Chavez contra Internet “aberta”
O Presidente da Venezuela, Hugo Chavez, que é criticado por grupos que defendem a liberdade de imprensa, advertiu no passado sábado para a necessidade de se regular a Internet.
“A Internet não pode ser uma coisa aberta onde qualquer coisa pode ser dita e feita. Cada país tem que aplicar as suas regras e normas”, disse Chavez, citado pela Reuters.
Na mesma ocasião, o Presidente venezuelano manifestou-se igualmente irritado com a existência do site Noticierodigital, que terá noticiado falsamente o assassinato do ministro Diosdado Cabello, próximo do Presidente. A história esteve online durante dois dias, revoltou-se Chavez.
“Temos que agir. Vamos pedir ajuda ao Ministério Público, porque isto é um crime. Tenho a informação que este site publica, periodicamente, histórias que apelam a um golpe de Estado. Isso não pode ser permitido”, disse o Presidente.
Redes sociais como o Twitter e o Facebook são muito populares entre os movimentos de oposição na Venezuela, que se servem delas para convocar manifestações e acções de protesto.
Depois destas declarações, muitos analistas temem que o Presidente venezuelano venha a adoptar medidas de censura à Internet, à semelhança do que acontece em Cuba, na China e no Irão. O líder socialista não deu, porém, nenhum sinal que pretende tomar semelhante decisão.
Em 2007, Chavez recusou-se a renegociar a licença da televisão RCTV, que se debate agora para sobreviver no cabo. A administração venezuelana também pôs sob pressão a cadeia Globovision, a fim de a fazer “suavizar” a sua linha editorial anti-Chavez e no ano passado fechou dezenas de estações de rádio.
Fonte: Público
“A Internet não pode ser uma coisa aberta onde qualquer coisa pode ser dita e feita. Cada país tem que aplicar as suas regras e normas”, disse Chavez, citado pela Reuters.
Na mesma ocasião, o Presidente venezuelano manifestou-se igualmente irritado com a existência do site Noticierodigital, que terá noticiado falsamente o assassinato do ministro Diosdado Cabello, próximo do Presidente. A história esteve online durante dois dias, revoltou-se Chavez.
“Temos que agir. Vamos pedir ajuda ao Ministério Público, porque isto é um crime. Tenho a informação que este site publica, periodicamente, histórias que apelam a um golpe de Estado. Isso não pode ser permitido”, disse o Presidente.
Redes sociais como o Twitter e o Facebook são muito populares entre os movimentos de oposição na Venezuela, que se servem delas para convocar manifestações e acções de protesto.
Depois destas declarações, muitos analistas temem que o Presidente venezuelano venha a adoptar medidas de censura à Internet, à semelhança do que acontece em Cuba, na China e no Irão. O líder socialista não deu, porém, nenhum sinal que pretende tomar semelhante decisão.
Em 2007, Chavez recusou-se a renegociar a licença da televisão RCTV, que se debate agora para sobreviver no cabo. A administração venezuelana também pôs sob pressão a cadeia Globovision, a fim de a fazer “suavizar” a sua linha editorial anti-Chavez e no ano passado fechou dezenas de estações de rádio.
Fonte: Público