Ministro assina contrato do TGV


O ministro das Obras Públicas, António Mendonça, afirmou hoje, na cerimónia de assinatura do contrato do troço de alta velocidade (TGV) Poceirão-Caia, que a terceira travessia do Tejo vai merecer uma "reponderação".

Em relação à terceira ponte, o ministro fala em "reponderação", mas ressalva que essa avaliação não põe em causa a ligação Lisboa/Madrid. "Vai haver uma reapreciação de projectos que ainda não tinham sido objecto de compromisso", afirmou António Mendonça, acrescentando que deverão ser estudadas "ligações transitórias" para se cumprir a ligação entre Lisboa e o Poceirão.

Em relação às novas estruturas aeroportuárias, o ministro referiu que "a necessidade de um novo aeroporto é vital" e que "nada estava decidido relativamente ao modelo de construção". "Resolvemos protelar a decisão sobre o modelo de construção do novo aeroporto", afirmou o ministro.

O troço Poceirão-Caia, que fará parte da futura linha de alta velocidade Lisboa-Madrid, foi adjudicado ao consórcio Elos - Ligações de Alta Velocidade, co-liderado pela Brisa e pela Soares da Costa.

O investimento global na concessão do troço de TGV Poceirão-Caia ascende a mais de 1.494 milhões de euros, segundo uma informação divulgada pela Soares da Costa em Dezembro. Este valor inclui os custos do investimento e os encargos inerentes à manutenção ao longo da vida toda da concessão (40 anos).

O consórcio que vai construir o troço Poceirão-Caia integra também a Iridium Concesiones de Infraestructuras, do grupo espanhol ACS, Lena, Bento Pedroso, Edifer, Zagope, a norte-americana Babcock & Brown Limited, o BCP e a Caixa Geral de Depósitos (CGD).

Nos próximos dois anos e meio, os 165 quilómetros que unem a freguesia de Poceirão, no concelho de Palmela, até à fronteira com Espanha, no Caia, vão receber os trabalhos que foram divididos pelo consórcio responsável pelo primeiro troço de via ferroviária de alta velocidade em Portugal, em quatro grandes lotes.



Fonte: Público

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