Pilotos travaram greve por 4 milhões
A desconvocação da greve dos pilotos, agendada para o final do mês de Março, só foi conseguida com a assinatura de um acordo, que, além de aumentos salariais de 1,8 por cento, prevê a entrega de quatro milhões de euros aos trabalhadores em prémios de produtividade.
A TAP já enviou uma carta ao Governo a dar conhecimento desta decisão, mas ainda não obteve luz verde para proceder aos pagamentos.
A revisão salarial e os prémios de produtividade foram as duas grandes razões por detrás do conflito entre os pilotos e a transportadora aérea, detida a 100 por cento pelo Estado. Além de aumentos, os trabalhadores reclamavam uma compensação pelas poupanças obtidas com as mudanças no clausulado do Acordo de Empresa, que tiveram influência sobre as suas rotinas de trabalho.
Apesar de estar acordada uma repartição equitativa dos ganhos, havia divergências quanto ao valor a pagar. A TAP falava em poupanças de cinco milhões de euros, enquanto os cálculos do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) apontavam para 21 milhões de euros. A 48 horas do início da greve de seis dias, que traria prejuízos de 30 milhões de euros à companhia de aviação nacional, as partes chegaram a acordo quanto a esse valor.
Em entrevista ao PÚBLICO, que será publicada amanhã, Fernando Pinto, presidente executivo da TAP, avançou que o montante a dividir é de oito milhões de euros, o que significa que, além de um aumento de 1,8 por cento, os 800 pilotos que trabalham para a transportadora aérea vão ganhar mais quatro milhões de euros em prémios este ano.
Este acordo é apenas preliminar, estando ainda sujeito a aprovação dos trabalhadores, em assembleia-geral a convocar pelo SPAC, e do Governo, que ainda não deu resposta a uma carta enviada pela empresa dando conta desta decisão. Não há, por isso, certezas de que o conflito com os pilotos está completamente resolvido. “Chegámos a um acordo e a razão da greve acabou. Pode haver novos desenvolvimentos por outras razões, mas tenho a expectativa de que isso não aconteça”, afirmou Fernando Pinto.
Fonte: Público
A TAP já enviou uma carta ao Governo a dar conhecimento desta decisão, mas ainda não obteve luz verde para proceder aos pagamentos.
A revisão salarial e os prémios de produtividade foram as duas grandes razões por detrás do conflito entre os pilotos e a transportadora aérea, detida a 100 por cento pelo Estado. Além de aumentos, os trabalhadores reclamavam uma compensação pelas poupanças obtidas com as mudanças no clausulado do Acordo de Empresa, que tiveram influência sobre as suas rotinas de trabalho.
Apesar de estar acordada uma repartição equitativa dos ganhos, havia divergências quanto ao valor a pagar. A TAP falava em poupanças de cinco milhões de euros, enquanto os cálculos do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) apontavam para 21 milhões de euros. A 48 horas do início da greve de seis dias, que traria prejuízos de 30 milhões de euros à companhia de aviação nacional, as partes chegaram a acordo quanto a esse valor.
Em entrevista ao PÚBLICO, que será publicada amanhã, Fernando Pinto, presidente executivo da TAP, avançou que o montante a dividir é de oito milhões de euros, o que significa que, além de um aumento de 1,8 por cento, os 800 pilotos que trabalham para a transportadora aérea vão ganhar mais quatro milhões de euros em prémios este ano.
Este acordo é apenas preliminar, estando ainda sujeito a aprovação dos trabalhadores, em assembleia-geral a convocar pelo SPAC, e do Governo, que ainda não deu resposta a uma carta enviada pela empresa dando conta desta decisão. Não há, por isso, certezas de que o conflito com os pilotos está completamente resolvido. “Chegámos a um acordo e a razão da greve acabou. Pode haver novos desenvolvimentos por outras razões, mas tenho a expectativa de que isso não aconteça”, afirmou Fernando Pinto.
Fonte: Público