A magia de Roger Federer
O Open dos EUA já fez as suas primeiras baixas, com as principais surpresas a serem a eliminação do chileno Fernando González, do australiano Lleyton Hewitt e da russa Dinara Safina. Roger Federer brilhou a alto nível.
A primeira jornada do Open dos EUA proporcionou algumas surpresas, com a eliminação de tenistas bem posicionados no ranking diante de adversários teoricamente mais fracos. Mas o destaque vai todo para o suíço Roger Federer, que afastou o argentino Brian Dabul por 6-1, 6-4 e 6-2. O suíço, de 29 anos, que procura uma sétima final consecutiva na quarta etapa do Grand Slam, arrancou uma estrondosa ovação do público nova-iorquino ao repetir o ‘winner’ por entre as pernas que executou na meia final da edição do ano passado, precisamente no mesmo local, então frente a Novak Djokovic (Veja o vídeo no final da notícia). “A única diferença é que o Novak [Djokovic] estava mais perto da rede”, sublinhou o helvético, entre um rasgado sorriso, acrescentando: “Não consegui fazer muitas vezes este golpe na minha vida, mas é já a segunda vez que o faço aqui, no ‘court’ central e de noite”.
Um dos que caiu ontem foi o chileno Fernando González (número 29 da tabela ATP) diante do croata Ivan Dodig (148.º). González foi obrigado a abandonar durante o terceiro set devido a lesão. “Estou preocupado, tenho de ver o que se passa”, disse o tenista chileno, que disputava o primeiro encontro desde Roland Garros. “Ainda não penso em terminar a carreira, mas tive seis meses realmente maus e, se isto continuar assim por muito tempo, talvez dois anos, terei de ver”, acrescentou Fernando González, que abandonou quando o parcial era de 6-7 (2/7), 6-1 e 1-0, favorável a Dodig.
O australiano Lleyton Hewitt (34.º) entrou mal no encontro frente ao francês Paul-Henri Mathieu (107.º), perdendo os primeiros dois sets por 3-6 e 4-6. Hewitt conseguiu recuperar, vencendo as terceira e quarta partidas por 7-5 e 6-4, mas acabou por ceder no set decisivo, saindo derrotado por 1-6. “Não tinha grandes expectativas porque não sentia ter tido o tempo suficiente para me preparar como queria”, lamentou o australiano, que se debateu recentemente com uma lesão.
Andy Roddick não teve dificuldades diante do francês Stéphane Robert (6-3, 6-2 e 6-2), enquanto Nikolay Davydenko se impôs ao norte-americano Michael Russell por 6-4, 6-1 e 6-3. Robin Soderling (número 5 do mundo) teve mais dificuldades que as esperadas frente ao austríaco Andreas Haider-Maurer (215.º no ranking), triunfando pelos parciais de 7-5, 6-3, 6-7 (2/7), 5-7 e 6-4. O espanhol Albert Montanes, vencedor do Estoril Open deste ano, sofreu para bater o polaco Michal Przysiezny (5-7, 1-6, 7-5, 7-6 (7/5) e 6-0).
Safina despede-se, Clijsters vence 15.º consecutivo
No sector feminino, a queda mais sonante foi a de Dinara Safina que, há exactamente um ano, chegou a Nova Iorque como número um mundial. A russa, actual 50.ª do ranking, ainda não recuperou a confiança após a paragem de três meses em Fevereiro, devido a lesão, e cedeu a Daniela Hantuchova (26.ª), por 6-3, 6-4.
Em sentido contrário, Kim Clijsters (número 3 do mundo) venceu confortavelmente a húngara Greta Arn (104.ª) por 6-0 e 7-5, somando o 15.º encontro consecutivo ganhos nos courts de Flushing Meadows, palco do Open dos EUA desde 1978. A norte-americana Venus Williams (4.ª) também não teve dificuldades em se impor à italiana Roberta Vinci (65.ª) pelos parciais de 6-4, 6-1.
A australiana Samantha Stosur, sexta do ranking, cedeu o primeiro set (3-6) para a russa Elena Vesnina (39.ª) mas emendou nos dois seguintes, ganhando por 7-6 (7/2) e 6-1. Francesca Schiavone (7.ª) não deu hipóteses à japonesa Ayumi Morita (84.ª), vencendo por 6-1 e 6-0. A bielorrussa Victoria Azarenka (11.ª) afastou a romena Monica Niculescu (93.ª) em três sets, pelos parciais de 6-0, 5-7 e 6-1 e Elena Dementieva (13.ª na tabela WTA) eliminou a bielorrussa Olga Govortsova por 6-1, 6-2.
Fonte: Público
A primeira jornada do Open dos EUA proporcionou algumas surpresas, com a eliminação de tenistas bem posicionados no ranking diante de adversários teoricamente mais fracos. Mas o destaque vai todo para o suíço Roger Federer, que afastou o argentino Brian Dabul por 6-1, 6-4 e 6-2. O suíço, de 29 anos, que procura uma sétima final consecutiva na quarta etapa do Grand Slam, arrancou uma estrondosa ovação do público nova-iorquino ao repetir o ‘winner’ por entre as pernas que executou na meia final da edição do ano passado, precisamente no mesmo local, então frente a Novak Djokovic (Veja o vídeo no final da notícia). “A única diferença é que o Novak [Djokovic] estava mais perto da rede”, sublinhou o helvético, entre um rasgado sorriso, acrescentando: “Não consegui fazer muitas vezes este golpe na minha vida, mas é já a segunda vez que o faço aqui, no ‘court’ central e de noite”.
Um dos que caiu ontem foi o chileno Fernando González (número 29 da tabela ATP) diante do croata Ivan Dodig (148.º). González foi obrigado a abandonar durante o terceiro set devido a lesão. “Estou preocupado, tenho de ver o que se passa”, disse o tenista chileno, que disputava o primeiro encontro desde Roland Garros. “Ainda não penso em terminar a carreira, mas tive seis meses realmente maus e, se isto continuar assim por muito tempo, talvez dois anos, terei de ver”, acrescentou Fernando González, que abandonou quando o parcial era de 6-7 (2/7), 6-1 e 1-0, favorável a Dodig.
O australiano Lleyton Hewitt (34.º) entrou mal no encontro frente ao francês Paul-Henri Mathieu (107.º), perdendo os primeiros dois sets por 3-6 e 4-6. Hewitt conseguiu recuperar, vencendo as terceira e quarta partidas por 7-5 e 6-4, mas acabou por ceder no set decisivo, saindo derrotado por 1-6. “Não tinha grandes expectativas porque não sentia ter tido o tempo suficiente para me preparar como queria”, lamentou o australiano, que se debateu recentemente com uma lesão.
Andy Roddick não teve dificuldades diante do francês Stéphane Robert (6-3, 6-2 e 6-2), enquanto Nikolay Davydenko se impôs ao norte-americano Michael Russell por 6-4, 6-1 e 6-3. Robin Soderling (número 5 do mundo) teve mais dificuldades que as esperadas frente ao austríaco Andreas Haider-Maurer (215.º no ranking), triunfando pelos parciais de 7-5, 6-3, 6-7 (2/7), 5-7 e 6-4. O espanhol Albert Montanes, vencedor do Estoril Open deste ano, sofreu para bater o polaco Michal Przysiezny (5-7, 1-6, 7-5, 7-6 (7/5) e 6-0).
Safina despede-se, Clijsters vence 15.º consecutivo
No sector feminino, a queda mais sonante foi a de Dinara Safina que, há exactamente um ano, chegou a Nova Iorque como número um mundial. A russa, actual 50.ª do ranking, ainda não recuperou a confiança após a paragem de três meses em Fevereiro, devido a lesão, e cedeu a Daniela Hantuchova (26.ª), por 6-3, 6-4.
Em sentido contrário, Kim Clijsters (número 3 do mundo) venceu confortavelmente a húngara Greta Arn (104.ª) por 6-0 e 7-5, somando o 15.º encontro consecutivo ganhos nos courts de Flushing Meadows, palco do Open dos EUA desde 1978. A norte-americana Venus Williams (4.ª) também não teve dificuldades em se impor à italiana Roberta Vinci (65.ª) pelos parciais de 6-4, 6-1.
A australiana Samantha Stosur, sexta do ranking, cedeu o primeiro set (3-6) para a russa Elena Vesnina (39.ª) mas emendou nos dois seguintes, ganhando por 7-6 (7/2) e 6-1. Francesca Schiavone (7.ª) não deu hipóteses à japonesa Ayumi Morita (84.ª), vencendo por 6-1 e 6-0. A bielorrussa Victoria Azarenka (11.ª) afastou a romena Monica Niculescu (93.ª) em três sets, pelos parciais de 6-0, 5-7 e 6-1 e Elena Dementieva (13.ª na tabela WTA) eliminou a bielorrussa Olga Govortsova por 6-1, 6-2.
Fonte: Público