Final feminina no Jamor
O Estádio do Jamor vive, hoje, um dia inédito na sua longa existência. A partir das 16 horas, será palco da final da Taça de Portugal, em futebol feminino, entre o Boavista e o 1.º de Dezembro.
A capitã vencedora receberá o troféu das mãos da Primeira Dama, Maria Cavaco Silva. A entrada é gratuita e a festa promete ser de arromba, pois não faltarão actividades e passatempos A estreia no Jamor é um marco importante no desenvolvimento do futebol feminino. "É uma alegria imensa", diz Anabela Silva, treinadora do Boavista, conhecida no mundo do futebol por Bé. "Uma sensação única" afirma Fernanda Silva, sub-capitã das axadrezadas. "O cumprir de um sonho", segundo Nuno Cristovão, técnico do 1.º de Dezembro, emblema do concelho de Sintra.
A edição deste ano da prova pode, dessa forma, representar um passo decisivo para conferir maior visibilidade ao futebol feminino em Portugal. De acordo com Bé, "a FPF está a fazer um bom trabalho e, com esta final, estão lançados os dados para que o futebol feminino ande para a frente". Apesar dos sinais positivos, Fernanda diz que "ainda estamos longe do que se faz na Europa".
Numa modalidade amadora, em que as jogadoras são "estudantes, professoras, etc", lembra Nuno Cristovão, muitas vezes são necessários sacrifícios para abraçar a causa. "Só assim se justifica que miúdas com 16 anos façam 80 quilómetros para treinar, quando muitas vezes não temos, sequer, meios de lhes pagar os transportes", sublinha Bé. Com uma média de idades "a rondar os 21 anos", as axadrezadas são uma equipa muito jovem. Para Fernanda, o esforço necessário tem uma razão simples de ser. "Isto para nós é tudo", confessa.
Quanto ao "jogo jogado", ambas as equipas têm índices de confiança elevados. Nuno Cristovão afirma que "o 1.º Dezembro, clube que tem dominado a modalidade nos últimos anos, "tem que provar o favoritismo". Já Álvaro Braga Júnior, presidente do Boavista, alude à "tradição do clube no futebol feminino" para dizer que "acredita na vitória". Resta agora saber quem vai erguer a Taça.
Fonte: JN
A capitã vencedora receberá o troféu das mãos da Primeira Dama, Maria Cavaco Silva. A entrada é gratuita e a festa promete ser de arromba, pois não faltarão actividades e passatempos A estreia no Jamor é um marco importante no desenvolvimento do futebol feminino. "É uma alegria imensa", diz Anabela Silva, treinadora do Boavista, conhecida no mundo do futebol por Bé. "Uma sensação única" afirma Fernanda Silva, sub-capitã das axadrezadas. "O cumprir de um sonho", segundo Nuno Cristovão, técnico do 1.º de Dezembro, emblema do concelho de Sintra.
A edição deste ano da prova pode, dessa forma, representar um passo decisivo para conferir maior visibilidade ao futebol feminino em Portugal. De acordo com Bé, "a FPF está a fazer um bom trabalho e, com esta final, estão lançados os dados para que o futebol feminino ande para a frente". Apesar dos sinais positivos, Fernanda diz que "ainda estamos longe do que se faz na Europa".
Numa modalidade amadora, em que as jogadoras são "estudantes, professoras, etc", lembra Nuno Cristovão, muitas vezes são necessários sacrifícios para abraçar a causa. "Só assim se justifica que miúdas com 16 anos façam 80 quilómetros para treinar, quando muitas vezes não temos, sequer, meios de lhes pagar os transportes", sublinha Bé. Com uma média de idades "a rondar os 21 anos", as axadrezadas são uma equipa muito jovem. Para Fernanda, o esforço necessário tem uma razão simples de ser. "Isto para nós é tudo", confessa.
Quanto ao "jogo jogado", ambas as equipas têm índices de confiança elevados. Nuno Cristovão afirma que "o 1.º Dezembro, clube que tem dominado a modalidade nos últimos anos, "tem que provar o favoritismo". Já Álvaro Braga Júnior, presidente do Boavista, alude à "tradição do clube no futebol feminino" para dizer que "acredita na vitória". Resta agora saber quem vai erguer a Taça.
Fonte: JN