Moção de censura chumba com votos contra do PS
A moção de censura ao Governo apresentada pelo PCP foi hoje chumbada com os votos contra do PS (92 deputados), e com a abstenção do PSD e do CDS (89, no total).
Os votos favoráveis do PCP e do BE (31 deputados) não chegaram para fazer passar a iniciativa que precisava de uma maioria qualificada de deputados, à luz da Constituição. Esta foi a moção de censura que menos votos contra obteve na história da democracia, nem mesmo a única moção que foi aprovada: a do PRD, em 1987.
Pedro Passos Coelho justificou a abstenção dos sociais democratas afirmando que “o PSD não é um partido de apoio ao PS” e considerou inviável governarem juntos.
A seguir a um almoço promovido pela Associação de Antigos Alunos da Universidade Lusíada, pela qual se licenciou em economia, Pedro Passos Coelho disse que a atitude do PCP “faz parte da luta política e da confrontação política”, que “o PSD retira dela consequências políticas e leituras políticas”, mas que a Constituição é clara quanto ao que representa uma moção de censura: “É uma censura ao Governo”.
“Estamos muito confortáveis com a posição que adoptámos. O PSD não é um partido de apoio ao PS e ao Governo. Eu julgo que está claro no país que o PSD não é um partido de apoio ao Governo e, portanto, o PSD não tem a obrigação de votar favoravelmente com o Governo tudo aquilo que o Governo entende que deva ser votado”, acrescentou Passos Coelho.
O PSD entendeu, contudo, “que não tinha de estar a viabilizar a moção de censura” porque “votar favoravelmente corresponderia a abrir uma crise política no país e não faz nenhum sentido, não tem qualquer sentido de responsabilidade abrir, nesta altura, uma crise política no país”, explicou.
Fonte: Público
Os votos favoráveis do PCP e do BE (31 deputados) não chegaram para fazer passar a iniciativa que precisava de uma maioria qualificada de deputados, à luz da Constituição. Esta foi a moção de censura que menos votos contra obteve na história da democracia, nem mesmo a única moção que foi aprovada: a do PRD, em 1987.
Pedro Passos Coelho justificou a abstenção dos sociais democratas afirmando que “o PSD não é um partido de apoio ao PS” e considerou inviável governarem juntos.
A seguir a um almoço promovido pela Associação de Antigos Alunos da Universidade Lusíada, pela qual se licenciou em economia, Pedro Passos Coelho disse que a atitude do PCP “faz parte da luta política e da confrontação política”, que “o PSD retira dela consequências políticas e leituras políticas”, mas que a Constituição é clara quanto ao que representa uma moção de censura: “É uma censura ao Governo”.
“Estamos muito confortáveis com a posição que adoptámos. O PSD não é um partido de apoio ao PS e ao Governo. Eu julgo que está claro no país que o PSD não é um partido de apoio ao Governo e, portanto, o PSD não tem a obrigação de votar favoravelmente com o Governo tudo aquilo que o Governo entende que deva ser votado”, acrescentou Passos Coelho.
O PSD entendeu, contudo, “que não tinha de estar a viabilizar a moção de censura” porque “votar favoravelmente corresponderia a abrir uma crise política no país e não faz nenhum sentido, não tem qualquer sentido de responsabilidade abrir, nesta altura, uma crise política no país”, explicou.
Fonte: Público