Patti Smith venceu National Book Award
Memórias de Mapplethorpe e Nova Iorque ganham na categoria de não ficção.
Foi quando trabalhava na livraria Scribner, em Manhattan, no final dos anos 60, que Patti Smith conheceu o artista Robert Mapplethorpe. Tornaram-se amantes (por algum tempo) e amigos (até à morte do fotógrafo, em 1989). Nessa altura, enquanto arrumava os livros nas estantes, Patti sonhava com o dia em que iria ser ela a escrever um livro.
Na noite de quarta-feira, a estrela do rock ganhou o National Book Award na categoria de não ficção com Just Kids, livro no qual evoca a sua relação com o fotógrafo Robert Mapplethorpe ("o artista da minha vida", é assim que lhe chama), na Nova Iorque boémia dos anos 60 e 70. A cantora, poeta e compositora, conhecida como a "avó do punk", já tem 63 anos, emocionou-se ao receber o prémio: "Por mais que avancemos tecnologicamente, por favor, não abandonem o livro", pediu aos 650 convidados para a cerimónia.
Se o prémio de Patti Smith era já previsível, na categoria de ficção houve uma surpresa com a atribuição do National Book Award a Jaimy Gordon por Lord of Misrule, elogiado pelo júri por ser "um romance memorável e linguisticamente rico". Gordon deixou para trás, por exemplo, Jonathan Franzen, finalista com o romance Freedom, um dos maiores best-sellers do ano. Na literatura infantil o prémio foi para Kathryn Erskine, com Mockinbird, e na poesia o vencedor foi Terrance Hayes, por Lighthead.
Os premiados receberam um cheque no valor de dez mil dólares (cerca de 7400 euros) e uma estátua em bronze - além do esperado aumento nas vendas das obras. Na cerimónia de entrega de um dos mais importantes prémios literários dos Estados Unidos, o escritor Tom Wolfe, de 79 anos, autor de livros emblemáticos como A Fogueira das Vaidades, recebeu uma distinção pela sua contribuição para a literatura americana.
Fonte: DN
Foi quando trabalhava na livraria Scribner, em Manhattan, no final dos anos 60, que Patti Smith conheceu o artista Robert Mapplethorpe. Tornaram-se amantes (por algum tempo) e amigos (até à morte do fotógrafo, em 1989). Nessa altura, enquanto arrumava os livros nas estantes, Patti sonhava com o dia em que iria ser ela a escrever um livro.
Na noite de quarta-feira, a estrela do rock ganhou o National Book Award na categoria de não ficção com Just Kids, livro no qual evoca a sua relação com o fotógrafo Robert Mapplethorpe ("o artista da minha vida", é assim que lhe chama), na Nova Iorque boémia dos anos 60 e 70. A cantora, poeta e compositora, conhecida como a "avó do punk", já tem 63 anos, emocionou-se ao receber o prémio: "Por mais que avancemos tecnologicamente, por favor, não abandonem o livro", pediu aos 650 convidados para a cerimónia.
Se o prémio de Patti Smith era já previsível, na categoria de ficção houve uma surpresa com a atribuição do National Book Award a Jaimy Gordon por Lord of Misrule, elogiado pelo júri por ser "um romance memorável e linguisticamente rico". Gordon deixou para trás, por exemplo, Jonathan Franzen, finalista com o romance Freedom, um dos maiores best-sellers do ano. Na literatura infantil o prémio foi para Kathryn Erskine, com Mockinbird, e na poesia o vencedor foi Terrance Hayes, por Lighthead.
Os premiados receberam um cheque no valor de dez mil dólares (cerca de 7400 euros) e uma estátua em bronze - além do esperado aumento nas vendas das obras. Na cerimónia de entrega de um dos mais importantes prémios literários dos Estados Unidos, o escritor Tom Wolfe, de 79 anos, autor de livros emblemáticos como A Fogueira das Vaidades, recebeu uma distinção pela sua contribuição para a literatura americana.
Fonte: DN