Vídeo do YouTube ganha prémio
Um prémio de jornalismo foi atribuído hoje, terça-feira, ao desconhecido que filmou e colocou em linha no Youtube as imagens de uma iraniana agonizante numa rua de Teerão, depois de ter participado numa manifestação contra o regime em Junho de 2009. Atenção: Vídeo contém imagens violentas
A universidade de Long Island, no estado de Nova Iorque, atribuiu o prémio George Polk 2009 ao autor das imagens da morte de Neda Agha-Soltan, uma jovem de 26 anos que morreu na rua em Junho do ano passado, atingida a tiro durante uma manifestação contra o poder iraniano.
Estas imagens deram à volta ao mundo depois de terem sido colocadas no Youtube.
"Este vídeo foi visto por milhões de pessoas e tornou-se um ícone da resistência iraniana", declarou John Darnton, o presidente do júri do prémio George Polk. "Não sabemos quem filmou nem quem o colocou na Internet mas sabemos que tem valor jornalístico".
"Este reconhecimento evidencia o facto de, no mundo de hoje, um espectador corajoso com um telemóvel com câmara pode utilizar os sites de partilha de vídeos e as redes sociais para difundir informação", acrescentou.
O New York Times e a New Yorker, dois monumentos da imprensa escrita, foram também premidos. David Rohde, do jornal de referência New York Tomes, foi distinguido por uma série de artigos escritos quando esteve preso pelos talibãs. David Grann, da revista semanal New Yorker, foi premiado por uma reportagem sobre a execução de um inocente.
Fonte: JN
A universidade de Long Island, no estado de Nova Iorque, atribuiu o prémio George Polk 2009 ao autor das imagens da morte de Neda Agha-Soltan, uma jovem de 26 anos que morreu na rua em Junho do ano passado, atingida a tiro durante uma manifestação contra o poder iraniano.
Estas imagens deram à volta ao mundo depois de terem sido colocadas no Youtube.
"Este vídeo foi visto por milhões de pessoas e tornou-se um ícone da resistência iraniana", declarou John Darnton, o presidente do júri do prémio George Polk. "Não sabemos quem filmou nem quem o colocou na Internet mas sabemos que tem valor jornalístico".
"Este reconhecimento evidencia o facto de, no mundo de hoje, um espectador corajoso com um telemóvel com câmara pode utilizar os sites de partilha de vídeos e as redes sociais para difundir informação", acrescentou.
O New York Times e a New Yorker, dois monumentos da imprensa escrita, foram também premidos. David Rohde, do jornal de referência New York Tomes, foi distinguido por uma série de artigos escritos quando esteve preso pelos talibãs. David Grann, da revista semanal New Yorker, foi premiado por uma reportagem sobre a execução de um inocente.
Fonte: JN