Pílula dos cinco dias chega hoje
Solução para contracepção de emergência entrou na Europa em 2009 e só é vendida com receita.
Vai custar 29,60 euros e só poderá ser vendida mediante prescrição médica. A nova pílula dos cinco dias seguintes já está no mercado europeu desde o ano passado, com a aprovação da Agência Europeia do Medicamento, mas só agora será comercializada em Portugal. O novo método de contracepção oral baseia-se num princípio activo distinto da tradicional pílula do dia seguinte.
"Tudo o que seja para aumentar a possibilidade de as mulheres prevenirem uma gravidez não desejada é positivo. Há mulheres que reagem rápido e que recorrem à pílula com indicação para as 72 horas seguintes mas sabemos que há mulheres que não reagem tão rapidamente", diz Duarte Vilar, director executivo da Associação para o Planeamento da Família. Este medicamento foi elaborado com o princípio activo denominado acetato de ulipristal (a mais antiga tem levonorgestrel) e está indicado para evitar a gravidez se tomado até cinco dias após a relação sexual.
Apesar de lamentar a escassez de dados sobre o recurso à contracepção de emergência em Portugal, Duarte Vilar acredita que este prazo mais alargado para intervir não vai fazer com que o método seja usado com facilitismo. Não só por causa do preço mas pelo facto de requerer uma prescrição médica (a pílula do dia seguinte tem marcas que são de venda livre). Duarte Vilar admite, porém, que "teoricamente existe o perigo de o efeito pretendido com o alargamento do prazo ser destruído por esta exigência" devido a eventuais esperas prolongadas nos serviços de saúde.
Alguns estudos tinham já relatado um possível efeito contraceptivo da antiga pílula dos cinco dias mas com menos segurança e eficácia. Neste caso, o medicamento foi desenhado com uma "fórmula" diferente para actuar com eficácia nos cinco dias seguintes a uma relação sexual desprotegida.
Fonte: Público
Vai custar 29,60 euros e só poderá ser vendida mediante prescrição médica. A nova pílula dos cinco dias seguintes já está no mercado europeu desde o ano passado, com a aprovação da Agência Europeia do Medicamento, mas só agora será comercializada em Portugal. O novo método de contracepção oral baseia-se num princípio activo distinto da tradicional pílula do dia seguinte.
"Tudo o que seja para aumentar a possibilidade de as mulheres prevenirem uma gravidez não desejada é positivo. Há mulheres que reagem rápido e que recorrem à pílula com indicação para as 72 horas seguintes mas sabemos que há mulheres que não reagem tão rapidamente", diz Duarte Vilar, director executivo da Associação para o Planeamento da Família. Este medicamento foi elaborado com o princípio activo denominado acetato de ulipristal (a mais antiga tem levonorgestrel) e está indicado para evitar a gravidez se tomado até cinco dias após a relação sexual.
Apesar de lamentar a escassez de dados sobre o recurso à contracepção de emergência em Portugal, Duarte Vilar acredita que este prazo mais alargado para intervir não vai fazer com que o método seja usado com facilitismo. Não só por causa do preço mas pelo facto de requerer uma prescrição médica (a pílula do dia seguinte tem marcas que são de venda livre). Duarte Vilar admite, porém, que "teoricamente existe o perigo de o efeito pretendido com o alargamento do prazo ser destruído por esta exigência" devido a eventuais esperas prolongadas nos serviços de saúde.
Alguns estudos tinham já relatado um possível efeito contraceptivo da antiga pílula dos cinco dias mas com menos segurança e eficácia. Neste caso, o medicamento foi desenhado com uma "fórmula" diferente para actuar com eficácia nos cinco dias seguintes a uma relação sexual desprotegida.
Fonte: Público