Comissão Europeia vai propor taxa bancária
O comissário europeu para o Mercado Interno, Michael Barnier, anunciou hoje numa conferência sobre os mercados financeiros, em Berlim, que na próxima semana proporá uma taxa bancária ao nível da União Europeia.
“A comissão quer garantir que os institutos financeiros assumam parcialmente os custos de futuras crises, e a prevenção é melhor do que tomar medidas à posteriori”, disse Barnier.
Quando há uma crise financeira, “o dinheiro dos contribuintes não deve ser a primeira linha de defesa”, acrescentou o comissário.
A referida taxa, também conhecida por imposto sobre as actividades bancárias, tem sido defendida, nomeadamente, pelo governo alemão, com o argumento de fazer participar a banca nos custos da crise económica e financeira.
Berlim pensa arrecadar com este imposto cerca de 1,2 mil milhões de euros por ano, a depositar num fundo de emergência, para ajudar financeiramente bancos em dificuldades, como aconteceu durante a recente crise internacional com origem nos EUA.
Na conferência sobre mercados financeiros que decorreu hoje na capital alemã, a chanceler Angela Merkel apelou também aos outros países do G20 para aceitarem a introdução da referida taxa, na próxima Cimeira dos países mais industrializados do mundo e dos principais países emergentes, marcada para finais de junho, em Toronto (Canadá).
O apelo de Merkel na conferência internacional sobre mercados financeiros, em Berlim, e dirigia-se a países especialmente ao Canadá, que tem recusado esta medida.
O vice-ministro das finanças canadiano, Tiff Macklem, também presente na conferência berlinense, comentou o apelo de Merkel, dizendo que “provavelmente não haverá uma solução unânime” na cimeira do G20. e reiterando que o seu país não pretende aceitar uma taxa bancária.
Fonte: Público
“A comissão quer garantir que os institutos financeiros assumam parcialmente os custos de futuras crises, e a prevenção é melhor do que tomar medidas à posteriori”, disse Barnier.
Quando há uma crise financeira, “o dinheiro dos contribuintes não deve ser a primeira linha de defesa”, acrescentou o comissário.
A referida taxa, também conhecida por imposto sobre as actividades bancárias, tem sido defendida, nomeadamente, pelo governo alemão, com o argumento de fazer participar a banca nos custos da crise económica e financeira.
Berlim pensa arrecadar com este imposto cerca de 1,2 mil milhões de euros por ano, a depositar num fundo de emergência, para ajudar financeiramente bancos em dificuldades, como aconteceu durante a recente crise internacional com origem nos EUA.
Na conferência sobre mercados financeiros que decorreu hoje na capital alemã, a chanceler Angela Merkel apelou também aos outros países do G20 para aceitarem a introdução da referida taxa, na próxima Cimeira dos países mais industrializados do mundo e dos principais países emergentes, marcada para finais de junho, em Toronto (Canadá).
O apelo de Merkel na conferência internacional sobre mercados financeiros, em Berlim, e dirigia-se a países especialmente ao Canadá, que tem recusado esta medida.
O vice-ministro das finanças canadiano, Tiff Macklem, também presente na conferência berlinense, comentou o apelo de Merkel, dizendo que “provavelmente não haverá uma solução unânime” na cimeira do G20. e reiterando que o seu país não pretende aceitar uma taxa bancária.
Fonte: Público