FMI revê em baixa crescimento económico
O FMI reviu hoje em baixa de uma décima, para 0,3 por cento, a previsão para o crescimento da economia portuguesa este ano. Este valor é inferior aos 0,7 por cento avançados pelo Governo no Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) para 2010, acompanhada de previsões de desemprego para este ano e para 2011 mais elevadas do que as do Governo.
Esta é a segunda previsão de crescimento para 2010 inferior à do PEC, depois de o Banco de Portugal ter avançado no fim do mês passado com uma previsão do aumento do produto (PIB) de 0,4 por cento, revendo em baixa os 0,7 por cento que lançara no Outono.
No contexto actual, o risco associado a um crescimento mais fraco do que o antecipado no PEC é que isso se reflicta na execução orçamental e, por essa via, no défice público com que o país se comprometeu este ano perante Bruxelas e, implicitamente, os mercados financeiros onde coloca a dívida pública.
Em relação ao desemprego, enquanto o PEC prevê uma taxa de 9,8 por cento este ano e em 2011, o FMI prevê 11 por cento este ano e 10,3 em 2011.
Em relação a 2011, a previsão de 0,7 por cento do FMI está próxima dos 0,8 por cento do Banco de Portugal e dos 0,9 por cento que o Governo registou no PEC.
Na inflação, o FMI prevê 0,8 por cento para este ano e 1,1 por cento no próximo, enquanto o Governo prevê respectivamente 0,8 e 1,9 por cento, e o Banco de Portugal 0,8 e 1,5 por cento.
No relatório hoje divulgado, o World Economic Outlook de Primavera, o FMI considera que a Europa e a zona euro estão a atravessar uma fase de recuperação moderada, como no caso da Alemanha e da França, mas desigual, com economias mais pequenas e periféricas, como a portuguesa, a espanhola, a grega e a irlandesa, a recuperarem de forma ainda mais lenta devido aos grandes desequilíbrios nas suas contas públicas.
Fonte: Público
Esta é a segunda previsão de crescimento para 2010 inferior à do PEC, depois de o Banco de Portugal ter avançado no fim do mês passado com uma previsão do aumento do produto (PIB) de 0,4 por cento, revendo em baixa os 0,7 por cento que lançara no Outono.
No contexto actual, o risco associado a um crescimento mais fraco do que o antecipado no PEC é que isso se reflicta na execução orçamental e, por essa via, no défice público com que o país se comprometeu este ano perante Bruxelas e, implicitamente, os mercados financeiros onde coloca a dívida pública.
Em relação ao desemprego, enquanto o PEC prevê uma taxa de 9,8 por cento este ano e em 2011, o FMI prevê 11 por cento este ano e 10,3 em 2011.
Em relação a 2011, a previsão de 0,7 por cento do FMI está próxima dos 0,8 por cento do Banco de Portugal e dos 0,9 por cento que o Governo registou no PEC.
Na inflação, o FMI prevê 0,8 por cento para este ano e 1,1 por cento no próximo, enquanto o Governo prevê respectivamente 0,8 e 1,9 por cento, e o Banco de Portugal 0,8 e 1,5 por cento.
No relatório hoje divulgado, o World Economic Outlook de Primavera, o FMI considera que a Europa e a zona euro estão a atravessar uma fase de recuperação moderada, como no caso da Alemanha e da França, mas desigual, com economias mais pequenas e periféricas, como a portuguesa, a espanhola, a grega e a irlandesa, a recuperarem de forma ainda mais lenta devido aos grandes desequilíbrios nas suas contas públicas.
Fonte: Público