A água da Lua não molha
O subsolo lunar tem água, mas também dióxido de carbono, amoníaco, sódio, prata e é mais húmido do que o Sahara.
Esta é a conclusão da missão Lunar Crating Observing and Sensing Satellite da NASA, realizada há cerca de um ano e agora tornada pública pela revista «Science». Esta missão custou cerca de 57 milhões de euros.
A publicação revela também que a água da Lua é bem diferente da nossa, pois nunca chega a ser líquida, ou seja, a água da Lua não molha.
Os cientistas depararam-se também com mais água do que estavam à espera. A quantidade de água encontrada, em 155 quilogramas de gelo e vapor, corresponde ao dobro das estimativas iniciais da NASA e alimenta a esperança de que a Lua guarde água suficiente nalgumas crateras para o abastecimento durante missões lunares.
«É uma quantidade de água significativa», declarou Anthony Colaprete, cientista-chefe da investigação, à «BBC», referindo-se à estimativa de que o solo lunar contenha cerca 5% de água.
«E está em forma de pedaços de gelo. É uma boa notícia porque a água gelada é um recurso muito mais amigável para se trabalhar. Não tem que ser muito aquecido», acrescentou.
Prata entre os muitos minerais
Esta missão que analisou o subsolo consistiu no embate da parte de uma nave contra a cratera lunar no Polo Sul da Lua há cerca de um ano. A operação registou os dados relativos aos materiais que resultaram desse impacto.
Os minerais agora conhecidos poderão ter surgido nas areias cinzentas da Lua por causa das muitas colisões de cometas, asteróides e meteoritos. Os cientistas acreditam que ao longo de milhares de milhões de anos essas colisões responsáveis por este enriquecimento lunar.
O material foi descoberto na cratera de 20 a 30 metros, cerca de um quarto de um campo de futebol, a uma temperatura abaixo de 187 graus.
Fonte: IOL
Esta é a conclusão da missão Lunar Crating Observing and Sensing Satellite da NASA, realizada há cerca de um ano e agora tornada pública pela revista «Science». Esta missão custou cerca de 57 milhões de euros.
A publicação revela também que a água da Lua é bem diferente da nossa, pois nunca chega a ser líquida, ou seja, a água da Lua não molha.
Os cientistas depararam-se também com mais água do que estavam à espera. A quantidade de água encontrada, em 155 quilogramas de gelo e vapor, corresponde ao dobro das estimativas iniciais da NASA e alimenta a esperança de que a Lua guarde água suficiente nalgumas crateras para o abastecimento durante missões lunares.
«É uma quantidade de água significativa», declarou Anthony Colaprete, cientista-chefe da investigação, à «BBC», referindo-se à estimativa de que o solo lunar contenha cerca 5% de água.
«E está em forma de pedaços de gelo. É uma boa notícia porque a água gelada é um recurso muito mais amigável para se trabalhar. Não tem que ser muito aquecido», acrescentou.
Prata entre os muitos minerais
Esta missão que analisou o subsolo consistiu no embate da parte de uma nave contra a cratera lunar no Polo Sul da Lua há cerca de um ano. A operação registou os dados relativos aos materiais que resultaram desse impacto.
Os minerais agora conhecidos poderão ter surgido nas areias cinzentas da Lua por causa das muitas colisões de cometas, asteróides e meteoritos. Os cientistas acreditam que ao longo de milhares de milhões de anos essas colisões responsáveis por este enriquecimento lunar.
O material foi descoberto na cratera de 20 a 30 metros, cerca de um quarto de um campo de futebol, a uma temperatura abaixo de 187 graus.
Fonte: IOL