U2: Amanhã estará tudo a postos
Efeito tecnológico ao ritmo do alinhamento da 360º Tour. Ecrã, de 4000 m2, pesa 54 toneladas.
Está o estádio em obras? Percorre--se o túnel para o relvado e surge a resposta: Na linha do horizonte, em Coimbra, eis que 120 camiões chegam de Bruxelas e seguem, daqui a dias, para a Austrália. Dentro do estádio, a azáfama é grande para o regresso dos famosos rapazes de Dublin. Estão quase a chegar os U2! E a estrutura, em forma de aranha, já mostra as suas patas articuladas...
Seis gruas, dezenas de empilhadores, centenas de pessoas já estão a um ritmo de vida quase cronometrado ao segundo. Amanhã, estará tudo pronto, assume Nuno Braancamp, da produtora Ritmos & Blues. Ontem, abriram-se as portas aos jornalistas para acompanharem a montagem de toda a logística. Depois de Rolling Stones (2003) e George Michael (2007), nada, ali, será como dantes, até a relva que resiste desde o campeonato europeu (2004) vai ser substituída. Quem vive nas redondezas do Estádio Cidade de Coimbra não perde pitada. Há muitos que fotografam, do lado de fora, para divulgar as imagens na Internet.
Voltemos, então, ao interior do estádio: Junto à bancada norte, cresce o cenário em estrutura de aço de 50 metros de altura (designado por Braancamp de foguetão) que poderá suportar 180 toneladas de material. O palco tem pontes rotativas. Mesmo para quem conhece as imagens vertiginosas desta digressão da banda liderada por Bono Vox, há um efeito tecnológico aguardado: ao ritmo do alinhamento musical, o momento em que este foguetão elevará, acima do limite físico do estádio, o ecrã (que pesa 54 toneladas e mais de um milhão de peças) que, assim, passará a ser visível do exterior do recinto desportivo. É o resultado de um complexo sistema hidráulico recriado em cada concerto dos U2.
A estrutura, com assinatura do designer Willie Williams e do arquitecto Mark Fisher, surge em forma de aranha, numa estrutura de 28 metros de altura feita num material idêntico aos dos bólides da Fórmula 1 (que reflecte, de forma especial, a luz e cor, sublinha a promotora portuguesa). E, como em todas as etapas da digressão mundial da banda irlandesa, as falsificações dos bilhetes são recorrentes. Para além dos bilhetes à venda em leilões da Internet que chegam a custar dez vezes o valor real, a burla com bilhetes falsos já está nas mão da Judiciária. Ontem, Nuno Braancamp disse desconhecer a existência de bilhetes falsos emitidos nestes últimos dias que antecedem os dois concertos de Coimbra.
"Descobri, ao princípio [2009] quando foram postos à venda, que existia um site que era falso", assumiu ontem Nuno Braancamp, acrescentando que nessa data comunicou esse facto aos responsáveis da digressão mundial. Com a especulação na revenda de bilhetes verdadeiros, Braancamp assumiu que foram instaurados processos judiciais e que dos cem bilhetes apreendidos, acima do valor facial, o dinheiro foi devolvido à Ritmos & Blues. A produtora depositou o dinheiro da venda original "à ordem do tribunal".
Ora, a grande maioria dos bilhetes foi vendida há um ano. Para quem está preocupado com a hipotética degradação do ingresso, nada a temer. Ao que o DN apurou, caso os torniquetes que dão acesso ao interior do estádio não façam a leitura do código de barras (por exemplo, devido a humidade), em tempo útil será comunicado o problema ao staff da sala de segurança. Caso a referência do código de barras esteja inserido no sistema informático, será de imediato permitido o acesso ao espaço do concerto. As portas abrem oficialmente às 17.30.
Aconselha-se o uso de transportes públicos. Até porque, este fim-de-semana, 26 ruas estarão condicionadas ao trânsito (ver caixa). Mas aos elementos da logística, produção e planeamento, aos milhares de espectadores, a todos, surgirá a pergunta: Será um dia bonito, o de cada concerto? As previsões indicam chuva... Um pormenor para quem, em 2009, ao relento, entrou na louca corrida aos bilhetes.
Fonte: DN
Está o estádio em obras? Percorre--se o túnel para o relvado e surge a resposta: Na linha do horizonte, em Coimbra, eis que 120 camiões chegam de Bruxelas e seguem, daqui a dias, para a Austrália. Dentro do estádio, a azáfama é grande para o regresso dos famosos rapazes de Dublin. Estão quase a chegar os U2! E a estrutura, em forma de aranha, já mostra as suas patas articuladas...
Seis gruas, dezenas de empilhadores, centenas de pessoas já estão a um ritmo de vida quase cronometrado ao segundo. Amanhã, estará tudo pronto, assume Nuno Braancamp, da produtora Ritmos & Blues. Ontem, abriram-se as portas aos jornalistas para acompanharem a montagem de toda a logística. Depois de Rolling Stones (2003) e George Michael (2007), nada, ali, será como dantes, até a relva que resiste desde o campeonato europeu (2004) vai ser substituída. Quem vive nas redondezas do Estádio Cidade de Coimbra não perde pitada. Há muitos que fotografam, do lado de fora, para divulgar as imagens na Internet.
Voltemos, então, ao interior do estádio: Junto à bancada norte, cresce o cenário em estrutura de aço de 50 metros de altura (designado por Braancamp de foguetão) que poderá suportar 180 toneladas de material. O palco tem pontes rotativas. Mesmo para quem conhece as imagens vertiginosas desta digressão da banda liderada por Bono Vox, há um efeito tecnológico aguardado: ao ritmo do alinhamento musical, o momento em que este foguetão elevará, acima do limite físico do estádio, o ecrã (que pesa 54 toneladas e mais de um milhão de peças) que, assim, passará a ser visível do exterior do recinto desportivo. É o resultado de um complexo sistema hidráulico recriado em cada concerto dos U2.
A estrutura, com assinatura do designer Willie Williams e do arquitecto Mark Fisher, surge em forma de aranha, numa estrutura de 28 metros de altura feita num material idêntico aos dos bólides da Fórmula 1 (que reflecte, de forma especial, a luz e cor, sublinha a promotora portuguesa). E, como em todas as etapas da digressão mundial da banda irlandesa, as falsificações dos bilhetes são recorrentes. Para além dos bilhetes à venda em leilões da Internet que chegam a custar dez vezes o valor real, a burla com bilhetes falsos já está nas mão da Judiciária. Ontem, Nuno Braancamp disse desconhecer a existência de bilhetes falsos emitidos nestes últimos dias que antecedem os dois concertos de Coimbra.
"Descobri, ao princípio [2009] quando foram postos à venda, que existia um site que era falso", assumiu ontem Nuno Braancamp, acrescentando que nessa data comunicou esse facto aos responsáveis da digressão mundial. Com a especulação na revenda de bilhetes verdadeiros, Braancamp assumiu que foram instaurados processos judiciais e que dos cem bilhetes apreendidos, acima do valor facial, o dinheiro foi devolvido à Ritmos & Blues. A produtora depositou o dinheiro da venda original "à ordem do tribunal".
Ora, a grande maioria dos bilhetes foi vendida há um ano. Para quem está preocupado com a hipotética degradação do ingresso, nada a temer. Ao que o DN apurou, caso os torniquetes que dão acesso ao interior do estádio não façam a leitura do código de barras (por exemplo, devido a humidade), em tempo útil será comunicado o problema ao staff da sala de segurança. Caso a referência do código de barras esteja inserido no sistema informático, será de imediato permitido o acesso ao espaço do concerto. As portas abrem oficialmente às 17.30.
Aconselha-se o uso de transportes públicos. Até porque, este fim-de-semana, 26 ruas estarão condicionadas ao trânsito (ver caixa). Mas aos elementos da logística, produção e planeamento, aos milhares de espectadores, a todos, surgirá a pergunta: Será um dia bonito, o de cada concerto? As previsões indicam chuva... Um pormenor para quem, em 2009, ao relento, entrou na louca corrida aos bilhetes.
Fonte: DN
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