Barack Obama nomeia Elena Kagan
O Presidente Barack Obama nomeou Elega Kagan, advogada de 50 anos actualmente a trabalhar para a Administração, para o Supremo Tribunal.
Obama pediu aos democratas e aos republicanos no Senado para confirmarem a sua nomeação rapidamente.
O juiz John Paul Stevens, de 90 anos, anunciou em Abril que pretendia sair após 35 anos no tribunal, um recorde de longevidade.
Kagan, com 50 anos, fez carreira como professora e não nos tribunais, ao contrário dos oito juízes com que poderá vir a trabalhar no Supremo. Todos vieram de tribunais de recurso federais. A sua escolha é, por isso, uma quebra na tradição.
Kagan foi reitora da Faculdade de Direito de Harvard e foi na universidade que passou quase toda a sua vida profissional. A única experiência profissional nas salas de audiência aconteceu logo no início da sua carreira, quando passou pelo tribunal de recurso de Washington, o mais prestigioso, e trabalhou com o primeiro juiz negro do Supremo, Thurgood Marshall.
Reconhecida por democratas e republicanos pelas suas sólidas capacidades jurídicas, fez uma passagem pela Casa Branca entre 1995 e 1999 como conselheira de polícia interna de Bill Clinton. Obama, de quem é próxima, levou-a para chefiar os advogados da Administração perante o Supremo, um dos postos jurídicos mais prestigiados do país que nunca tinha sido desempenhado por uma mulher.
Os conservadores consideram que o aspecto mais controverso do seu passado é a defesa de que a política “don’t ask, don’t tell” dos militares (segundo a qual os homossexuais podiam integrar as Forças Armadas desde que mantivessem em segredo a sua orientação sexual) significava que as acções de recrutamento no interior de Harvard violariam a política anti-discriminação da universidade.
Kagan é a quarta mulher nomeada para o Supremo. E se for confirmada, pela primeira vez três mulheres vão sentar-se ali em simultâneo: Sonia Sotomayor foi nomeada por Obama o ano passado e está no Supremo desde Agosto, ao lado da juíza Ruth Bader Ginsburg, escolhida por Clinton em 1993.
Fonte: Público
Obama pediu aos democratas e aos republicanos no Senado para confirmarem a sua nomeação rapidamente.
O juiz John Paul Stevens, de 90 anos, anunciou em Abril que pretendia sair após 35 anos no tribunal, um recorde de longevidade.
Kagan, com 50 anos, fez carreira como professora e não nos tribunais, ao contrário dos oito juízes com que poderá vir a trabalhar no Supremo. Todos vieram de tribunais de recurso federais. A sua escolha é, por isso, uma quebra na tradição.
Kagan foi reitora da Faculdade de Direito de Harvard e foi na universidade que passou quase toda a sua vida profissional. A única experiência profissional nas salas de audiência aconteceu logo no início da sua carreira, quando passou pelo tribunal de recurso de Washington, o mais prestigioso, e trabalhou com o primeiro juiz negro do Supremo, Thurgood Marshall.
Reconhecida por democratas e republicanos pelas suas sólidas capacidades jurídicas, fez uma passagem pela Casa Branca entre 1995 e 1999 como conselheira de polícia interna de Bill Clinton. Obama, de quem é próxima, levou-a para chefiar os advogados da Administração perante o Supremo, um dos postos jurídicos mais prestigiados do país que nunca tinha sido desempenhado por uma mulher.
Os conservadores consideram que o aspecto mais controverso do seu passado é a defesa de que a política “don’t ask, don’t tell” dos militares (segundo a qual os homossexuais podiam integrar as Forças Armadas desde que mantivessem em segredo a sua orientação sexual) significava que as acções de recrutamento no interior de Harvard violariam a política anti-discriminação da universidade.
Kagan é a quarta mulher nomeada para o Supremo. E se for confirmada, pela primeira vez três mulheres vão sentar-se ali em simultâneo: Sonia Sotomayor foi nomeada por Obama o ano passado e está no Supremo desde Agosto, ao lado da juíza Ruth Bader Ginsburg, escolhida por Clinton em 1993.
Fonte: Público