Produção nacional de cereais em baixa
A produção nacional de cereais de Outono-Inverno foi das “mais baixas das últimas décadas”. Dados do INE revelam que, face a 2009, houve um decréscimo de um quinto na produção, quando no conjunto do ano passado a produção já tinha caído 23 por cento.
As previsões agrícolas de Julho, divulgadas hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), estimam que a campanha cerealífera em curso seja das mais baixas dos últimos tempos, consequência da “diminuição das áreas semeadas e das quebras de produtividades”. A contribuir para a diminuição das áreas plantadas estiveram as condições climatéricas, as fortes chuvas de Inverno foram as principais responsáveis.
Estas previsões de Julho podem já ser vistas como uma antevisão quanto a uma possível quebra na produção cerealífera nacional em 2010, que poderá ser um dos piores anos das duas últimas décadas.
No final do ano passado, os dados referentes à agricultura revelaram que 2009 foi também um ano mau, com uma queda de 23 por cento do volume de produção, face ao ano anterior. As condições do estado do tempo foram, também no ano passado, um dos principais motivos para as quebras registadas na produtividade.
A colheita deste ano “está praticamente concluída”, pelo que é já possível adiantar que vários foram os cereais a registar quebras na produtividade. O milho de regadio foi um deles, a superfície plantada este ano rondou os 88 mil hectares, extensão semelhante à de 2009, mas a mais baixa dos últimos 20 anos. A produção de batata de regadio deverá ter uma quebra de cinco por cento face a 2009, resultado do encharcamento observado em alguns terrenos. Cinco por cento é também o valor previsto para a descida na produção de tomate para a indústria, a ser colhido entre Setembro e Outubro.
O INE prevê ainda que a produção de árvores de fruto também venha a ser afectada. “As perspectivas para a fruticultura também não são animadoras, prevendo-se quebras de 30 por cento nos pomares de macieiras e pereiras e 15 por cento nos pessegueiros” revela o documento.
Apesar das quebras verificadas no período Outono-Inverno, as culturas de Primavera-Verão têm apresentado um “desenvolvimento vegetativo relativamente normal para época”, concluiu o INE.
Fonte: Público
As previsões agrícolas de Julho, divulgadas hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), estimam que a campanha cerealífera em curso seja das mais baixas dos últimos tempos, consequência da “diminuição das áreas semeadas e das quebras de produtividades”. A contribuir para a diminuição das áreas plantadas estiveram as condições climatéricas, as fortes chuvas de Inverno foram as principais responsáveis.
Estas previsões de Julho podem já ser vistas como uma antevisão quanto a uma possível quebra na produção cerealífera nacional em 2010, que poderá ser um dos piores anos das duas últimas décadas.
No final do ano passado, os dados referentes à agricultura revelaram que 2009 foi também um ano mau, com uma queda de 23 por cento do volume de produção, face ao ano anterior. As condições do estado do tempo foram, também no ano passado, um dos principais motivos para as quebras registadas na produtividade.
A colheita deste ano “está praticamente concluída”, pelo que é já possível adiantar que vários foram os cereais a registar quebras na produtividade. O milho de regadio foi um deles, a superfície plantada este ano rondou os 88 mil hectares, extensão semelhante à de 2009, mas a mais baixa dos últimos 20 anos. A produção de batata de regadio deverá ter uma quebra de cinco por cento face a 2009, resultado do encharcamento observado em alguns terrenos. Cinco por cento é também o valor previsto para a descida na produção de tomate para a indústria, a ser colhido entre Setembro e Outubro.
O INE prevê ainda que a produção de árvores de fruto também venha a ser afectada. “As perspectivas para a fruticultura também não são animadoras, prevendo-se quebras de 30 por cento nos pomares de macieiras e pereiras e 15 por cento nos pessegueiros” revela o documento.
Apesar das quebras verificadas no período Outono-Inverno, as culturas de Primavera-Verão têm apresentado um “desenvolvimento vegetativo relativamente normal para época”, concluiu o INE.
Fonte: Público