Recolha de sangue até amanhã
População está a responder positivamente e em apenas dois dias foi ultrapassada a situação de carência. Depois do apelo lançado na sexta-feira pelo Instituto Português do Sangue (IPS), os dadores estão a acorrer em grande quantidade aos locais de recolha e os níveis de recolha durante o fim-de-semana permitiram já afastar o cenário de carência que estava iminente.
"Felizmente não entrámos em ruptura e as pessoas estão a corresponder de forma magnífica ao apelo que lançámos", disse ontem ao PÚBLICO o presidente do IPS, Gabriel Olim, frisando que é necessário manter o esforço de recolha, já que o consumo de sangue nos hospitais está a aumentar a um ritmo nunca visto.
Os hospitais têm asseguradas as habituais reservas para as necessidades de dois ou três dias, mas o problema é que o repentino aumento da actividade hospitalar e o abrandamento da recolha que tradicionalmente acontece no mês de Fevereiro fez soar as campainhas de alarme no final da semana. "Nunca houve este aperto", confessa Olim, dizendo que tal se deveu ao facto de os hospitais terem passado a fazer cirurgias durante o fim-de-semana, e alguns até no período nocturno, ao que se associou o aumento da actividade nalguns hospitais privados com o programa de recuperação de cirurgias.
Para se ter uma ideia do rápido aumento do consumo de sangue, o presidente do IPS explica que em Janeiro foi gasta uma média de 1010 sacos por dia e que só até à última quinta-feira a média tinha subido já este mês para os 1184, quando durante o ano passado apenas em Março (1005) foi ultrapassada a média dos mil sacos diários.
Ao aumento do consumo juntou-se a pouca recolha, que é normal em Fevereiro, mas que foi agravada com o mau tempo que se tem feito sentir (as pessoas deslocam-se menos aos centros de recolha) e os três dias de greve dos enfermeiros em Janeiro Com o alerta lançado na sexta-feira, os dadores acorreram em grande número aos locais de recolha, e o responsável do IPS congratula-se com o facto de terem aparecido "novos dadores, casais jovens e muita gente nova, que nalguns casos fez centenas de quilómetros para dar sangue".
No sábado foram recolhidos 1741 sacos a mais de dois mil dadores em todo o país e ontem, só em Lisboa e até às 15h00, tinham sido colhidos 691 sacos, estimando o IPS que até ao final do dia se colheria uma média de perto de mil também no Porto e em Coimbra.
Fonte: Público
"Felizmente não entrámos em ruptura e as pessoas estão a corresponder de forma magnífica ao apelo que lançámos", disse ontem ao PÚBLICO o presidente do IPS, Gabriel Olim, frisando que é necessário manter o esforço de recolha, já que o consumo de sangue nos hospitais está a aumentar a um ritmo nunca visto.
Os hospitais têm asseguradas as habituais reservas para as necessidades de dois ou três dias, mas o problema é que o repentino aumento da actividade hospitalar e o abrandamento da recolha que tradicionalmente acontece no mês de Fevereiro fez soar as campainhas de alarme no final da semana. "Nunca houve este aperto", confessa Olim, dizendo que tal se deveu ao facto de os hospitais terem passado a fazer cirurgias durante o fim-de-semana, e alguns até no período nocturno, ao que se associou o aumento da actividade nalguns hospitais privados com o programa de recuperação de cirurgias.
Para se ter uma ideia do rápido aumento do consumo de sangue, o presidente do IPS explica que em Janeiro foi gasta uma média de 1010 sacos por dia e que só até à última quinta-feira a média tinha subido já este mês para os 1184, quando durante o ano passado apenas em Março (1005) foi ultrapassada a média dos mil sacos diários.
Ao aumento do consumo juntou-se a pouca recolha, que é normal em Fevereiro, mas que foi agravada com o mau tempo que se tem feito sentir (as pessoas deslocam-se menos aos centros de recolha) e os três dias de greve dos enfermeiros em Janeiro Com o alerta lançado na sexta-feira, os dadores acorreram em grande número aos locais de recolha, e o responsável do IPS congratula-se com o facto de terem aparecido "novos dadores, casais jovens e muita gente nova, que nalguns casos fez centenas de quilómetros para dar sangue".
No sábado foram recolhidos 1741 sacos a mais de dois mil dadores em todo o país e ontem, só em Lisboa e até às 15h00, tinham sido colhidos 691 sacos, estimando o IPS que até ao final do dia se colheria uma média de perto de mil também no Porto e em Coimbra.
Fonte: Público