Vara demarca-se do negócio da TVI
O vice-presidente do BCP com funções suspensas, Armando Vara, disse hoje no Parlamento que não teve nada a ver com o negócio da TVI, nem sabe porque razão o seu nome surge ligado ao processo.
“Não sei como me relacionam [com a tentativa de compra da TVI pela PT], nem porque é que me relacionam, mas não tenho nada a ver com o negócio, nem nunca tive”, afirmou Armando Vara na comissão parlamentar de inquérito.
Em resposta a João Semedo, do Bloco de Esquerda, Vara recordou que as escutas citadas pelo jornal Sol, “para além de terem sido publicadas através de um meio ilegal, não reflectem rigorosamente nada do que se passou comigo”.
“Eu não me revejo nelas”, disse o administrador do BCP, acrescentando que por motivos profissionais mantém conversas com muita gente, sobre vários assuntos. “É natural que eu e outras pessoas falemos sobre o que vamos vendo nos jornais, o que resultou daí [das escutas] são conversas sobre notícias que vamos vendo nos jornais, mais nada”.
E lembrou o caso do almoço das perpétuas, que juntou Vara e os presidentes do BCP, Carlos Santos Ferreira, e da PT, Zeinal Bava, e ainda o administrador executivo da PT Soares Carneiro, em que o objectivo das duas instituições era apenas o de “incrementar a relação de negócio” entre ambas. “Tudo o que se disse para além disso foi especulação, esse almoço era contemporâneo de uma série de coisas que estavam a acontecer, mais nada”, disse.
Vara garantiu nunca ter tido “informação especial” sobre o negócio da TVI que tivesse de “transmitir a alguém”, mas admitiu “ter ideia de algumas vezes, informalmente”, ter tido conversas sobre a operação com Rui Pedro Soares. Já com José Sócrates, o administrador do BCP disse não se lembrar se alguma vez abordou o assunto.
E sobre se o primeiro-ministro estaria informado sobre a operação antes do dia 24 de Junho (dia em que no Parlamento disse desconhecê-la), Armando Vara respondeu: “a minha convicção é que ele não sabia”. Mas lembrou que “há semanas” que havia rumores sobre o assunto, que Sócrates também poderia conhecer. “Eu não tenho nada que me leve a crer que ele foi formalmente informado”, acrescentou.
E adiantou que depois de a líder da oposição ter afirmado “com tanta veemência e convicção, e aparentando ter alguma informação especial, que o primeiro-ministro estava a mentir”, chegou a comentar o tema com algumas pessoas.
Fonte: Público
“Não sei como me relacionam [com a tentativa de compra da TVI pela PT], nem porque é que me relacionam, mas não tenho nada a ver com o negócio, nem nunca tive”, afirmou Armando Vara na comissão parlamentar de inquérito.
Em resposta a João Semedo, do Bloco de Esquerda, Vara recordou que as escutas citadas pelo jornal Sol, “para além de terem sido publicadas através de um meio ilegal, não reflectem rigorosamente nada do que se passou comigo”.
“Eu não me revejo nelas”, disse o administrador do BCP, acrescentando que por motivos profissionais mantém conversas com muita gente, sobre vários assuntos. “É natural que eu e outras pessoas falemos sobre o que vamos vendo nos jornais, o que resultou daí [das escutas] são conversas sobre notícias que vamos vendo nos jornais, mais nada”.
E lembrou o caso do almoço das perpétuas, que juntou Vara e os presidentes do BCP, Carlos Santos Ferreira, e da PT, Zeinal Bava, e ainda o administrador executivo da PT Soares Carneiro, em que o objectivo das duas instituições era apenas o de “incrementar a relação de negócio” entre ambas. “Tudo o que se disse para além disso foi especulação, esse almoço era contemporâneo de uma série de coisas que estavam a acontecer, mais nada”, disse.
Vara garantiu nunca ter tido “informação especial” sobre o negócio da TVI que tivesse de “transmitir a alguém”, mas admitiu “ter ideia de algumas vezes, informalmente”, ter tido conversas sobre a operação com Rui Pedro Soares. Já com José Sócrates, o administrador do BCP disse não se lembrar se alguma vez abordou o assunto.
E sobre se o primeiro-ministro estaria informado sobre a operação antes do dia 24 de Junho (dia em que no Parlamento disse desconhecê-la), Armando Vara respondeu: “a minha convicção é que ele não sabia”. Mas lembrou que “há semanas” que havia rumores sobre o assunto, que Sócrates também poderia conhecer. “Eu não tenho nada que me leve a crer que ele foi formalmente informado”, acrescentou.
E adiantou que depois de a líder da oposição ter afirmado “com tanta veemência e convicção, e aparentando ter alguma informação especial, que o primeiro-ministro estava a mentir”, chegou a comentar o tema com algumas pessoas.
Fonte: Público