Greve geral por sacrifícios iguais para todos
É difícil conciliar numa mesma acção sensibilidades sindicais tão diferentes como as da CGTP e da UGT. As medidas de austeridade conseguiram-no. No dia 24 de Novembro haverá greve geral.
A greve geral está marcada para 24 de Novembro. As direcções das duas centrais sindicais ainda vão redigir um pré-aviso comum, centrado na luta contra as medidas de austeridade e por um Orçamento do Estado (OE) que contemple uma justa repartição dos sacrifícios. Mas o Governo parece querer acelerar a aprovação do OE antes da paralisação geral.
Seguindo os sinais conhecidos, os secretários-gerais da CGTP e da UGT anunciaram ontem a intenção de realizar uma greve geral conjunta, a segunda desde a criação da UGT em 1978. A primeira foi em 1988 e travou o Governo maioritário de Cavaco Silva de mudar radicalmente a legislação laboral (ver texto).
Ontem, o anúncio foi antecedido de uma reunião de duas horas, na sede da UGT, entre as direcções das centrais. Foi o primeiro encontro das cúpulas e materializou várias iniciativas de aproximação entre estruturas sindicais.
João Proença afirmou ao PÚBLICO que a reunião correu bem e que houve uma identidade de posições quanto aos objectivos da greve. A reunião, como afirmou, serviu para fixar os seus objectivos, a concretizar no pré-aviso. Mas a conferência de imprensa que se seguiu traçou já o entendimento conseguido.
Mais em: Publico
A greve geral está marcada para 24 de Novembro. As direcções das duas centrais sindicais ainda vão redigir um pré-aviso comum, centrado na luta contra as medidas de austeridade e por um Orçamento do Estado (OE) que contemple uma justa repartição dos sacrifícios. Mas o Governo parece querer acelerar a aprovação do OE antes da paralisação geral.
Seguindo os sinais conhecidos, os secretários-gerais da CGTP e da UGT anunciaram ontem a intenção de realizar uma greve geral conjunta, a segunda desde a criação da UGT em 1978. A primeira foi em 1988 e travou o Governo maioritário de Cavaco Silva de mudar radicalmente a legislação laboral (ver texto).
Ontem, o anúncio foi antecedido de uma reunião de duas horas, na sede da UGT, entre as direcções das centrais. Foi o primeiro encontro das cúpulas e materializou várias iniciativas de aproximação entre estruturas sindicais.
João Proença afirmou ao PÚBLICO que a reunião correu bem e que houve uma identidade de posições quanto aos objectivos da greve. A reunião, como afirmou, serviu para fixar os seus objectivos, a concretizar no pré-aviso. Mas a conferência de imprensa que se seguiu traçou já o entendimento conseguido.
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