A nova consola da Nintendo
É como se a consola portátil Nintendo DSi tivesse tomado esteróides e pintado o cabelo. A passagem pelo laboratório de design da fabricante japonesa transformou-a numa versão revista e aumentada, chamada XL, que chega hoje à Europa. Com um preço inicial de 180 euros, a Nintendo DSi XL vai testar se há mercado para uma consola portátil que já não cabe no bolso.
"O ecrã é maior porque a Nintendo tem o objectivo de aumentar o que se pode fazer com a consola", explicou ontem Rafael Martinez, director-geral da subsidiária ibérica. A casa-mãe do SuperMario acredita que as suas consolas portáteis também apelam ao segmento social da Wii, famosa pelos jogos de desporto em família. Por isso, era preciso ter uma consola com um ecrã mais largo, à volta do qual se juntassem várias pessoas, e com maior área de toque (10,67 centímetros).
Além disso, clarificou Martinez, "há aplicações que serão mais fáceis de usar". Exemplo? O novo jogo Art Academy, que ensina (literalmente) a desenhar. De resto, o ecrã tem mais brilho do que o da DSi e os acabamentos são mais polidos, embora não se entenda muito bem porque é que a caneta para o ecrã táctil é tão mais rechonchuda do que a antecessora. A XL vai estar disponível em vermelho-vinho e em castanho escuro e será uma adição diferente à família de consolas portáteis da Nintendo, que inclui ainda a pequena DS Lite.
Uma coisa ficou clara com este refrescamento: a Nintendo sabe que tem um longo caminho a percorrer para bater a Playstation Portátil, de longe a mais bem sucedida da Sony nos últimos tempos.
Mercado a subir Durante a conferência de apresentação da XL, Rafael Martinez fez um balanço da actividade da Nintendo em Portugal - embora a empresa só esteja presente de forma directa desde Abril do ano passado. Ainda assim, os números são escalarecedores: a Nintendo foi a fabricante que mais subiu em vendas e em quota de mercado entre 2008 e 2009. Só a Wii, um grande sucesso desde o lançamento em 2007, disparou 144% no último ano, totalizando vendas de 26,13 milhões de euros e conquistando 30,2% de quota de mercado nas consolas domésticas.
Mas a família de consolas portáteis não está a ganhar terreno tão rapidamente, e Martinez admitiu isso. A DS alcançou uma facturação de 20,8 milhões de euros em 2009, o que significa uma subida de 41,7%. Apesar de ter passado de 26% para 36,9% de quota de mercado, a grande diferença é que combate apenas uma concorrente - a Playstation Portátil. E este é um osso duro de roer.
Basta analisar as vendas da Nintendo em Dezembro, o mês mais forte no mercado das consolas, para perceber a diferença. Enquanto a Wii cresceu uns espectaculares 260%, a DS subiu apenas 48%. Está claro qual é a consola portátil que os jogadores pedem pelo Natal.
Portugal campeão Os números globais do mercado indicam que Portugal foi o país europeu onde o mercado global de vídeojogos (consolas e jogos) mais cresceu em 2009, cerca de 17,6% para 183,83 milhões de euros. Porquê? Há cada vez mais "novatos", como séniores e mulheres, a interessarem-se pelos jogos.
Fonte: Ionline
"O ecrã é maior porque a Nintendo tem o objectivo de aumentar o que se pode fazer com a consola", explicou ontem Rafael Martinez, director-geral da subsidiária ibérica. A casa-mãe do SuperMario acredita que as suas consolas portáteis também apelam ao segmento social da Wii, famosa pelos jogos de desporto em família. Por isso, era preciso ter uma consola com um ecrã mais largo, à volta do qual se juntassem várias pessoas, e com maior área de toque (10,67 centímetros).
Além disso, clarificou Martinez, "há aplicações que serão mais fáceis de usar". Exemplo? O novo jogo Art Academy, que ensina (literalmente) a desenhar. De resto, o ecrã tem mais brilho do que o da DSi e os acabamentos são mais polidos, embora não se entenda muito bem porque é que a caneta para o ecrã táctil é tão mais rechonchuda do que a antecessora. A XL vai estar disponível em vermelho-vinho e em castanho escuro e será uma adição diferente à família de consolas portáteis da Nintendo, que inclui ainda a pequena DS Lite.
Uma coisa ficou clara com este refrescamento: a Nintendo sabe que tem um longo caminho a percorrer para bater a Playstation Portátil, de longe a mais bem sucedida da Sony nos últimos tempos.
Mercado a subir Durante a conferência de apresentação da XL, Rafael Martinez fez um balanço da actividade da Nintendo em Portugal - embora a empresa só esteja presente de forma directa desde Abril do ano passado. Ainda assim, os números são escalarecedores: a Nintendo foi a fabricante que mais subiu em vendas e em quota de mercado entre 2008 e 2009. Só a Wii, um grande sucesso desde o lançamento em 2007, disparou 144% no último ano, totalizando vendas de 26,13 milhões de euros e conquistando 30,2% de quota de mercado nas consolas domésticas.
Mas a família de consolas portáteis não está a ganhar terreno tão rapidamente, e Martinez admitiu isso. A DS alcançou uma facturação de 20,8 milhões de euros em 2009, o que significa uma subida de 41,7%. Apesar de ter passado de 26% para 36,9% de quota de mercado, a grande diferença é que combate apenas uma concorrente - a Playstation Portátil. E este é um osso duro de roer.
Basta analisar as vendas da Nintendo em Dezembro, o mês mais forte no mercado das consolas, para perceber a diferença. Enquanto a Wii cresceu uns espectaculares 260%, a DS subiu apenas 48%. Está claro qual é a consola portátil que os jogadores pedem pelo Natal.
Portugal campeão Os números globais do mercado indicam que Portugal foi o país europeu onde o mercado global de vídeojogos (consolas e jogos) mais cresceu em 2009, cerca de 17,6% para 183,83 milhões de euros. Porquê? Há cada vez mais "novatos", como séniores e mulheres, a interessarem-se pelos jogos.
Fonte: Ionline