FC Porto derrota o Sp. Braga
Minuto 37: Domingos encostou-se ao banco de suplentes e escondeu-se; os cerca de 2500 adeptos que viajaram de Braga emudeceram. Pela terceira vez, Eduardo ia buscar a bola ao fundo da baliza. O jogo tinha começado virado do avesso, mas em pouco mais de meia hora via reposta a teórica normalidade. Numa demonstração de força e revolta, o FC Porto goleou o Sp. Braga por 5-1 e desfez as dúvidas: a luta pelo título vai ser a três.
Estava muito em jogo e toda a gente o sabia na estrutura “azul e branca”. O terceiro elemento na luta (Benfica) já tinha a missão cumprida e aguardava com redobrado interesse o confronto. O Sp. Braga, com um ponto de atraso para os benfiquistas, queria recuperar a liderança e colocar pé e meio na Liga dos Campeões do próximo ano. O FC Porto tinha um “tudo ou nada”: qualquer resultado diferente de uma vitória deixava os portistas dependentes de demasiados erros da concorrência.
O Sp. Braga chegou ao Dragão de peito feito. E com legitimidade para isso: 19 jogos, nove pontos perdidos, oito golos sofridos, a liderança a um ponto de distância. O FC Porto apareceu “ferido” e a “mensagem de indignação” – pelos castigos a Hulk e Sapunaru -, transmitida pelos jogadores na véspera do jogo, foi o primeiro sinal. O treinador do Sp. Braga estava alertado: “Há aspectos negativos que acontecem num grupo de trabalho que se transformam numa força maior.” O aviso de pouco serviu à equipa.
O 14.º jogo oficial do FC Porto em 2010 tinha tudo para ser um dos mais complicados e acabou no mais simples. E serviu para colocar um carimbo de “aprovado” no novo trio do meio-campo portista (Fernando, Meireles e Micael). A diferença final entre as duas equipas começou aí.
O primeiro golo surgiu aos 15’. E foi um golo com a marca do FC Porto “versão 2010”: Micael desmarcou Varela e Varela descobriu alguém na área. Normalmente o alvo é Falcao, mas quem finalizou foi Raul Meireles. Depois, aos 35’, Alvaro Pereira testou Eduardo a mais de 30 metros. Deu-se bem: 2-0. A seguir, o inevitável golo de Falcao (assistência de Varela, pois claro). 37 minutos, 3-0, tudo decidido. Domingos, bem encostado ao seu banco, começou então a contar os segundos, um a um, que restavam até ao intervalo.
A segunda parte foi um mero pro forma que serviu para deitar ainda mais abaixo a auto-estima bracarense. Mesmo sem o novo maestro (Ruben Micael), Falcao fez o quarto e Belluschi o quinto. Depois dos muitos “olés” com que brindaram o adversário nos últimos 45 minutos, os adeptos portistas acabaram o jogo a festejar o golo de Alan. A liderança na Liga agora é do Benfica, mas o FC Porto mostrou que não vai desistir.
Fonte: Público
Estava muito em jogo e toda a gente o sabia na estrutura “azul e branca”. O terceiro elemento na luta (Benfica) já tinha a missão cumprida e aguardava com redobrado interesse o confronto. O Sp. Braga, com um ponto de atraso para os benfiquistas, queria recuperar a liderança e colocar pé e meio na Liga dos Campeões do próximo ano. O FC Porto tinha um “tudo ou nada”: qualquer resultado diferente de uma vitória deixava os portistas dependentes de demasiados erros da concorrência.
O Sp. Braga chegou ao Dragão de peito feito. E com legitimidade para isso: 19 jogos, nove pontos perdidos, oito golos sofridos, a liderança a um ponto de distância. O FC Porto apareceu “ferido” e a “mensagem de indignação” – pelos castigos a Hulk e Sapunaru -, transmitida pelos jogadores na véspera do jogo, foi o primeiro sinal. O treinador do Sp. Braga estava alertado: “Há aspectos negativos que acontecem num grupo de trabalho que se transformam numa força maior.” O aviso de pouco serviu à equipa.
O 14.º jogo oficial do FC Porto em 2010 tinha tudo para ser um dos mais complicados e acabou no mais simples. E serviu para colocar um carimbo de “aprovado” no novo trio do meio-campo portista (Fernando, Meireles e Micael). A diferença final entre as duas equipas começou aí.
O primeiro golo surgiu aos 15’. E foi um golo com a marca do FC Porto “versão 2010”: Micael desmarcou Varela e Varela descobriu alguém na área. Normalmente o alvo é Falcao, mas quem finalizou foi Raul Meireles. Depois, aos 35’, Alvaro Pereira testou Eduardo a mais de 30 metros. Deu-se bem: 2-0. A seguir, o inevitável golo de Falcao (assistência de Varela, pois claro). 37 minutos, 3-0, tudo decidido. Domingos, bem encostado ao seu banco, começou então a contar os segundos, um a um, que restavam até ao intervalo.
A segunda parte foi um mero pro forma que serviu para deitar ainda mais abaixo a auto-estima bracarense. Mesmo sem o novo maestro (Ruben Micael), Falcao fez o quarto e Belluschi o quinto. Depois dos muitos “olés” com que brindaram o adversário nos últimos 45 minutos, os adeptos portistas acabaram o jogo a festejar o golo de Alan. A liderança na Liga agora é do Benfica, mas o FC Porto mostrou que não vai desistir.
Fonte: Público