R2 irá para o espaço amanhã
Chama-se robonauta 2 (R2, em homenagem ao robot amigável de "Guerra das Estrelas") e, esta semana, vai tornar-se o primeiro robot humanóide a viajar para o espaço. O lançamento da nave espacial "Discovery", com o R2 a bordo, está marcado para amanhã, quinta-feira, à tarde.
Concebido como um protótipo pela NASA e pela General Motors, o R2 não foi originalmente programado para viajar até ao espaço. No entanto, a NASA ficou tão impressionada com o resultado final que abriu espaço para o robot embarcar na nave espacial "Discovery". O R2 será incorporado como membro permanente da tripulação e, para já, irá auxiliar a tripulação apenas em tarefas simples.
Mas a NASA tem planos muito mais ambiciosos. Futuras versões do robot deverão ser capazes de desenvolver qualquer trabalho, dentro e fora da estação. A NASA planeia também lançar, muito em breve, as primeiras unidades para a Lua.
A principal vantagem de um robot antropomórfico como o R2, relativamente aos robots com rodas, é o facto de poder usar as mesmas ferramentas e trabalhar no espaço do mesmo modo que um ser humano. Desta forma, elimina a necessidade de se desenvolverem ferramentas especializadas.
Fabricado em alumínio e fibra de carbono niquelado, o R2 mede um metro e pesa 150 quilogramas. Cada braço tem 81 centímetros de comprimento. Para já, o robot existe apenas da cintura para cima. As pernas ainda estão a ser trabalhadas.
O R2 possuiu quatro câmaras de luz, localizadas atrás da viseira, e uma câmara de infravermelhos na boca, de forma a ter percepção de profundidade. O cérebro está no estômago - os engenheiros afirma que não tinham outro sitio para o colocar. Ao todo, são 350 os sensores espalhados pelo corpo, o que permite ao R2 sentir até o toque de uma pena com a ponta dos dedos.
"Este projecto ilustra a promessa de uma futura geração de robôs, na Terra e no espaço, que seja capaz de acompanhar os seres humanos e auxiliá-los no seu trabalho ", afirmou John Olson, director do departamento de Sistemas para Exploração da NASA. "Esta potencial combinação entre seres humanos e robôs é o exemplo perfeito de um resultado maior que a soma das suas partes. E isso vai permitir-nos ir mais longe e alcançar mais conquistas do que provavelmente hoje se pode imaginar".
Fonte: JN
Concebido como um protótipo pela NASA e pela General Motors, o R2 não foi originalmente programado para viajar até ao espaço. No entanto, a NASA ficou tão impressionada com o resultado final que abriu espaço para o robot embarcar na nave espacial "Discovery". O R2 será incorporado como membro permanente da tripulação e, para já, irá auxiliar a tripulação apenas em tarefas simples.
Mas a NASA tem planos muito mais ambiciosos. Futuras versões do robot deverão ser capazes de desenvolver qualquer trabalho, dentro e fora da estação. A NASA planeia também lançar, muito em breve, as primeiras unidades para a Lua.
A principal vantagem de um robot antropomórfico como o R2, relativamente aos robots com rodas, é o facto de poder usar as mesmas ferramentas e trabalhar no espaço do mesmo modo que um ser humano. Desta forma, elimina a necessidade de se desenvolverem ferramentas especializadas.
Fabricado em alumínio e fibra de carbono niquelado, o R2 mede um metro e pesa 150 quilogramas. Cada braço tem 81 centímetros de comprimento. Para já, o robot existe apenas da cintura para cima. As pernas ainda estão a ser trabalhadas.
O R2 possuiu quatro câmaras de luz, localizadas atrás da viseira, e uma câmara de infravermelhos na boca, de forma a ter percepção de profundidade. O cérebro está no estômago - os engenheiros afirma que não tinham outro sitio para o colocar. Ao todo, são 350 os sensores espalhados pelo corpo, o que permite ao R2 sentir até o toque de uma pena com a ponta dos dedos.
"Este projecto ilustra a promessa de uma futura geração de robôs, na Terra e no espaço, que seja capaz de acompanhar os seres humanos e auxiliá-los no seu trabalho ", afirmou John Olson, director do departamento de Sistemas para Exploração da NASA. "Esta potencial combinação entre seres humanos e robôs é o exemplo perfeito de um resultado maior que a soma das suas partes. E isso vai permitir-nos ir mais longe e alcançar mais conquistas do que provavelmente hoje se pode imaginar".
Fonte: JN