Mais de 100 mortos no Rio de Janeiro
O Rio de Janeiro acordou sem sinais do fim das chuvas torrenciais, com o números de mortos a passar os 100, os bombeiros a tentar resgatar vítimas dos aluimentos de terras, e mais de 2000 desalojados.
Segundo os últimos dados dos bombeiros citados na edição on-line do "Jornal do Brasil", morreram um total de 102 pessoas, das quais 37 na cidade do Rio e as restantes noutros locais do estado.
Ainda na cidade, as chuvas deixaram 2134 desalojados, segundo o diário “Folha de São Paulo”. Não era claro qual o número total de desalojados do estado.
As pessoas mais afectadas pelas chuvas foram as que vivem em favelas construídas nos morros e encostas. Um quinto dos seis milhões de habitantes do Rio mora em favelas.
O caos que o Rio de Janeiro viveu – a cidade continuava ainda hoje praticamente paralisada, com escolas ainda fechadas, pro exemplo – deu azo a uma discussão sobre a falta de planeamento para situações de emergência como inundações e chuvas torrenciais.
O mundial de futebol e as olimpíadas
O jornal "O Globo" lembrava hoje que um dos locais do Rio mais afectados quando há cheias é a Praça da Bandeira – e “no centro dessa turbulência”, diz o jornal, está o estádio do Maracanã, um equipamento vital para o Campeonato do Mundo de 2014 (é lá que se vai realizar a final) e ainda para as Olimpíadas de 2016 (recebe as cerimónias de abertura e encerramento).
Ainda ontem o Presidente brasileiro, questionado pelos jornalistas, garantia que o acontecimento não punha em causa qualquer um dos eventos. Lula da Silva sublinhou que o nível de precipitação foi inédito e disse mesmo que estas tinham sido as piores chuvas de sempre na cidade.
Alguns jornais brasileiros são mais cautelosos, mas é certo que se trata da pior tempestade das últimas décadas. De qualquer modo, o Presidente prometeu que se iria aprender como sucedido e que iria haver mais investimento na prevenção de cheias.
Fonte: Público
Segundo os últimos dados dos bombeiros citados na edição on-line do "Jornal do Brasil", morreram um total de 102 pessoas, das quais 37 na cidade do Rio e as restantes noutros locais do estado.
Ainda na cidade, as chuvas deixaram 2134 desalojados, segundo o diário “Folha de São Paulo”. Não era claro qual o número total de desalojados do estado.
As pessoas mais afectadas pelas chuvas foram as que vivem em favelas construídas nos morros e encostas. Um quinto dos seis milhões de habitantes do Rio mora em favelas.
O caos que o Rio de Janeiro viveu – a cidade continuava ainda hoje praticamente paralisada, com escolas ainda fechadas, pro exemplo – deu azo a uma discussão sobre a falta de planeamento para situações de emergência como inundações e chuvas torrenciais.
O mundial de futebol e as olimpíadas
O jornal "O Globo" lembrava hoje que um dos locais do Rio mais afectados quando há cheias é a Praça da Bandeira – e “no centro dessa turbulência”, diz o jornal, está o estádio do Maracanã, um equipamento vital para o Campeonato do Mundo de 2014 (é lá que se vai realizar a final) e ainda para as Olimpíadas de 2016 (recebe as cerimónias de abertura e encerramento).
Ainda ontem o Presidente brasileiro, questionado pelos jornalistas, garantia que o acontecimento não punha em causa qualquer um dos eventos. Lula da Silva sublinhou que o nível de precipitação foi inédito e disse mesmo que estas tinham sido as piores chuvas de sempre na cidade.
Alguns jornais brasileiros são mais cautelosos, mas é certo que se trata da pior tempestade das últimas décadas. De qualquer modo, o Presidente prometeu que se iria aprender como sucedido e que iria haver mais investimento na prevenção de cheias.
Fonte: Público