Centenas despedem-se de Saramago
Várias centenas de pessoas estiveram esta tarde no cemitério do Alto de São João para a despedida a José Saramago. No último adeus ao escritor, a sua mulher, Pilar del Río, fez ainda um pequeno discurso dirigido à família antes da cremação do corpo de Saramago.
O caixão com o corpo de José Saramago deixou pelas 12h35 a Câmara Municipal de Lisboa com destino ao cemitério. Depois de uma emocionada cerimónia de homenagem ao escritor no Salão Nobre, a urna coberta com a bandeira nacional foi colocada na viatura que a transportou até àquele ao crematório de Lisboa.
No cemitério, o corredor que dá acesso ao local da cremação estava totalmente preenchido por personalidades e centenas de anónimos, que gritavam “Saramago: a luta continua” e “O povo está contigo, Saramago amigo”, enquanto alguns empunhavam livros do autor.
A eurodeputada Edite Estrela lembrou a dívida que tem a Saramago por ele “ ter sido um embaixador extraordinário da língua e cultura portuguesas”.
Pelas 13h10, a urna com o corpo do Prémio Nobel da Literatura entrou, carregada em ombros, no Alto de São João. Entre fortes aplausos, muitos dos presentes atiraram cravos vermelhos ao caixão.
A urna foi depois colocada na sala que dá acesso ao crematório, e aí, apenas na presença de familiares e de amigos mais próximos, a mulher do escritor, Pilar del Río, fez um pequeno discurso de despedida a Saramago. Nessas palavras, contou uma história que aconteceu com Jorge Amado, escritor brasileiro, e através dela lembrou Saramago. Procedeu-se depois à cremação dos restos mortais do escritor.
As pessoas que estiveram no Alto de São João abandonaram lentamente o cemitério, ficando apenas a famílias, amigos e jornalistas. Da família de Saramago, a filha, Violante, foi a última a sair.
As cinzas do escritor vão ficar em Lisboa, confirmou esta manhã, na cerimónia de homenagem ao escritor nos Passos do Concelho, o presidente da câmara municipal, António Costa. O local exacto onde serão depositadas é ainda desconhecido. Zeferino Coelho, editor de José Saramago, voltou hoje a afirmar que a decisão funeral caberá a Pilar.
As cinzas poderão ser entregues à família duas horas após a cremação, mas a Servilusa, empresa funerária, disse desconhecer os planos dos familiares do escritor.
Fonte: Público
O caixão com o corpo de José Saramago deixou pelas 12h35 a Câmara Municipal de Lisboa com destino ao cemitério. Depois de uma emocionada cerimónia de homenagem ao escritor no Salão Nobre, a urna coberta com a bandeira nacional foi colocada na viatura que a transportou até àquele ao crematório de Lisboa.
No cemitério, o corredor que dá acesso ao local da cremação estava totalmente preenchido por personalidades e centenas de anónimos, que gritavam “Saramago: a luta continua” e “O povo está contigo, Saramago amigo”, enquanto alguns empunhavam livros do autor.
A eurodeputada Edite Estrela lembrou a dívida que tem a Saramago por ele “ ter sido um embaixador extraordinário da língua e cultura portuguesas”.
Pelas 13h10, a urna com o corpo do Prémio Nobel da Literatura entrou, carregada em ombros, no Alto de São João. Entre fortes aplausos, muitos dos presentes atiraram cravos vermelhos ao caixão.
A urna foi depois colocada na sala que dá acesso ao crematório, e aí, apenas na presença de familiares e de amigos mais próximos, a mulher do escritor, Pilar del Río, fez um pequeno discurso de despedida a Saramago. Nessas palavras, contou uma história que aconteceu com Jorge Amado, escritor brasileiro, e através dela lembrou Saramago. Procedeu-se depois à cremação dos restos mortais do escritor.
As pessoas que estiveram no Alto de São João abandonaram lentamente o cemitério, ficando apenas a famílias, amigos e jornalistas. Da família de Saramago, a filha, Violante, foi a última a sair.
As cinzas do escritor vão ficar em Lisboa, confirmou esta manhã, na cerimónia de homenagem ao escritor nos Passos do Concelho, o presidente da câmara municipal, António Costa. O local exacto onde serão depositadas é ainda desconhecido. Zeferino Coelho, editor de José Saramago, voltou hoje a afirmar que a decisão funeral caberá a Pilar.
As cinzas poderão ser entregues à família duas horas após a cremação, mas a Servilusa, empresa funerária, disse desconhecer os planos dos familiares do escritor.
Fonte: Público