Super Braga na Champions
Triunfo sobre os andaluzes na segunda mão do “play-off” dá aos minhotos um apuramento inédito e histórico para a Liga dos Campeões.
Domingos Paciência tinha prometido que o Sporting de Braga não se iria envergonhar no Sanchéz Pizjuán. E que haveria golos. Pois o Sp. Braga não se envergonhou. No campo do Sevilha, uma das melhores equipas de Espanha, a formação minhota conseguiu um apuramento histórico e potencialmente muito lucrativo para a fase de grupos da Liga dos Campeões, com uma vitória por 4-3.
Perante o seu público, era o Sevilha quem tinha a obrigação de lutar pelo resultado e os primeiros minutos, tal como acontecera no jogo da primeira mão, foram da equipa andaluza. Mas foram poucos minutos, apenas cinco, para o Sp. Braga se organizar e mostrar o que vale.
O calor anestesiante da Andaluzia não colocou os minhotos a dormir. Antes pelo contrário, estavam bem despertos, atentos a tudo o que o Sevilha fazia. Aos primeiros avisos débeis de Fabiano, o Sp. Braga respondeu com segurança e velocidade. Minuto 31, Paulo César ganhou a bola no seu meio-campo e tem uma corrida “maradonesca”, fintou quatro jogadores do Sevilha e rematou à baliza. Palop defendeu com dificuldade, mas deixou a bola à mercê de Matheus que fez o primeiro da noite.
Se há golos que definem eliminatórias, este foi um deles e, com uma hora de jogo ainda pela frente, os minhotos já podiam começar a pensar na Champions. O que era um obstáculo pequeno, de repente transformou-se numa muralha intransponível para o Sevilha, que baixou a cabeça e abdicou da eliminatória. Agradeceu o Sp. Braga que, não querendo deixar Domingos passar por mentiroso (afinal ele tinha prometido muitos golos e espectáculo), chegou aos 2-0 (58’) por Lima, entrado poucos minutos antes.
O Sevilha resolveu, finalmente aparecer no jogo e reduziu para 2-1 (Fabiano, 61’) e até deu um pedacinho de ilusão aos seus adeptos quando Jesus Navas fez o 2-2 aos 84’. Mas, com a mesma rapidez, Lima desfez os poucos sonhos andaluzes, cabeceando para o 3-2, repetindo a dose já nos descontos. E o golo de Kanouté no último minuto apenas aliviou a humilhação andaluza.
Depois de eliminar o Celtic, um ex-campeão europeu, o Sp. Braga voltou a demonstrar méritos para estar entre os grandes da Europa do futebol. Quanto ao Sevilha, quarto classificado da liga espanhola na última época, viu voar boa parte do seu orçamento para a época, não vai ter reforços e, provavelmente, ainda vai vender Fabiano. Encaixou quatro golos pela segunda vez em poucos dias. Primeiro tinha sido o Barcelona, na Supertaça, sábado. Esta terça-feira, foi o Sp. Braga. Ambos vão estar na Liga dos Campeões.
Fonte: Público
Domingos Paciência tinha prometido que o Sporting de Braga não se iria envergonhar no Sanchéz Pizjuán. E que haveria golos. Pois o Sp. Braga não se envergonhou. No campo do Sevilha, uma das melhores equipas de Espanha, a formação minhota conseguiu um apuramento histórico e potencialmente muito lucrativo para a fase de grupos da Liga dos Campeões, com uma vitória por 4-3.
Perante o seu público, era o Sevilha quem tinha a obrigação de lutar pelo resultado e os primeiros minutos, tal como acontecera no jogo da primeira mão, foram da equipa andaluza. Mas foram poucos minutos, apenas cinco, para o Sp. Braga se organizar e mostrar o que vale.
O calor anestesiante da Andaluzia não colocou os minhotos a dormir. Antes pelo contrário, estavam bem despertos, atentos a tudo o que o Sevilha fazia. Aos primeiros avisos débeis de Fabiano, o Sp. Braga respondeu com segurança e velocidade. Minuto 31, Paulo César ganhou a bola no seu meio-campo e tem uma corrida “maradonesca”, fintou quatro jogadores do Sevilha e rematou à baliza. Palop defendeu com dificuldade, mas deixou a bola à mercê de Matheus que fez o primeiro da noite.
Se há golos que definem eliminatórias, este foi um deles e, com uma hora de jogo ainda pela frente, os minhotos já podiam começar a pensar na Champions. O que era um obstáculo pequeno, de repente transformou-se numa muralha intransponível para o Sevilha, que baixou a cabeça e abdicou da eliminatória. Agradeceu o Sp. Braga que, não querendo deixar Domingos passar por mentiroso (afinal ele tinha prometido muitos golos e espectáculo), chegou aos 2-0 (58’) por Lima, entrado poucos minutos antes.
O Sevilha resolveu, finalmente aparecer no jogo e reduziu para 2-1 (Fabiano, 61’) e até deu um pedacinho de ilusão aos seus adeptos quando Jesus Navas fez o 2-2 aos 84’. Mas, com a mesma rapidez, Lima desfez os poucos sonhos andaluzes, cabeceando para o 3-2, repetindo a dose já nos descontos. E o golo de Kanouté no último minuto apenas aliviou a humilhação andaluza.
Depois de eliminar o Celtic, um ex-campeão europeu, o Sp. Braga voltou a demonstrar méritos para estar entre os grandes da Europa do futebol. Quanto ao Sevilha, quarto classificado da liga espanhola na última época, viu voar boa parte do seu orçamento para a época, não vai ter reforços e, provavelmente, ainda vai vender Fabiano. Encaixou quatro golos pela segunda vez em poucos dias. Primeiro tinha sido o Barcelona, na Supertaça, sábado. Esta terça-feira, foi o Sp. Braga. Ambos vão estar na Liga dos Campeões.
Fonte: Público