Benfica chega ao título
O suspense durou três minutos apenas: Óscar Cardozo inaugurou o marcador no segundo remate que fez à baliza e deixou o Estádio da Luz em clima de festa. O resto foram 87 minutos com os olhos no relvado e os ouvidos na Madeira. O resto foi uma festa permanente nas bancadas, o resto foi a confirmação do que Jorge Jesus prometera no início da temporada: cinco anos depois, o Benfica está de regresso aos títulos.
O último dia do campeonato foi vivido mais ou menos assim. Festa do título, take 1: Óscar Cardozo aproveita uma defesa de recurso de Carlos e a passividade de Gaspar para igualar Falcao na lista de melhores marcadores. O 25.º golo do paraguaio na Liga significava a vantagem no placard e a confirmação da conquista do campeonato.
Festa do título, take 2: a quilómetros de distância, no início da segunda parte, Edgar impunha a Eduardo o 20.º golo sofrido na Liga, deixava o Sp. Braga em desvantagem e dava ainda mais razão à teoria de Jorge Jesus de que o Benfica seria campeão, desse por onde desse.
Festa do título, take 3: Airton remata à barra aos 69’, Saviola aproveita o ressalto para desviar de cabeça para a baliza. Desta vez os festejos só duraram meia dúzia de segundos, porque o golo do argentino seria anulado por fora-de-jogo.
Isto foi o que se ouviu no Estádio da Luz. Na Choupana, ouvir-se-ia ainda os jogadores do Sp. Braga a gritarem o golo de Rentería, que empatou a partida aos 55’. Mas isso não chegava para assustar sequer os jogadores do Benfica, que continuavam a desperdiçar oportunidade atrás de oportunidade, sobretudo depois da expulsão de Wires (por uma entrada dura sobre Ramires), logo aos 11’. Aimar isolado, Saviola isolado, César Peixoto quase...
O que calou por momentos os 65 mil espectadores vestidos de vermelho foi o cabeceamento de Ricardo Chaves, aos 71’, na sequência de um livre. À ineficácia atacante do Benfica o Rio Ave respondia com um golo praticamente no primeiro remate que tinha feito à baliza no segundo tempo. 1-1 na Luz, 1-1 na Madeira.
O nervosismo apoderava-se dos benfiquistas e isso notou-se também no cabeceamento sem direcção de Cardozo, quando Peixoto lhe colocou a bola com peso e medida no coração da área. Falhou dessa vez, emendou a seguir. Canto de Aimar, cabeceamento de Airton, emenda do paraguaio. Estava confirmado o segundo título do Benfica na mesma tarde: o de goleador-mor do campeonato (26 golos), cortesia do número 7. Foi o quarto take da festa.
O quinto surgiria aos 82’, quando Nuno Gomes substituiu Saviola. Havia cartazes para o avançado e uma ovação a condizer. E já não havia silêncio possível. Na Madeira, tudo na mesma. Em Guimarães, o Marítimo vencia por 2-1 e roubava o quinto lugar (e o respectivo acesso à UEFA) aos vimaranenses. O campeonato estava decidido, no último fôlego. Foi o 32.º da história do Benfica.
Fonte: Público
O último dia do campeonato foi vivido mais ou menos assim. Festa do título, take 1: Óscar Cardozo aproveita uma defesa de recurso de Carlos e a passividade de Gaspar para igualar Falcao na lista de melhores marcadores. O 25.º golo do paraguaio na Liga significava a vantagem no placard e a confirmação da conquista do campeonato.
Festa do título, take 2: a quilómetros de distância, no início da segunda parte, Edgar impunha a Eduardo o 20.º golo sofrido na Liga, deixava o Sp. Braga em desvantagem e dava ainda mais razão à teoria de Jorge Jesus de que o Benfica seria campeão, desse por onde desse.
Festa do título, take 3: Airton remata à barra aos 69’, Saviola aproveita o ressalto para desviar de cabeça para a baliza. Desta vez os festejos só duraram meia dúzia de segundos, porque o golo do argentino seria anulado por fora-de-jogo.
Isto foi o que se ouviu no Estádio da Luz. Na Choupana, ouvir-se-ia ainda os jogadores do Sp. Braga a gritarem o golo de Rentería, que empatou a partida aos 55’. Mas isso não chegava para assustar sequer os jogadores do Benfica, que continuavam a desperdiçar oportunidade atrás de oportunidade, sobretudo depois da expulsão de Wires (por uma entrada dura sobre Ramires), logo aos 11’. Aimar isolado, Saviola isolado, César Peixoto quase...
O que calou por momentos os 65 mil espectadores vestidos de vermelho foi o cabeceamento de Ricardo Chaves, aos 71’, na sequência de um livre. À ineficácia atacante do Benfica o Rio Ave respondia com um golo praticamente no primeiro remate que tinha feito à baliza no segundo tempo. 1-1 na Luz, 1-1 na Madeira.
O nervosismo apoderava-se dos benfiquistas e isso notou-se também no cabeceamento sem direcção de Cardozo, quando Peixoto lhe colocou a bola com peso e medida no coração da área. Falhou dessa vez, emendou a seguir. Canto de Aimar, cabeceamento de Airton, emenda do paraguaio. Estava confirmado o segundo título do Benfica na mesma tarde: o de goleador-mor do campeonato (26 golos), cortesia do número 7. Foi o quarto take da festa.
O quinto surgiria aos 82’, quando Nuno Gomes substituiu Saviola. Havia cartazes para o avançado e uma ovação a condizer. E já não havia silêncio possível. Na Madeira, tudo na mesma. Em Guimarães, o Marítimo vencia por 2-1 e roubava o quinto lugar (e o respectivo acesso à UEFA) aos vimaranenses. O campeonato estava decidido, no último fôlego. Foi o 32.º da história do Benfica.
Fonte: Público