Hugo Marçal: 6 anos e 2 meses de prisão efectiva
Hugo Marçal foi hoje condenado a seis anos e dois meses de prisão efectiva. O colectivo de juízes liderado por Ana Peres entendeu que ficaram provados dezenas de crimes no âmbito do processo Casa Pia, cuja leitura do acórdão está a acontecer hoje no Campus da Justiça.
Em relação ao advogado, que estava pronunciado por lenocínio (fomento à prostituição com fins lucrativos), o tribunal considerou provado que este providenciou uma casa em Elvas, pedida à arguida Gertrudes Nunes – entretanto absolvida. Hugo Marçal estava pronunciado por 23 crimes, 19 de lenocínio e quatro de abuso sexual.
O tribunal considerou como provados actos sexuais praticados por Carlos Silvino, Manuel Abrantes, Jorge Ritto e Carlos Cruz, Ferreira Diniz e Hugo Marçal com menores da Casa Pia. Os juízes deram também como provado que Gertrudes Nunes tinha conhecimento de que a sua casa de Elvas era utilizada para a prática dos abusos – num total de pelo menos 19 crimes.
Antes de a sessão ter recomeçado depois do intervalo para almoço e numa altura em que ainda não eram conhecidas as penas, Hugo Marçal afirmou que considerava já estar condenado, anunciando que vai recorrer de qualquer decisão do tribunal.
O arguido disse que “as provas não foram apreciadas de forma conveniente” e insistiu que não percebe como é que o colectivo de juízes chegou a estas conclusões. “Houve falta de rigor”, acusou, explicando que vai reunir com a sua advogada para “pensar numa estratégia de intervenção” e “lutar para que se descubra a verdade”.
O julgamento termina hoje após cinco anos e dez meses.
Fonte: Público
Em relação ao advogado, que estava pronunciado por lenocínio (fomento à prostituição com fins lucrativos), o tribunal considerou provado que este providenciou uma casa em Elvas, pedida à arguida Gertrudes Nunes – entretanto absolvida. Hugo Marçal estava pronunciado por 23 crimes, 19 de lenocínio e quatro de abuso sexual.
O tribunal considerou como provados actos sexuais praticados por Carlos Silvino, Manuel Abrantes, Jorge Ritto e Carlos Cruz, Ferreira Diniz e Hugo Marçal com menores da Casa Pia. Os juízes deram também como provado que Gertrudes Nunes tinha conhecimento de que a sua casa de Elvas era utilizada para a prática dos abusos – num total de pelo menos 19 crimes.
Antes de a sessão ter recomeçado depois do intervalo para almoço e numa altura em que ainda não eram conhecidas as penas, Hugo Marçal afirmou que considerava já estar condenado, anunciando que vai recorrer de qualquer decisão do tribunal.
O arguido disse que “as provas não foram apreciadas de forma conveniente” e insistiu que não percebe como é que o colectivo de juízes chegou a estas conclusões. “Houve falta de rigor”, acusou, explicando que vai reunir com a sua advogada para “pensar numa estratégia de intervenção” e “lutar para que se descubra a verdade”.
O julgamento termina hoje após cinco anos e dez meses.
Fonte: Público