Facebook admite problemas de privacidade
Num artigo de opinião publicado no “The Washington Post”, o fundador da mais popular rede social do momento, o Facebook, admitiu que as coisas não correram da melhor forma no que toca à política de privacidade, numa altura em que um movimento internacional de utilizadores ameaça apagar as suas contas no dia 31 de Maio. Mark Zuckerberg indicou ainda que o Facebook fará em breve novas mudanças às suas políticas de privacidade na rede.
“Por vezes tomamos decisões demasiado depressa - e, depois de termos ouvido as mais recentes preocupações dos utilizadores, vamos responder”, escreveu Zuckerberg numa coluna de opinião no Post.
“A mensagem mais importante que temos ouvido recentemente é que as pessoas querem um controlo mais simples das informações do seu perfil. Ou seja: muitos de vocês acharam que os controlos eram demasiado complexos. A nossa intenção era dar-vos diversos controlos intermédios; mas talvez não fosse isso que vocês queriam. Simplesmente errámos o objectivo”, escreveu Zuckerberg.
Robert Scoble, um influente “blogger” norte-americano que escreve sobre tecnologia, publicou igualmente - com a autorização de Zuckerberg - uma troca de e-mails que manteve com o fundador da rede durante o fim-de-semana, em que este admitiu que a sua empresa “cometeu uma série de erros”.
O Facebook enfrenta um crescente coro de críticas por parte de grupos norte-americanos que advogam a privacidade online, grupos de consumidores e legisladores. Diversos governos e organismos da União Europeia também já fizeram saber que as mais recentes alterações à política de privacidade no Facebook - em que, por defeito, as informações dos utilizadores ficaram abertas para toda a gente, sendo necessário que cada um dos membros altere essa pré-definição - são “inaceitáveis”.
Esta admissão por parte de Zuckerberg acontece igualmente depois de o Facebook ter admitido, sexta-feira, que iria introduzir mudanças à sua política de partilha de informações dos utilizadores com os anunciantes do site. O “The Wall Street Journal” sublinhou a forma como, em determinadas circunstâncias, o Facebook estaria a enviar a identificação das pessoas que “clicavam” nas publicidades para os anunciantes em questão.
“Resolvemos este problema mal fomos alertados para ele”, indicou um porta-voz da rede social citado pelo mesmo jornal.
Apesar das anunciadas novas mudanças na política de privacidade do Facebook, Zuckerberg não especificou no seu artigo de opinião no Post quando é que elas irão ocorrer. “O Facebook está a trabalhar arduamente para que essas mudanças fiquem disponíveis o mais depressa possível”, limitou-se a escrever o fundador da empresa.
Resta saber se estas garantias de Zuckerberg irão impedir uma retirada massiva de utilizadores da rede, que conta com mais de 450 milhões de membros em todo o mundo. O site quitfacebookday conta já com mais de 13.500 membros registados que prometem apagar os seus perfis da rede no dia 31 de Maio (próxima segunda-feira).
Fonte: Público
“Por vezes tomamos decisões demasiado depressa - e, depois de termos ouvido as mais recentes preocupações dos utilizadores, vamos responder”, escreveu Zuckerberg numa coluna de opinião no Post.
“A mensagem mais importante que temos ouvido recentemente é que as pessoas querem um controlo mais simples das informações do seu perfil. Ou seja: muitos de vocês acharam que os controlos eram demasiado complexos. A nossa intenção era dar-vos diversos controlos intermédios; mas talvez não fosse isso que vocês queriam. Simplesmente errámos o objectivo”, escreveu Zuckerberg.
Robert Scoble, um influente “blogger” norte-americano que escreve sobre tecnologia, publicou igualmente - com a autorização de Zuckerberg - uma troca de e-mails que manteve com o fundador da rede durante o fim-de-semana, em que este admitiu que a sua empresa “cometeu uma série de erros”.
O Facebook enfrenta um crescente coro de críticas por parte de grupos norte-americanos que advogam a privacidade online, grupos de consumidores e legisladores. Diversos governos e organismos da União Europeia também já fizeram saber que as mais recentes alterações à política de privacidade no Facebook - em que, por defeito, as informações dos utilizadores ficaram abertas para toda a gente, sendo necessário que cada um dos membros altere essa pré-definição - são “inaceitáveis”.
Esta admissão por parte de Zuckerberg acontece igualmente depois de o Facebook ter admitido, sexta-feira, que iria introduzir mudanças à sua política de partilha de informações dos utilizadores com os anunciantes do site. O “The Wall Street Journal” sublinhou a forma como, em determinadas circunstâncias, o Facebook estaria a enviar a identificação das pessoas que “clicavam” nas publicidades para os anunciantes em questão.
“Resolvemos este problema mal fomos alertados para ele”, indicou um porta-voz da rede social citado pelo mesmo jornal.
Apesar das anunciadas novas mudanças na política de privacidade do Facebook, Zuckerberg não especificou no seu artigo de opinião no Post quando é que elas irão ocorrer. “O Facebook está a trabalhar arduamente para que essas mudanças fiquem disponíveis o mais depressa possível”, limitou-se a escrever o fundador da empresa.
Resta saber se estas garantias de Zuckerberg irão impedir uma retirada massiva de utilizadores da rede, que conta com mais de 450 milhões de membros em todo o mundo. O site quitfacebookday conta já com mais de 13.500 membros registados que prometem apagar os seus perfis da rede no dia 31 de Maio (próxima segunda-feira).
Fonte: Público