmes em competição, as largas centenas de jornalistas creditados em Berlim e o público da cidade, que adere por completo ao festival, vão a partir de hoje estar também atentos ao Panorama, onde a ênfase é dada ao cinema independente e de arte e ensaio, e ao Fórum, a secção mais experimental do festival, uma oportunidade para descobrir filmes originais e por vezes provocadores.
Os mais novos terão também dois espaços a si destinados, Generation Kplus e Generation 14plus.
Fonte: JN
O destaque mais mediático, no que diz respeito às mais de duas dezenas de obras na secção oficial, vai para o mais recente filme de Martin Scorsese, "Shutter Island", com Leonardo DiCaprio, exibido fora de concurso, e a obra que afinal Roman Polanski ainda conseguiu completar, "The Ghost Writer", que surge desde logo como o mais sério candidato ao Urso de Ouro. Dos realizadores mais consagrados a lutar pelos principais prémios de Berlim, é justo salientar ainda a presença do britânico Michael Winterbottom, com "The Killer Inside Me", do dinamarquês Thomas Vinterberg, iniciador com Lars von Trier do manifesto Dogma 95, e que apresenta "Submarino", e o chinês Zhang Yimou de quem vai ser exibido "A Woman, a Gun and a Noodle Shop".
Mas Berlim tem sido nos últimos anos em grande parte um palco de descobertas, e a edição de 2010 não será decerto excepção, atendendo à variada proveniência dos restantes filmes da secção oficial, e que chegam da Turquia, Japão, Áustria, Noruega, Roménia, Índia, Bósnia e Herzegovina ou Argentina, além da natural representação do cinema germânico.
O cinema do mundo começa a revelar-se aliás já hoje, com a escolha para filme de abertura, normalmente efectuada com elevado grau de exigência, a recair no chinês Wang Quan'na, aliás vencedor do Urso de Ouro em 2007, e que agora regressa com "Apart Together", sobre o primeiro encontro de um grupo de soldados de Taiwan com os seus familiares de Xangai, meio século depois da separação daquela ilha da República Popular da China.
Mas o programa completo da Berlinale encontra-se dividido em sete secções. Além dos filmes em competição, as largas centenas de jornalistas creditados em Berlim e o público da cidade, que adere por completo ao festival, vão a partir de hoje estar também atentos ao Panorama, onde a ênfase é dada ao cinema independente e de arte e ensaio, e ao Fórum, a secção mais experimental do festival, uma oportunidade para descobrir filmes originais e por vezes provocadores.
Os mais novos terão também dois espaços a si destinados, Generation Kplus e Generation 14plus.
Fonte: JN